Transporte público coletivo: compromisso de quem?

Ônibus entregues recentemente para promover a renovação da frota do transporte público de São Luís: investigação alto e nenhum retorno

A atual instabilidade no Sistema de Transporte de Passageiros de São Luís tem duas raízes, ou duas vertentes: de um lado os trabalhadores, que reivindicam reajuste e salários pagos em dia, entre outros benefícios; e, do outro, empresários amargando dívidas em função dos altos investimentos “obrigatórios” feitos na frota, tarifas de transporte congeladas há mais de dois anos e aumento absurdo no preço dos combustíveis, em especial do diesel, neste ano de 2021.

São duas faces da mesma moeda, que, neste momento crucial, necessitam da sensibilidade e do poder de quem a maneja, daquele que, legalmente, é o detentor dos serviços públicos de transporte, essenciais, prestados à sociedade – neste caso, à comunidade ludovicense. Perceber os rumos de toda essa situação deve ser uma preocupação, já que estamos falando de um problema que atinge toda a população, ou, pelo menos, 70% dela diretamente.

Em várias cidades do Brasil e do mundo, o poder público vem assumindo a conta de parte dos investimentos em transporte público, seja por meio de subsídios às empresas que operam (por concessão) o sistema de transporte, ou, diretamente, com obras na infraestrutura e na aquisição de veículos e sistemas modernos de controle do tráfego. Afinal, o destino de alguns impostos pagos pelo cidadão comum deve, mesmo, ser esse.

Necessário é, portanto, na capital maranhense, a abertura, o mais rápido possível, de um diálogo sério e amplo sobre todas essas nuances que dizem respeito ao transporte público coletivo, e que são vitais para a manutenção da vida em sociedade: trabalho, estudo, lazer, e outras necessidades, de quem não tem veículo próprio para locomoção e depende dos ônibus que circulam pela cidade.

Bom é lembrar que, não muito longe, na capital vizinha do Maranhão, a demora em buscar esse diálogo e entendimento em prol da população causou uma das maiores crises que um sistema de transporte público pode experimentar. A coisa ficou tão séria em Teresina (PI), que após inúmeras paralisações (iniciadas em março de 2020), e uma CPI que durou 105 dias, a população ainda amarga o fardo de pagar por uma das tarifas de ônibus mais caras entre as capitais do Norte e do Nordeste – R$ 5,05.

E o problema por lá está longe de ter um desfecho. Desde as primeiras greves e paralisações em 2020, ‘o município não conta com qualquer ônibus circulando pelas ruas de forma regular, e o serviço de transporte coletivo é feito por vans e microônibus, sem fiscalização. A alternativa de transporte opera sem condições de higiene e foge de qualquer recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a proliferação do coronavírus.’

Informações oficiais do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) mostram que a quantidade de gratuidades aplicadas pelo Município é um dos principais fatores que causam o desequilíbrio de contas. O relatório, amplamente divulgado na imprensa, mostrou que 44% dos usuários de transporte público teresinenses são isentos de tarifas, o que faz com que a cidade deixe de arrecadar R$ 3 milhões por mês.

A situação não é diferente na capital maranhense, cujos índices de gratuidade beiram os 40%; o acúmulo de altas no preço dos combustíveis é um dos maiores da história do Brasil, em alguns casos com média acumulada de 60% de reajuste entre maio do ano passado e outubro deste ano; e, mesmo frente a uma crise gerada pela pandemia de Covid-19, não há aporte de recursos (da União, Estado ou Município) para minimizar todas essas perdas.

E a questão, aqui, não se trata de acabar com a gratuidade que, nos seus mais diversos casos, foi adquirida dentro de processos legitimados/legais. O que é premente, para o Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros de São Luís – que conta atualmente com cerca de 50% de sua frota climatizada e um sistema integrado de transporte que beneficia especialmente as camadas rurais e periféricas da cidade -, é ter todos os envolvidos do mesmo lado: trabalhadores, empresários e poder público na busca de soluções que coloquem, literalmente, a população novamente em ‘trilhos’ estáveis e seguros.

Prefeitura de Ribamar realiza mais de 90 cirurgias oftalmológicas neste fim de semana

Médico-cirurgião opera paciente para corrigir distúrbio oftalmológico

A Prefeitura de São José de Ribamar, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), vai realizar 98 cirurgias oftalmológicas no Hospital e Maternidade Municipal.

No sábado, 38 procedimentos de catarata e 14 de pterígio foram realizados. No domingo, 31 cirurgias de catarata e 15 de pterígio foram feitas.

Profissional de saúde examina visão de paciente para definir forma de realização da cirurgia

A ideia do mutirão é reduzir a fila de espera e garantir mais saúde para as pessoas de São José de Ribamar.

Com Maranhão na última posição em qualidade de vida, apoio político de Flávio Dino representa vantagem?

Flávio Dino anunciou que reverteria miséria no Maranhão, mas não cumpriu a promessa feita à multidão que prestigiou sua posse

Com o Maranhão ocupando a última posição no Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) no Brasil, divulgado semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pergunta torna-se inevitável: será que o apoio político do governador Flávio Dino (PSB) será mesmo vantajoso para aquele que for escolhido? Em meio à acirrada disputa pela preferência do Palácio dos Leões no pleito de 2022 e o desempenho trágico do estado justamente no quesito que Dino mais se propôs a melhorar, cabe perguntar se ele será mesmo um bom cabo eleitoral.

Os IPQV apontou o Maranhão com as maiores perdas de qualidade de vida (IPQV igual a 0,260) entre as 27 unidades da federação, uma posição vexatória, que escancara toda a incompetência e outros deméritos administrativos. Os dados jogam por terra, assim como tantas outras estatísticas oficiais já divulgadas, a promessa feita por Flávio Dino, na sacada do Palácio dos Leões, em 1º de janeiro de 2015, data de sua posse para o primeiro mandato de governador, de que ao fim da sua gestão nenhum município maranhense figuraria no ranking das cidades mais pobres do país.

Em vez de trazer a bonança, Flávio Dino fez exatamente o contrário, rebaixou ainda mais os indicadores econômicos e sociais do estado, empurrando para a miséria mais de 1,4 milhão de maranhenses, conforme atestou recentemente a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), outro levantamento do IBGE.

Desempenho socioeconômico pífio

Para piorar, o Maranhão também aparece na lanterna no Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS), também aferido pelo IBGE, e vinculado ao IPQV. O IDS incorpora a renda disponível familiar per capita (RDFPC) e as perdas de qualidade de vida a partir de seis dimensões (moradia; acesso aos serviços de utilidade pública; saúde e alimentação; educação; acesso aos serviços financeiros e padrão de vida; transporte e lazer). No período analisado pela POF 2017-2018, o IDS para o Brasil era de 6,201. O Distrito Federal (6,970) e São Paulo (6,869) tinham os maiores índices e Pará (5,099) e Maranhão (4,897), os menores.

Tantos indicadores negativos, que se refletem, principalmente, no dia a dia sofrido de 20% da população maranhense, faixa que sobrevive em condições de extrema pobreza, é duvidoso, quase um devaneio, imaginar que subir em qualquer palanque ao lado de Flávio Dino represente algum trunfo. O resultado eleitoral do candidato que associar sua imagem à do governador durante a campanha pode não ser o esperado, tamanho o desgaste popular do chefe do Executivo.

Salvo interesses ocultos, ter Flávio Dino como patrono de qualquer projeto político pode ser desastroso. As estatísticas oficiais escancaram o fracasso da administração pública estadual no Maranhão nos últimos sete anos. E, faltando praticamente cinco meses para o governador deixar o cargo para concorrer ao Senado, é improvável que ele consiga reverter os indicadores negativos.

É estranho, portanto, ver tanta cobiça pelo apoio palaciano e, por consequência, da máquina pública do Estado. Por isso mesmo, os órgãos de fiscalização e controle e as instituições policiais devem estar ainda mais atentos à próxima eleição e a todos os fatos e movimentações que a antecederem.

Maranhão registra taxa de óbitos quase 9% superior à média nacional na pandemia

Em relação à região Nordeste, o estado é o 1º colocado em aumento do número de mortes deade o início da crise da Covid-19, segundo as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas pelo IBGE

Variação anual de óbitos saltou de uma média de 1,8% ao ano para 14,9% no Brasil, influenciada pela Covid-19

O Maranhão é um dos estados com maior aumento do número de mortes durante a pandemia do novo coronavírus. A alta registrada no estado foi se 23,8%, quase 9% superior à média nacional, de 14,9%. Os dados integram as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas no último dia 18 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que trazem dados sobre nascimentos, óbitos e casamentos de mais de 7.900 cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais (RCPN) do país.

De acordo com o levantamento, o Maranhão apresenta a 6ª maior alta da média de mortes dentre as 27 unidades da federação, atrás apenas do Amazonas (31,9%), do Pará (27,9%), Mato Grosso (27%), Distrito Federal (26,6%) e Roraima (25,6%). Em relação aos nove estados da região Nordeste, é o primeiro colocado em aumento da taxa de óbitos na pandemia.

O ano de 2020, que marcou a chegada da Covid-19 no Brasil, teve cerca de 196 mil mortes a mais que o ano de 2019. A variação, de 14,9%, foi a maior desde 1984, segundo os registros civis em cartórios. Já os nascimentos e casamentos mantiveram a tendência de queda que vem sendo observada nos últimos anos, porém os matrimônios recuaram muito acima da média: 24,6%.

“A alta no número de óbitos observada entre 2019 e 2020 foi muito fora do comum quando vemos como foi esse movimento nos anos anteriores. Olhando desde 1984, mesmo que as séries mais antigas não sejam comparáveis com as atuais, pois o índice de sub-registro era muito alto, é possível observar que nunca antes tivemos uma variação acima de 7% de um ano para outro. Sendo que, em geral, o incremento ficava abaixo ou em torno de 3%. De 2010 a 2019, a média de variação foi de 1,8%”, analisa a gerente da pesquisa, Klívia Brayner.

O número de óbitos registrados no Brasil passou de 1.314.103 em 2019 para 1.510.068 em 2020, significando 195.965 mortes a mais no ano passado. Esses números incluem apenas os registros com informação de sexo e idade da pessoa falecida. Considerando o total de registros, os números são 1.317.292 (2019) e 1.513.575 (2020), com diferença de 196.283 entre os dois anos. De 2018 para 2019, essa variação foi de 2,6% (33,8 mil óbitos a mais).

Mais de 99% da variação dos óbitos em 2020 ocorreu nas mortes por causas naturais classificação que inclui os óbitos decorrentes de doenças, como a Covid-19.  E 75,8% na faixa de idade de 60 anos ou mais. Nessa classe etária, houve aumento de 16,3% (148,6 mil) nos óbitos em 2020, frente a uma variação de 4,5% no biênio anterior. Na faixa dos 15 aos 59 anos, a alta foi de 14,9% em 2020, frente a uma queda de 1,2% no biênio anterior. Já entre crianças e adolescentes de até 15 anos, por outro lado, houve uma grande redução de óbitos (-15,1%, contra -1,0% anterior).

“Houve um crescimento bastante relevante das mortes por causas naturais, o que é condizente com o cenário de uma epidemia. Por outro lado, o fato de as crianças e adolescentes terem ficado em casa parece ter reduzido expressivamente os óbitos até os 15 anos, talvez pela menor exposição a agentes patógenos em geral ou a riscos de causas externas”, comenta Brayner.

Além disso, o aumento no número de óbitos de 2019 para 2020 foi relativamente maior entre os homens (16,7%) do que entre as mulheres (12,7%).

“Os homens, em geral, têm uma taxa de mortalidade maior, principalmente na faixa dos 20 a 24 anos. Em 2020, por exemplo, um homem com essa idade tinha 2,1 vezes mais chances de morrer por causas naturais que uma mulher. Já se as causas forem externas, como homicídios ou acidentes, essa diferença chega a ser de 9,6 vezes. Com o avanço da idade, a sobremortalidade masculina diminui”, ressalta Brayner, acrescentando que esses índices não apresentaram variações significativas entre 2018 e 2019.

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Vereadores de Bequimão e Peri Mirim declaram apoio à pré-candidatura de Edivaldo ao Governo do Maranhão. Assista aos vídeos

Além da Baixada Ocidental Maranhense, Edivaldo também esteve em Maracacumé, Boa Vista do Gurupi, Centro Novo, Luís Domingues, Godofredo Viana e Cândido Mendes, onde reuniu apoios

Edivaldo recebe apoio de lideranças de Bequimão e Peri Mirim

Em ato político realizado neste sábado (27), em Bequimão, região da Baixada Ocidental Maranhense, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PSD), recebeu o apoio de diversas lideranças da cidade e de municípios do entorno à sua pré-candidatura ao governo do estado em 2022. Dentre essas, confirmaram adesão ao projeto do pessedista na corrida eleitoral por uma vaga ao Palácio dos Leões o vereador Chico Ferreira, que é ligado ao segmento do campo.

“Eu não tenho um motivo pra dizer que eu não vou lhe apoiar. Irei a campo porque eu confio nas suas palavras. Você é uma pessoa jovem e com idéias boas, além de humilde, humano, que transmite uma energia positiva. Por isso estou contigo, Edivaldo”, declarou o vereador Chico. Veja o vídeo.

Quem também esteve presente no evento em Bequimão e declarou apoio à pré-candidatura de Edivaldo ao governo foi o vereador de Peri Mirim e pré-candidato a prefeito do município, Dr. Charles, ao lado de uma comitiva de lideranças perimirienses.

“Desde o início eu acreditei em seu projeto político. Primeiro pelo seu histórico como prefeito de São Luís, que deixou o mandato com aprovação altíssima, e segundo pelos princípios que traz em seu coração e na sua vida”, afirmou o vereador. Assista ao vídeo:

Também prestigiaram o ato político em apoio à pré-candidatura de Edivaldo Holanda Junior na corrida pela sucessão estadual o presidente da Câmara Municipal de Bequimão, vereador Erivelton dos Santos, o Irmão Vetinho; o vereador Alan Fábio, mais conhecido entre os moradores como Sassá; o pré-candidato a prefeito em Bacurituba, Leonardo Mousinho; o vice-presidente do Partido Social Democrático (PSD) em Bequimão, Antonio José Soares ou Bel, ex-vereadores de Bequimão e de cidades próximas, profissionais liberais, presidentes de associações, líderes religiosos, entre outras lideranças.

“É motivo de muita alegria ser recebido por vocês e ter a oportunidade de dialogar com cada um. Em plena manhã de sábado, quando muitos poderiam estar com suas famílias, em outros afazeres ou em momento de lazer, optaram por estar aqui, debatendo política e discutindo os rumos do nosso estado. É uma honra tê-los aqui nos ajudando a compor um projeto que possa transformar e melhorar a vida da nossa população”, agradeceu Edivaldo.

Ainda em sua fala, Edivaldo reafirmou o seu compromisso de continuar percorrendo o Maranhão, como vem fazendo desde que lançou a sua pré-candidatura, conhecendo as realidades de cada região e construindo junto com a população o seu Plano de Governo para disputar a vaga ao Palácio dos Leões nas eleições no ano vem.

Região do Gurupi

Além da Baixada Ocidental Maranhense, Edivaldo também esteve em municípios do Alto Turi e Gurupi, reunindo apoios em Maracacumé, Boa Vista do Gurupi, Centro Novo, Luís Domingues, Godofredo Viana e Cândido Mendes.

Em Luís Domingues, foi recepcionado pelo grupo da Dra. Bia Meza, que foi candidata a prefeita. Forte liderança local, ela deve disputar novamente o pleito municipal.

“Ele (Edivaldo) é um homem de palavra, um cristão, um homem de respeito e que respeita o povo. A gente tem como exemplo o trabalho que ele fez em São Luís. Ele encontrou uma cidade sucateada, mas ele transformou em uma cidade que tem desenvolvimento”, destacou Bia.

Atos políticos de adesão à pré-candidatura do ex-prefeito de São Luís ao governo do estado também marcaram a passagem de Edivaldo Holanda Junior em Bequimão e Godofredo Viana, com centenas de lideranças reunidas.

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