Braide bota ordem no Socorrão 2

O prefeito Eduardo Braide dialoga com profissionais de saúde do Socorrão 2 em visita ao hospital no dia 2 de janeiro, seu primeiro dia de exercício efetivo do cargo

Aconteceu no último dia 21, feriado de Tiradentes, segundo fonte do blog bem situada na área médica. Ao visitar, no período da noite, o Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão 2, na Cidade Operária, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), se deparou com o caos administrativo na unidade de saúde, que comprometia gravemente o atendimento aos pacientes, muitos em estado de agonia, em meio ao visível descaso.

Braide, que já havia visitado o Socorrão 2 logo no seu primeiro dia no exercício do cargo de prefeito da capital, em 2 de janeiro, não gostou nada do que viu ao retornar ao hospital. E ordenou medidas imediatas para restabelecer o funcionamento dos serviços.

Uma das situações que mais desagradou o prefeito foi a presença de apenas dois dos cerca de 10 médicos escalados para o plantão naquele turno. Sem esconder a irritação, cobrou explicação sobre a ausência dos demais plantonistas e mandou que fossem tomadas providências urgentes, sob pena de punição aos faltosos.

Arroz com soja

A alimentação servida a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais servidores, uma mistura de arroz e soja, também deixou Braide contrariado. A chateação do chefe do Executivo municipal foi tamanha que ele teria determinado a substituição sumária da empresa fornecedora de comida ao Socorrão 2.

Disposto a por ordem na casa, Braide, que havia chegado com seu staff ao Socorrão 2 por volta das 20h, só deixou o hospital à 1h da madrugada, depois de ver todas as suas ordens já devidamente encaminhadas, algumas em plena execução.

Isso é o que se pode chamar de choque de gestão.

Deputado Wellington pede apoio da bancada federal do Maranhão para aprovação da jornada de 30 horas para enfermagem

O deputado estadual Wellington do Curso encaminhou indicação para os deputados federais e senadores do Maranhão, solicitando que os parlamentares atuem no sentido de aprovar o Projeto de Lei 2564/2020 que institui o piso salarial nacional do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e fixa a jornada de 30h semanais para a categoria.

Em sua solicitação, o parlamentar destacou a urgência em reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais da enfermagem e corrigir a discrepância entre as remunerações pagas a esses profissionais que estão atuando na linha de frente contra a COVID-19 desde o início da pandemia.

“A luta pela valorização dos profissionais da saúde sempre foi pauta do nosso mandato, inclusive, a Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade o Projeto de Lei nº 85/202, de nossa autoria, que institui o dia estadual de valorização dos profissionais da saúde. Entre as nossas lutas, destacamos a instituição do piso salarial digno e jornada de 30 horas semanais para os profissionais da enfermagem. Essa é uma das lutas mais antigas e merecidas desses profissionais que sempre estiveram na linha de frente da saúde e têm atuado de forma incansável nesta pandemia. A fixação do piso salarial nacional e de uma jornada adequada de trabalho para os profissionais da enfermagem é urgente, basta comparar as remunerações pagas para outros profissionais da saúde e percebemos que a disparidade salarial é evidente. Diante disso, encaminhamos indicação à bancada federal do Maranhão solicitando que os nossos deputados federais e senadores votem pela aprovação do projeto de lei nº2564/2020 que fixa o piso salarial ético e jornada de 30 horas semanais aos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. A valorização profissional é melhor forma de demonstrar nosso apoio a esses trabalhadores que dedicam suas vidas para cuidar das pessoas, principalmente nesse momento tão difícil que estamos enfrentando”, disse Wellington.

Prefeitura de Caxias decreta luto oficial por sete dias pela morte de secretário municipal

Talmir Franklin Rosa Neto, que era irmão do prefeito Fábio Gentil e comandava a pasta de Finanças, Planejamento e Administração, não resistiu às complicações da Covid-19 durante período de internação

Talmir Rosa com o prefeito Fábio Gentil, que decretou luto oficial em Caxias em razão da morte do secretário e irmão mais velho

O prefeito de Caxias, Fábio Gentil, expediu decreto neste sábado (23) por meio do qual decretou luto oficial pelo período de sete dias em razão da morte do secretário municipal de Finanças, Planejamento e Administração, Talmir Franklin Rosa Neto. Irmão mais velho de Fábio Gentil, Talmir passou cerca de um mês internado em um hospital de Teresina, capital do Piauí, com sintomas graves da Covid-19, e na noite dessa sexta-feira (23) não resistiu às complicações causadas pela doença. Em 15 de junho do ano passado, o prefeito caxiense já havia perdido o pai, o deputado estadual Zé Gentil, 80 anos, também para o novo coronavírus.

No decreto assinado pelo prefeito contém a seguinte mensagem de pesar pela perda do secretário, que era bacharel em Administração de Empresas: “o prefeito municipal de Caxias (…) considerando a partida do secretário municipal de Finanças, Planejamento e Administração Talmir Franklin Rosa Neto, pelos seus inestimáveis trabalhos prestados aos caxienses no decorrer da sua vida como cidadão e servidor público. Considerando o sentimento de profunda desolação que se abate sobre cada uma das famílias enlutadas, tristeza compartilhada por todo o povo caxiense decreta luto oficial pelo período de 7 dias, em razão do seu falecimento”.

Talmir Franklin Rosa Neto, 54 anos, estava internado desde o mês passado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Teresina, capital do Piauí, com sintomas graves da Covid-19. Nas últimas semanas, precisou ser intubado devido ao agravamento do seu quadro clínico.

Corrente de fé

Desde que o irmão foi hospitalizado, Fábio Gentil passou a pedir publicamente, em seus perfis nas redes sociais, orações pelo restabelecimento da sua saúde. Os apelos do prefeito foram atendidos e formou-se uma corrente de fé pela cura de Talmir, que lamentavelmente não veio.

O secretário chegou a apresentar melhora, mas ontem, pouco depois das 22h, não resistiu às graves sequelas provocadas pelo novo coronavírus em seu sistema imunológico.

Além de bacharel em Administração de Empresas e secretário municipal de Finanças, Planejamento e Administração, Talmir Rosa foi diretor-geral da Policlínica e Maternidade Gentil Filho, em Caxias. A unidade de saúde leva o nome de outro irmão de Fábio Gentil, morto tragicamente, no final da década de 80, ainda no inicio da juventude.

O corpo do secretário foi sepultado no final da manhã deste sábado após um breve cortejo por ruas de Caxias.

Confira a homenagem da Prefeitura de Caxias ao agora saudoso Talmir Rosa:

Flávio Dino reage à entrevista de Bolsonaro a Sikêra Jr.

Jair Bolsonaro concede entrevista ao programa Alerta Especial, apresentado por Sikêra Jr., na TV A Crítica de Manaus

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) reagiu à entrevista concedida na última sexta-feira (23) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, na qual o chefe da nação repudiou a atitude das autoridades que enfrentam a pandemia com ações mais duras de distanciamento.

Bolsonaro voltou a criticar as medidas de restrição adotadas pelos governadores para conter o coronavírus e a defender o uso da cloroquina, remédio ineficaz contra a Covid-19.

Ao rebater Bolsonaro, Flávio Dino (PCdoB) voltou a se manifestar contra uma possível intervenção militar cogitada pelo presidente.

“Bolsonaro insiste em afrontar o Supremo, que já decidiu que as três esferas de governo podem e devem atuar contra o coronavírus. E também reitera essa absurda ameaça de intervenção militar contra os estados, que não na Constituição.”, retrucou o comunista.

A entrevista de Bolsonaro foi concedida ao programa Alerta Especial, da TV A Crítica, do Amazonas, apresentado por Sikêra Jr. “Se tivermos problemas, nós temos um plano de como entrar em campo. E eu tenho falado: eu sou o chefe supremo das Forças Armadas”, disse Bolsonaro.

Ele concluiu: “Se precisar, iremos às ruas, não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5.º da Constituição. E se eu decretar isso, vai ser cumprido esse decreto.”

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