Colégio Upaon-Açu aponta suposta manifestação racista nos Jogos Escolares Ludovicenses

Em postagem nas redes sociais, o Colégio Upaon-Açu, da rede particular de São Luís, anuncia estar cobrando esclarecimento da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (SEMDEL) e da Comissão Disciplinar e Pedagógica dos Jogos Escolares Ludovicenses(JEL’s 2023) sobre uma suposta manifestação racista da torcida durante uma partida da sua equipe de futsal contra o time do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), da categoria infanto masculino, no torneio, disputada no último domingo (21), no Ginásio Costa Rodrigues. A instituição afirma estar buscando a investigação do caso em respeito ao seu compromisso com a pauta racial.

De acordo com a direção do Upaon-Açu, os árbitros relataram na súmula do jogo que não ouviram quaisquer falas discriminatórias de ambas as torcidas. “De toda forma, aguardaremos a apuração dos fatos pela Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (SEMDEL) e pela Comissão Disciplinar e Pedagógica dos JEL’s para que os acontecimentos sejam esclarecidos”, registrou a escola.

A instituição destaca que não coaduna com quaisquer práticas discriminatórias ou quaisquer atos de racismo ou injuria racial e defende como fundamental o tratamento respeitoso entre jogadores e torcida, antes, durante e após os jogos escolares. “O espírito esportivo deve ser sempre norteador das atividades, sendo importante no desenvolvimento das nossas crianças e adolescentes, formando cidadãos da paz”, observa a escola.

Abaixo, a nota postada na conta oficial do Colégio Upaon-Açu que faz referência à suposta manifestação racista na competição esportiva estudantil realizada pela Prefeitura de São Luís e cobra o devido esclarecimento:

PRF resgata 6 vítimas e prende 3 suspeitos em operação contra exploração sexual de crianças e adolescentes no Maranhão

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou seis vítimas e prendeu três suspeitos ao intensificar, entre os dias 2 e 18 deste mês, o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no Maranhão, por meio da Operação Domiduca. A força-tarefa executou ações coordenadas voltadas ao resgate de vítimas de exploração sexual e em situações de vulnerabilidade infanto-juvenil.

A operação foi desenvolvida de forma integrada com a
Polícia Civil, Polícia Militar e o llCorpo de Bombeiros do
Maranhão e contou com o acompanhamento dos conselhos tutelares de cada área de atuação.

A ações de fiscalização aconteceram em pontos sensíveis situados às margens das rodovias federais, anteriormente identificados por meio do Projeto MAPEAR. Além do trabalho repressivo aos crimes que têm como vítimas crianças e adolescentes, a PRF atuou de forma preventiva, por meio de palestras e atividades educativas.

Os policiais conscientizaram motoristas, comerciantes e frequentadores de estabelecimentos comerciais sobre a importância da proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes, estimulando a participação social através de denúncias para o enfrentamento a esses crimes.

A Operação Domiduca está inserida dentro da Operação
Caminhos Seguros, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para o combate à exploração sexual infanto-juvenil.

Resultados da operação no Maranhão:

• 289 pontos fiscalizados
• 4.845 pessoas alcançadas
• 6 crianças e adolescentes resgatados
• 3 pessoas detidas
  

Operação Domiduca

O nome da operação faz referência à deusa Domiduca, que na mitologia romana protege as crianças no caminho de volta à casa dos pais.