Wellington ouviu atentamente os relatos dos aprovados e destacou a necessidade de nomeação dos guardas municipais para reforçar a segurança
O deputado estadual Wellington do Curso presidiu, na última sexta-feira (15), importante audiência pública com diversos aprovados no último concurso da Guarda Municipal realizado pela Prefeitura de São Luís. A audiência ocorreu na Assembleia Legislativa e contou com a presença do Secretário de Segurança com Cidadania de São Luís, Delegado Marcos José Moraes Afonso Júnior, os vereadores Álvaro Pires e Ribeiro Neto, além de dezenas de aprovados no último certame.
Na ocasião, Wellington ouviu atentamente os relatos dos aprovados e destacou a necessidade de nomeação dos guardas municipais para reforçar a segurança.
“Em audiência pública com representante da Prefeitura de São Luís, tratamos da nomeação dos 523 aprovados no último concurso da Guarda Municipal. Como encaminhamento, enviei indicação solicitando a retificação do item 6.1 Edital no 001/PMSL/2022 para prever 523 vagas para Cadastro de Reserva. Além disso, também solicitei a convocação de mais 160 classificados no certame ainda no último trimestre de 2023, com data de formatura para o primeiro trimestre de 2024. É necessário também a divulgação de um cronograma de convocação gradual de turmas compostas de 150 alunos por semestre. Essas medidas são urgentes para que possamos garantir um reforço no combate à criminalidade, isso também no âmbito municipal. Contem comigo!”, disse Wellington.
Viatura da Polícia Militar do Maranhão crivada de balas em confronto criminosos
Há seis meses que o governo do estado do Maranhão anunciou e empossou o novo Secretário de Segurança Pública onde, na ocasião da posse, asseverou que iria dá condições de trabalho ao empossado no sentido de reestruturar as Policias Militar, Civil e Corpo de Bombeiro.
Ocorre que as corporações acima, agonizam há mais oito anos com a total falta de efetivos (o desligamento dos servidores para afins de aposentadoria aumenta vertiginosamente a cada ano que se passa, sem as respectivas reposições), associado a grandes desestruturas físicas das instalações tanto das unidades policiais militares como em dezenas ou centenas de delegacias de policia civil em situações de penúrias com o agravante de imensa desmotivação funcional por absoluta falta de incentivos e reposições salariais que estão congelados há mais de oito anos, do também referido período de omissão da então governabilidade estadual.
São perceptíveis a legitimidade que gozam o atual chefe da pasta (Secretário de Segurança Pública), bem como os comandantes da Policia Militar, Corpo de Bombeiro e Polícia Civil, perante suas corporações. Porém, sem condições materiais para implementarem programas e políticas públicas de gestões voltadas para repararem as falências múltiplas dos citados órgãos que hoje gritam por socorro, em nada podem fazer, sem que o governo do estado assuma a condição política de governabilidade dando condições de trabalhos aos seus legitimados acima declinados. Ou seja, é preciso haver uma sintonia entre a vontade política governamental com as necessidades técnicas afins. Sem isso, só manchetes jornalísticas que não refletem a realidade periclitante por que passam as forças policiais maranhenses.
Sem dúvida, os governantes, de costumes, apresentam, nos inícios de governo, sempre os mesmos discursos que faltam recursos para que possam decolar ou tirar do abismo algumas pastas governamentais. Contudo, não é isso que se ler, ver ou se ouve com anúncios de obras faraônicas ou sem muita serventia social, salvo para projeção política pessoal ou grupal com futuro legado no cotidiano midiático no estado de território eleitoral.
As entidades de classes funcionais inerentes às corporações policiais acima parecem que acordaram diante dos clamores de seus associados, notadamente na busca de reparação salarial e condições físicas de trabalho e, sobretudo, a imediata reposição de efetivos, já que o vazio se instalou nas unidades policiais nos quatros cantos do estado do Maranhão com a grande possiblidade de se fechar unidades de prestação de serviços públicos nas espécies, por inexistência absoluta de servidores para tal.
No fundo, ainda que recentemente o Ministro da Justiça anunciara investimentos financeiros destinados à Segurança Pública para todas as unidades da federação, e o Maranhão não ficará de fora, sabe-se que isso demanda muito tempo e atenderá apenas alguns pontos das crateras por que se encontram as corporações que compõem o Sistema de Segurança Pública do nosso estado, já que outros inevitáveis e imprescindíveis investimentos, precisam sair dos cofres do próprio erário estadual.
Assim, que o governo em curso, na pessoa do governador Carlos Brandão, estudee pratique urgentemente medidas de correção fundamental para que resgate suas corporações diante da falência múltipla da Segurança Pública do estado ante à profecia confirmada e alhures já denunciado tal descaso, a fim de, resgatando a autoestima funcional em várias acepções, possa dar à sociedade maranhense, um serviço público de segurança de qualidade e quantidade suficiente para que a pasta mor (SSP), volte a ser destaque de forma verdadeira tanto no cenário nacional como local, conforme períodos de “ouros” pretéritos vivenciados em tempos anteriores ao dois mandatos da governabilidade passada, como inserção em prioridade governamental na atual gestão, sobretudo. O que, ainda há grande esperança que o mencionado governante assim proceda. Oxalá lhe dê sabedoria para assim desprofetizar o contexto rumo a reversão de quadro, amèm!!
Sebastiao Uchoa, advogado do Escritório Uchoa & Coqueira Advocacia, Delegado de Polícia Civil Aposentado.
Policial penal faz manobra de emergência para salvar a vida do bebê, enquanto a mãe acompanha, desesperada
Um episódio inesperado que acabou se tornando um ato de heroísmo aconteceu na tarde deste sábado (16), em frente à Unidade Prisional de Paço do Lumiar. Policiais penais de plantão no presídio salvaram a vida de um bebê que chegou ao local nos braços da mãe, em grave crise de asfixia por engasgo com leite materno.
Aproximadamente, por volta, das 15h, a equipe de segurança, como de rotina, estava trabalhando no presídio e, no momento em realizava rondas externas, foi surpreendida por um veículo, que estacionou de forma brusca para buscar socorro a uma mãe que estava com seu filho recém-nascido em estado crítico de saúde. A mulher saiu do carro correndo, extremamente desesperada, com seu bebê sem apresentar sinais de vida aparente.
Ela explicou que a criança se engasgou durante a amamentação, o que a levou a procurar socorro às pressas. Em meio ao total descontrole emocional da mãe, um dos policiais penais utilizou uma manobra conhecida por Heimilich e após alguns segundos a criança voltou a apresentar sinais vitais, expelindo leite materno pelo nariz e boca.
Estabilizada a situação , a mulher foi orientada a procurar um posto de saúde para atendimento necessário e específico.
A equipe responsável pelo ato heróico tinha como integrantes os inspetores de Polícia Penal Marco Aurélio, Herbert Klaus e Ofélia.
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