Braide bota ordem no Socorrão 2

Aconteceu no último dia 21, feriado de Tiradentes, segundo fonte do blog bem situada na área médica. Ao visitar, no período da noite, o Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão 2, na Cidade Operária, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), se deparou com o caos administrativo na unidade de saúde, que comprometia gravemente o atendimento aos pacientes, muitos em estado de agonia, em meio ao visível descaso.
Braide, que já havia visitado o Socorrão 2 logo no seu primeiro dia no exercício do cargo de prefeito da capital, em 2 de janeiro, não gostou nada do que viu ao retornar ao hospital. E ordenou medidas imediatas para restabelecer o funcionamento dos serviços.
Uma das situações que mais desagradou o prefeito foi a presença de apenas dois dos cerca de 10 médicos escalados para o plantão naquele turno. Sem esconder a irritação, cobrou explicação sobre a ausência dos demais plantonistas e mandou que fossem tomadas providências urgentes, sob pena de punição aos faltosos.
Arroz com soja
A alimentação servida a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais servidores, uma mistura de arroz e soja, também deixou Braide contrariado. A chateação do chefe do Executivo municipal foi tamanha que ele teria determinado a substituição sumária da empresa fornecedora de comida ao Socorrão 2.
Disposto a por ordem na casa, Braide, que havia chegado com seu staff ao Socorrão 2 por volta das 20h, só deixou o hospital à 1h da madrugada, depois de ver todas as suas ordens já devidamente encaminhadas, algumas em plena execução.
Isso é o que se pode chamar de choque de gestão.
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