Centro Municipal de Vacinação contra a Covid-19 atendeu mais de 7,6 mil pessoas na primeira semana

Mulher recebe dose da vacina contra a Covid-19 no centro montado pela Prefeitura de São Luís

O prefeito Eduardo Braide fez uma avaliação positiva da primeira semana de funcionamento do Centro Municipal de Vacinação contra a Covid-19. O atendimento no centro seguirá de segunda-feira à sábado, das 8h às 17h. Nas próximas segunda (25) e terça-feira (26), devem se vacinar os profissionais de saúde de 40 a 59 anos. A estrutura montada no pavilhão de eventos do Multicenter Sebrae bateu recordes de atendimento.

“Desde a terça-feira, dia 19, até a sexta-feira, dia 22, vacinamos 7.695 pessoas. Na sexta-feira tivemos um pico de quase três mil atendimentos. Isto demonstra a confiança da população na vacina e que nossa estratégia de centralizar o atendimento nesta primeira etapa deu os resultados esperados. Temos um centro de vacinação amplo, organizado, com atendimento rápido, seguro e sem aglomerações. Nossas equipes estão preparadas para dar continuidade a este trabalho, atendendo dentro dos critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, comemorou o prefeito Eduardo Braide.

O prefeito Eduardo Braide e o secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, conversam com uma das equipes responsáveis pela Imunização

A implantação do centro integra as estratégias do Plano Municipal de Vacinação elaborado pela gestão do prefeito Eduardo Braide para imunizar os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde por meio do Plano Nacional de Imunização.

Ruty Ferreira, que trabalha no Centro de Saúde Clodomir Pinheiro, no bairro Anjo da Guarda, área Itaqui-Bacanga, foi uma das vacinadas neste sábado. “O sentimento é um misto de preocupação, por se tratar de uma vacina nova, e tranquilidade, por estar mais perto de ficar totalmente imunizada”, comentou.

Novas doses de vacina

Doses da vacina contra o novo coronavírus foram aplicadas em profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19

Na próxima semana devem chegar novas doses de vacina para o atendimento de outros públicos. “Estamos aguardando a chegada na próxima semana de novas doses da Coronavac, além da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. Quando estas novas doses estiveram disponíveis, vamos dar seguimento ao Plano Municipal de Vacinação, atendendo os novos públicos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. E, se for necessário, vamos disponibilizar também novos locais de vacinação para garantir que a vacina chegue a todos aqueles que têm direito”, anunciou o prefeito Eduardo Braide.

O Centro Municipal de Vacinação foi aberto na terça-feira (19), às 14h. Inicialmente, foram vacinados profissionais que atuam na linha de frente do atendimento em saúde (urgência, emergência, UTIs e setores Covid nos hospitais). Na sexta-feira (22) e sábado (23) foi a vez dos profissionais da saúde com mais de 60 anos serem imunizados. Na segunda-feira (25) e terça-feira (26) serão vacinados os profissionais de saúde que tenham entre 40 e 59 anos.

Equipes de vacinação trabalham em ritmo intenso desde o primeiro dia de funcionamento do centro de imunização

Pessoas com deficiência em unidades de acolhimentos mantidas pela Prefeitura de São Luís também já foram vacinadas. Ao todo, 10 acolhidos na Residência Inclusiva, localizada no Olho d’Água, e três acolhidos na Casa de Acolhida Temporária (CAT), no Filipinho, receberam a primeira dose do imunizante na sexta-feira (22). Também foi finalizada a vacinação dos 142 idosos das sete instituições de longa permanência de São Luís.

O secretário Municipal de Saúde, Joel Nunes, ressaltou que todos aqueles que já receberam a primeira dose da vacina já estão com a segunda dose garantida. “Daqui 21 dias, que é o prazo estabelecido pelo fabricante da Coronavac, iremos aplicar a segunda dose da vacina em todos que estão vacinados. Estas doses estão armazenadas em local seguro e serão aplicadas com todo o controle necessário para garantir a imunização da nossa população”, explicou.

Dose da vacina contra o novo coronavírus é preparada para aplicação

O secretário também informou que não foram registradas reações adversas decorrentes da vacina. “Tanto no nosso setor pós-vacina quanto nas nossas unidades de saúde não tivemos relatos de reações adversas graves ou específicas decorrentes da Coronavac. Casos como dores de cabeça são comuns a todas as vacinas. É algo que pode acontecer. As pessoas podem ficar tranquilas e se vacinarem assim que forem convocadas para que possamos, de fato, vencer a pandemia em nossa cidade”, disse.

Covid-19: Comissão de Saúde da Assembleia pede à SES informações sobre distribuição de vacina

O deputado estadual Ciro Neto, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Maranhão, por meio de seu presidente, o deputado Ciro Neto (PP), solicitou ao secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, via ofício, encaminhado nessa sexta-feira (22), informações sobre como está sendo feita a distribuição das vacinas em todo o Estado, bem como sobre quais políticas foram implantadas pela Secretaria como forma de fiscalizar a aplicação dos imunizantes, de acordo com a ordem prioritária.

O parlamentar esclareceu o motivo do pedido à Secretaria de Estado da Saúde (SES). “Nós parlamentares, membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, somos amplamente capacitados, como farmacêuticos, médicos e pessoas com experiência em administração pública, o que nos habilita a agir como membros fiscalizadores, justamente para garantir que a vacina chegue, de fato, a quem mais precisa”.

Devido a publicações que circulam nas redes sociais, o parlamentar frisou que é importante que a Comissão de Saúde aja como mais um agente fiscalizador, para evitar casos de desvio de vacinas para pessoas que ainda não estão nos grupos prioritários.

“Em meio à pandemia, Flávio Dino quer gastar R$ 140 mil com flores”, diz deputado Wellington ao cobrar esclarecimentos do governador

O deputado estadual Wellington do Curso utilizou suas redes sociais, nessa sexta-feira (22), para denunciar mais um absurdo no Governo Flavio Dino. Trata-se da tentativa de compra de flores naturais através de licitação com a empresa R.V.N Serviços e Comércio LTDA, que será destinada à ornamentação da Casa Civil do Governo. O valor das flores ultrapassa R$ 140 mil e o termo de homologação da licitação foi publicado no Diário Oficial do Estado – DOE no dia 14 deste mês.

Segundo o parlamentar, esse é mais um absurdo cometido por Flávio Dino durante a pandemia. Wellington destacou que o governo deveria priorizar a utilização de recursos públicos para o tratamento de pacientes internados com COVID-19 nos hospitais públicos estaduais ao invés de gastar com flores para decoração.

Deputado Wellington manifestou repúdio ao gasto, que classifica como inútil

“Em meio à pandemia do novo coronavírus, Flávio Dino quer gastar mais de R$ 140 mil com flores para decorar a Casa Civil. Esse é mais um absurdo cometido pelo governo que, ao invés de gastar com coisas inúteis, deveria utilizar os recursos públicos para priorizar o tratamento dos maranhenses que estão lutando pela vida nos hospitais públicos estaduais, como a compra de medicações, por exemplo. Diferente da propaganda, a prioridade de Flávio Dino nunca foi a vida dos maranhenses. Seguiremos fiscalizando a aplicação dos recursos públicos e aguardamos esclarecimentos do governo diante de mais esse absurdo, a população merece explicações”, disse Wellington.

Maranhão começa 2021 com aumento de casos e de mortes por Covid-19, segundo Ministério da Saúde

Mortes por Covid-19 registraram alta no Maranhão nas primeiras semanas de 2021, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde

O Maranhão é um dos 12 estados que registram aumento do número de mortes por Covid-19, segundo o mais recente Boletim Epidemiológico sobre a doença, divulgado nessa sexta-feira pelo Ministério da Saúde. Ao apresentar alta da taxa de óbitos pela doença no período entre a primeira e a segunda Semana Epidemiológica de 2021, o estado governado pelo comunista Flávio Dino vai na contramão da tendência nacional, que é de estabilidade.

O novo Boletim Epidemiológico sobre a Covid-19 aponta tendência de estabilização com acréscimo de 5% no número de novos casos e queda de 3% no registro de óbitos pela doença. 

Além do Maranhão, o aumento do número de mortes por Covid-19 foi constatado no Piauí, São Paulo, Rondônia, Pernambuco, Alagoas, Pará, Sergipe, Amazonas, Minas Gerais, Tocantins e Roraima.

Comparativo

A Semana Epidemiológica (SE) 2 (10 a 16/1) encerrou com 379.061 novos casos registrados, enquanto na SE 1 (3 a 9/1) foram registrados 359.593 casos. Em relação aos óbitos, a SE 2 encerrou com 6.665 novos registros e a SE1, com 6.906 óbitos. 

O número de recuperados da Covid-19 no Brasil vem crescendo a cada semana, atingindo mais de 87% do total de casos já confirmados. O dado reflete o esforço do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento à pandemia. Ao final da SE 2 de 2021, o Brasil apresentava uma estimativa de 7.388.784 casos recuperados e 856.979 casos em acompanhamento. 

Entre os dias 10/01 e 16/01, o número de novos casos da doença foi de 161.637 no Sudeste, 66.724 no Nordeste, 77.454 no Sul, 32.740 no Centro-Oeste e 40.506 no Norte. O número de óbitos novos foi 3.586 no Sudeste, 865 no Nordeste, 425 no Centro-Oeste, 1.050 no Sul e 739 no Norte. 

O Boletim destaca ainda a redução, estabilização e incremento do registro de casos e óbitos novos de Covid-19 no Brasil, por estado, nesse período. Comparando a SE 2 com a semana anterior, quatro estados brasileiros apresentaram redução no registro de casos: Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e Mato Grosso do Sul. O aumento ocorreu em 17 estados e no Distrito Federal: São Paulo, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Amapá, Ceará, Piauí, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Tocantins, Goiás, Roraima, Bahia, Amazonas, Maranhão, Rondônia e Acre. A estabilização ocorreu em 5 estados do país: Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Alagoas. 

Em relação aos óbitos, oito estados e o DF apresentaram redução, enquanto 12 estados, entre eles o Maranhão, registraram aumento e seis apresentaram estabilização.

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