TJMA mantém prisão preventiva ao julgar apelação de Lucas Porto, assassino confesso de Mariana Costa

A 2ª Câmara Criminal rejeitou preliminares de nulidade e em parcial acordo com o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, reduziu pena de 39 anos para 34 anos e 8 meses de reclusão

A 2ª Câmara Criminal do TJMA rejeitou, por unanimidade, as preliminares de nulidade apresentadas pela defesa de Lucas Porto no julgamento de apelação criminal do réu

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) manteve a prisão preventiva de Lucas Leite Ribeiro Porto, condenado pela morte da publicitária Mariana Costa, em 13 de novembro de 2016, para o acautelamento da ordem pública, em sessão nesta quinta-feira (5/10). Por unanimidade, no julgamento de apelação criminal do réu, o órgão rejeitou as preliminares de nulidade apresentadas pela defesa e, no mérito, em parcial acordo com o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, reduziu a pena de condenação do júri popular, de 39 anos para 34 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.

A sentença fixada após julgamento pela 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, entre junho e julho de 2021, havia condenado o réu a 30 anos por homicídio com quatro qualificadoras – feminicídio, asfixia, impossibilidade de defesa e ocultação de provas – e mais 9 anos por estupro. A vítima foi encontrada morta no apartamento que morava, no bairro Turu, em São Luís.

Ao redimensionar a pena do crime de homicídio qualificado, o relator da apelação, desembargador José Luiz Almeida, fixou pena-base de 21 anos de reclusão, manteve as circunstâncias agravantes, mas reconheceu em favor do acusado a circunstância atenuante da confissão espontânea, reduzindo a pena para um total de 28 anos de reclusão.

Em relação ao crime de estupro, fixou pena-base de 8 anos de reclusão e, na etapa da dosimetria, pelos mesmos fundamentos da situação anterior, da confissão espontânea, atenuou a pena em um sexto, resultando numa pena de 6 anos e 8 meses de reclusão. Somadas, as penas totalizaram 34 anos e 8 meses de reclusão.

APELAÇÃO

A apelação criminal foi ajuizada pela defesa de Lucas Porto, inconformado com a sentença da 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, que o condenou a 39 anos de reclusão, sem direito de recorrer em liberdade.

A defesa levantou preliminares em que alega ilegalidade no segundo interrogatório realizado com o réu; quebra da cadeia de custódia de provas em razão de perda dos DVD’s do circuito de monitoramento do prédio onde ocorreu o crime, ausência de laudo cadavérico com registro das fotos da vítima, aparelho celular do apelante, que continuou sendo utilizado mesmo após sua apreensão, manipulação nas imagens, obstrução de realização de perícia no aparelho de telefone celular da vítima, dispensa indevida dos peritos em plenário pelo juiz, não realização da perícia acústica no 10º andar do edifício Garvey Park, manifestações pela condenação do réu em plenário (ofensa à imparcialidade dos jurados), manifestação do juiz acerca da não inocência do réu; ilicitude de provas obtidas mediante violação da cláusula da inviolabilidade domiciliar.

No mérito, alega que a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, requerendo a cassação do veredito popular. De forma alternativa, pediu redução da pena.

Nas contrarrazões, o Ministério Público requereu a rejeição das preliminares e, no mérito, que fosse negado o pedido feito em apelo, mantendo-se na íntegra o veredito condenatório.

Já o assistente de acusação Marcos Renato Ribeiro Serra Pinto (viúvo da vítima) reiterou a rejeição das preliminares constantes nas contrarrazões recursais do Ministério Público e, no mérito, pediu negativa ao apelo.

Em parecer, a procuradora de Justiça Regina Lúcia de Almeida Rocha manifestou-se de forma desfavorável ao recurso.

Também atuou no julgamento nesta quinta-feira (5/10) o procurador de Justiça Joaquim Lobato.

PRELIMINARES

De forma fundamentada, o relator rejeitou todas as preliminares de nulidade apresentadas, tendo sido acompanhado pelos desembargadores Ronaldo Maciel e Vicente de Paula. Quanto ao pedido de anulação do segundo interrogatório, disse que o réu foi ouvido de forma voluntária, a pedido dos advogados do próprio acusado, que estavam presentes ao ato para assisti-lo, sendo-lhe assegurado, portanto, todas as garantias legais, dentre outros argumentos.

Quanto à alegada quebra da cadeia de custódia de provas, o relator disse que como não havia, à época dos fatos, disposição normativa sobre a cadeia de custódia de provas, é insubsistente a alegação da defesa, de suposta inobservância de procedimentos para conservação de vestígios da infração.

Da alegada quebra da cadeia de custódia dos DVR’s do CFTV do Edifício Garvey Park, local do crime, destacou que foi demonstrado que um dos DVR’s do Condomínio Garvey Park foi devidamente submetido à avaliação pericial; embora inviabilizada a perícia em relação ao outro aparelho, a prova técnica revelou-se, ao fim e ao cabo, prescindível, pois o fato que se almejava demonstrar (acusado falando ao celular após ter descido as escadas), foi suprido pela prova  testemunhal.

Quanto à ausência de fotografias do corpo da vítima no laudo cadavérico, concluiu que a ausência de fotos do cadáver da vítima instruindo o laudo pericial não enseja o reconhecimento de defeito no processo.

Da alegada continuidade de utilização do aparelho celular do apelante após sua apreensão, também concluiu não haver problemas nas perícias realizadas no telefone.

Sobre a suposta manipulação das imagens de equipamento o DVR, com ausência de gravação na íntegra, entendeu que, se o exame da integralidade das imagens dos DVRs era uma diligência imprescindível para a defesa, deveria tê-la requerido oportunamente, na resposta à acusação, pois, nessa época (13/12/2016), é provável que os aparelhos de DVR ainda estivessem disponíveis no condomínio.

Sobre a alegada obstrução na realização de perícia no telefone celular da vítima, lembrou que o fato foi devidamente analisado pelo TJMA e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O desembargador também rejeitou as demais preliminares de forma fundamentada.

VOTO

Em seu voto, o desembargador relator, José Luiz Almeida, ressaltou que a respeito da tese de que réu e vítima mantinham relação extraconjugal, “vale destacar que a suposta relação afetiva espúria entre o acusado e a ofendida nunca fora sequer ventilada no início da persecução”.
 
José Luiz Almeida destacou que, com efeito, “as teses de defesa estavam circunscritas às supostas máculas processuais, ausência de indícios suficientes de autoria e, ainda, inimputabilidade do réu, alegada somente ao final da instrução do sumário da culpa, em 18/05/2017”.

Somente depois de confirmada a higidez mental do apelante, após a conclusão do respectivo incidente, é que a defesa, passou a sustentar a existência de uma suposta relação extraconjugal entre o réu e a vítima. “Destarte, não se pode conferir o mínimo de credibilidade, sem nenhum indício correspondente, a uma especulação desse jaez, que, em última análise, presta-se, apenas, para macular a imagem da ofendida”, pontuou.

Durante a sessão, o presidente da 2ª Câmara Criminal, desembargador Ronaldo Maciel, ressaltou que “não há como negar que a tese acusatória acolhida pelo Conselho de Sentença encontra, sim, respaldo no acervo probatório indagado, não logrando a defesa indicar nenhuma prova nos autos que revelasse manifesto equívoco no julgamento. Assim, a opção dos jurados por uma das versões apresentadas em Plenário, no caso, a da acusação, em detrimento do interesse do apelante não autoriza a cassação do veredicto”.  

Assim, a 2ª Câmara Criminal, por unanimidade, nos termos do voto do desembargador relator, José Luiz Almeida, afastou as preliminares de nulidade processual e, no mérito, em parcial acordo com a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), deu parcial provimento ao recurso, apenas para redimensionar a pena para 34 anos e 8 meses de reclusão, mantendo regime fechado e a prisão do acusado ora apelante.

Também seguiram o voto do relator os desembargadores Francisco Ronaldo Maciel (presidente) e Vicente de Paula Gomes.

ENTENDA O CASO

A publicitária Mariana Costa foi encontrada morta em seu apartamento, no bairro Turu, em 13 de novembro de 2016.

Lucas Leite Ribeiro Porto (cunhado da vítima à época) foi condenado a 39 anos de reclusão por homicídio e estupro da vítima. Ele cumpre pena em regime fechado na Penitenciária de Pedrinhas, onde já está preso desde a época do crime.

Ele foi condenado pelos crimes de estupro e homicídio qualificado por asfixia mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, objetivando ocultar o crime de estupro e feminicídio.

O julgamento ocorreu no período de 30 de junho de 2021 a 5 de julho de 2021, no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís. A sessão de julgamento foi presidida à época pelo juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior, titular da  4ª Vara do Tribunal do Júri.

Inconformada com a decisão, a defesa de Lucas Leite Porto ingressou com Apelação Criminal, numa tentativa de anular a sentença do Tribunal do Júri de 2021, apresentando várias preliminares ao caso. Inicialmente, o julgamento do recurso foi agendado para o dia 20 de julho de 2023.

A defesa requereu a oitiva do apelante, antes do julgamento do recurso. O pleito foi parcialmente acolhido em 12 de julho de 2023, mediante oitiva informal do réu, porém, no mesmo dia, o relator do caso, desembargador José Luiz Almeida reconsiderou a deliberação, pelo fato de Lucas Porto ter gravado um vídeo e divulgado no Youtube. A defesa também ingressou com Agravos Regimentais, indeferidos pelo relator.

Por decisão do desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, relator do processo, houve adiamento da primeira data do julgamento do recurso para o dia 31 de agosto.

Em decisão monocrática do ministro Messod Azulay Neto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o julgamento do recurso pela 2ª Câmara Criminal do TJMA, marcado para o dia 31 de agosto.

No dia 5 de setembro, a 5ª Turma do STJ negou, por unanimidade, o Habeas Corpus impetrado pela equipe de defesa de Lucas Porto, por crime praticado contra a publicitária Mariana Costa em 2016, em São Luís (MA), e autorizou que o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) julgasse o recurso de apelação.

Avança entrega de cartões de transporte aos servidores municipais de São Luís no Parque do Bom Menino

Maria José Machado, coordenadora do setor Comercial do SET, detalhou o processo de entrega dos cartões de gratuidade

Dos 12 mil servidores públicos municipais de São Luís que são usuários do transporte público, mais de 3 mil já passaram pelo Parque do Bom Menino, localizado no Centro, com o objetivo de receber o cartão de transporte do novo Sistema de Bilhetagem Eletrônica de São Luís, que já está em funcionamento. A entrega é para aqueles que estão vinculados a qualquer órgão ou secretaria municipal no horário das 7h às 17h e na sexta-feira, das 7h às 16h.

Graças ao empenho do SET e da Prefeitura de São Luís, o prazo foi prorrogado até o dia 31 deste mês. Para receber, o beneficiário titular deve comparecer pessoalmente e apresentar documento com foto e CPF.

O servidor que não comparecer ou perder a data agendada, poderá receber o novo cartão posteriormente, na sede do próprio SET, informa Maria José Machado, Coordenadora do setor Comercial do SET. “É importante que os servidores compareçam antes que o sistema novo esteja completamente integrado, o que deve ocorrer em outubro”, afirmou.

IMPORTANTE DESTACAR!

Os usuários do transporte urbano e semiurbano da grande Ilha não serão onerados de qualquer forma em relação ao novo sistema. Inclusive, será totalmente gratuito para o usuário o acesso ao novo modelo de cartão de transporte. De forma programada, está sendo efetuada a troca de todos os cartões do Sistema de Transporte utilizados nos coletivos – o que inclui os benefícios de gratuidades, os cartões de meia passagem e os cartões Vale Transporte. Enquanto isso acontece, será possível utilizar o cartão antigo. Depois que o novo sistema for completamente integralizado, o que deve acontecer no próximo dia 15, só passarão a valer os novos cartões.

Com a implantação do novo sistema, o usuário de transporte terá maior conforto, segurança e novos meios para o pagamento da passagem. Contudo, o pagamento em dinheiro continuará normalmente até que todo o processo de migração do antigo para o novo Sistema de Bilhetagem seja consolidado e esteja em pleno funcionamento, o que deve ocorrer num prazo de seis meses.

O pagamento por PIX será mais uma das opções de aquisição de créditos que o novo Sistema de Bilhetagem trará para São Luís e toda a região metropolitana. Para mais informações envie mensagens pelo e-mail [email protected] ou acesse o site www.bilhetagemslz.com.br.

Deputado Wellington solicita retirada de Projeto de Lei do Governo que prejudica militares e bombeiros

Wellington pontuou que q proposta modifica o cálculo do provento para inatividade em relação a gratificação pelo exercício de comando ou de chefia, ao invés de ser o valor integral passaria a ser de 1/60 do valor para cada mês

O deputado estadual Wellington do Curso utilizou as redes sociais para fazer referência ao Projeto de Lei n° 472/2023, de autoria do Poder Executivo. Trata-se de uma proposição que altera o art. 9° da Lei Estadual n° 8.591/2007 que dispõe sobre a fixação de subsídio para os membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão.

De acordo com o deputado Wellington, a proposta modifica o cálculo do provento para inatividade em relação a gratificação pelo exercício de comando ou de chefia, ao invés de ser o valor integral passaria a ser de 1/60 do valor para cada mês.

“Solicitei ao Governo do Estado a retirada do Projeto de Lei n° 472/2023, que modifica o cálculo de proventos para a inatividade. Se a proposta do Executivo for votada e aprovada, teremos o prejuízo a centenas de militares, além de uma demora ainda maior para que haja as promoções. Portanto, essa proposição viola dispositivos legais e prejudica a categoria, razão pela qual solicitei ao Governo a retirada desse projeto. Militares, estou atento e seguirei à disposição e todos vocês!”, afirmou o deputado Wellington.

Clique aqui e assista ao vídeo.

“Vai resgatar a história do Reviver”, diz Chaguinhas sobre requalificação do Complexo Trapiche Santo Ângelo

Em discurso na Câmara, parlamentar destacou projeto de revitalização que está sendo desenvolvido pela Prefeitura de São Luís

Chaguinha destacou que a importante iniciativa vem sendo desenvolvida pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais (Semispe)

O vereador Francisco Chaguinhas (Podemos) usou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na manhã desta quarta-feira (04), para falar sobre o projeto de requalificação do Complexo Trapiche Santo Ângelo. O espaço, localizado na Praia Grande, é um conjunto edificado numa área de quase 20.000 m², composto por cinco galpões e duas chaminés, além de áreas livres.

Em seu discurso, o parlamentar destacou que a importante iniciativa vem sendo desenvolvida pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais (Semispe), em parceria com a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph). Ele informou ainda que após a revitalização, o local vai abrigar órgãos da gestão municipal.

“O 1º e 2º galpão serão sede de seis órgãos da administração pública municipal. O 3º galpão será destinado a atividades educacionais, o 4º galpão será um centro de convivência e inovação, e o 5º galpão será um espaço multiuso para oficinas, dança, judô e programação cultural e científica. Estima-se que o público visitante do local atinja uma média de 30 mil pessoas por ano”, afirmou Chaguinhas.

De acordo com o vereador, o investimento para requalificação do espaço totaliza o montante de R$ 48,5 milhões, dos quais R$ 33 milhões são oriundos de apoio financeiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 5,5 milhões são resultantes de patrocínio do Instituto Cultural Vale e R$ 10 milhões foram investidos pela Prefeitura de São Luís.

“Essa obra vai resgatar a história do Reviver, a cultura dos nossos antepassados, a comercialização e a prestação de serviço. Nós precisamos revitalizar o Projeto Reviver. O prefeito de São Luís está fazendo a parte dele, cabe à Câmara de Vereadores também dar a sua contribuição”, concluiu.

Confira imagens do projeto:

Aeroporto de São Luís arrecada mais de 180 itens de higiene pessoal para a APAE

Ao todo, foram arrecadados 184 itens de higiene pessoal, incluindo 36 tubos de creme dental, 22 escovas de dente, lenços umedecidos, cotonetes e outros

São Luís, 5 de outubro de 2023 A Campanha da Gentileza, coordenada pelo Aeroporto de São Luís, conseguiu arrecadar um número significativo de itens de higiene pessoal, que serão direcionados para a APAE. As doações foram feitas por passageiros e funcionários do aeroporto ao longo do mês de setembro.

Ao todo, foram arrecadados 184 itens de higiene pessoal. Entre esses itens, destacam-se 36 tubos de creme dental, 22 escovas de dente, 2 pacotes de lenços umedecidos, 35 caixas de cotonetes, 18 pacotes de algodão, 1 creme hidratante para a pele, 17 pacotes de absorventes, 20 aparelhos de depilação, 27 sabonetes em barra, 3 desodorantes, 1 pacote de fraldas descartáveis e 2 pacotes de papel higiênico contendo 16 rolos.

Colaboradoras do Aeroporto de São Luís envolvidas na Campanha da Gentileza, em favor da APAE

A Campanha da Gentileza é exemplo de como a união de esforços pode fazer a diferença e reflete o espírito de colaboração que permeia o Aeroporto de São Luís, administrado pela CCR Aeroportos, e sua equipe. A iniciativa é parte integrante dos esforços contínuos para criar um ambiente aeroportuário mais acolhedor e solidário para todos.

Vídeo: Marcial Lima denuncia matagal e insegurança em escola estadual no Cohatrac

O vereador Marcial Linda observa o matagal junto à cerca que protege o Centro de Ensino Barjonas Lobão

Atendendo a um apelo da comunidade da Rua 8 do Cohatrac III, o vereador Marcial Lima denunciou o descaso com o Centro de Ensino Professor Barjonas Lobão, que atende estudantes do ensino médio. Os problemas mais graves relatados pelos populares são o matagal que cobre grande parte das instalações da escola e a insegurança provocada pela vegetação, que cresce a casa dia, sem capina.

Ao percorrer a área externa do CE Professor Barjonas Lobão, Marcial Lima constatou a execução de uma reforma física na escola, enquanto o período de aulas transcorre normalmente. E indagou por que,. junto com as obras, não é realizada a capina e a poda de árvores.

Matagal cobre grande parte da área externa da escola pública estadual, causando insegurança

Após confirmar in loco os problemas relatados pela comunidade, Marcial Lima elevou o tom da denúncia e cobrou providências da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) em relação à situação caótica e que tantos transtornos causa a alunos, professores e à vizinhança.

Clique aqui e assista ao vídeo.

PF investiga fraudes bancárias eletrônicas no Maranhão

Investigação busca desarticular organização criminosa responsável por acessos fraudulentos a contas bancárias na capital, São Luís

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na região metropolitana de São Luís

São Luís/MA – A Polícia Federal deflagrou hoje (05/10) a Operação Falsários, em face de grupo criminoso investigado pelo cometimento de fraudes bancárias eletrônicas praticadas em desfavor da Caixa Econômica Federal, cometidas por meio de acessos indevidos/fraudulentos às contas das vítimas.

A investigação inaugurou-se a partir de dados oriundos da Base Tentáculos da Polícia Federal. As informações são analisadas com foco na apuração do envolvimento de associação, grupo ou organização criminosa, visando a desarticulação destes e recuperação dos valores subtraídos e demais prejuízos ocasionados aos cofres da União.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na região metropolitana de São Luís/MA, com a participação de 16 policiais federais, e decretadas, ainda, medidas de sequestro de bens e valores para ressarcimento do prejuízo ocasionado aos cofres da União em decorrência da prática criminosa.

Os membros do grupo criminoso são investigados pelos crimes de furto qualificado mediante fraude por meio de dispositivo eletrônico ou informático, lavagem de dinheiro e associação criminosa, cujas penas máximas somadas podem chegar a 21 anos de reclusão e multa, em caso de condenação.

Em 15 anos de Lei Seca, Maranhão registrou 12 mil infrações relacionadas a álcool e direção

Relatório inédito elaborado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) do Ministério dos Transportes aponta que São Luís é o 3º município do Nordeste em número de multas aplicadas a condutores alcoolizados

Militar do Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) aborda condutor durante Operação Lei Seca realizada em São Luís

Relatório inédito elaborado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) do Ministério dos Transportes revela que, nos 15 anos de aplicação da Lei 11.705/2008, a Lei Seca, o Maranhão registrou cerca de 12 mil infrações de trânsito relacionadas a álcool e direção. O levantamento aponta que o Brasil teve uma média de oito infrações por hora, registradas no sistema nacional de infrações de trânsito. Mais da metade delas ocorreram aos sábados e domingos, com pico entre 23h e 0h. O perfil predominante dos proprietários de veículos autuados, de acordo com os dados, é masculino, tem 42 anos em média e reside nas capitais dos estados brasileiros.

No ranking dos estados, O Maranhão ocupa a 20ª posição em número de multas aplicadas no período de vigência da Lei Seca. No comparativo da região Nordeste, o estado é o 6º colocado, atrás de Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.

São Luís

O relatório indica que São Luís contabilizou mais de 4 mil infrações à Lei Seca. A capital maranhense registrou mais infrações à legislação do qua municípios mais populosos e com trânsito mais intenso, como Fortaleza-CE, Salvador-BA e Belém-PA. Em relação à região Nordeste, São Luís ocupa a incômoda 3ª posição, o que pode indicar, também, maior eficiência da fiscalização de trânsito.

Na comparação com todos os municípios nordestinos, os números apontam a capital do Maranhão na 3º posição, com exatas 4.142 multas aplicadas a condutores flagrados dirigindo sob o efeito de bebida alcoólica. Apenas Recife-PE (6.669) e Natal-RN (4.990).

Dados gerais

Entre 20 de junho de 2008 e 19 de junho de 2023, o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf) catalogou mais de 1 milhão de infrações de condutores que dirigiam sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa. A coleta desses dados permitiu à Senatran traçar um perfil dos infratores tendo como base principal a identificação dos proprietários dos veículos, que aponta para condutores do sexo masculino (mais de 80% dos casos) com mais de 30 anos (90% das infrações) e que em média tiraram a primeira habilitação há 16 anos da data da infração.

Entre 20 de junho de 2008 e 19 de junho de 2023, o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf) catalogou mais de 1 milhão de infrações de condutores que dirigiam sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa. A coleta desses dados permitiu à Senatran traçar um perfil dos infratores tendo como base principal a identificação dos proprietários dos veículos, que aponta para condutores do sexo masculino (mais de 80% dos casos) com mais de 30 anos (90% das infrações) e que em média tiraram a primeira habilitação há 16 anos da data da infração.

Mais de 90% dos veículos autuados eram de categoria particular e cerca de 80% de “veículos leves”, como automóvel, caminhonete, camioneta e utilitários. O campeão das infrações foram os veículos do tipo automóvel, que responde por mais de 65% das infrações. O estudo mostra que 97% dos veículos contaram com o registro de apenas uma infração. Cerca de 32 mil veículos tiveram dois ou três registros e outros 272 veículos, entre quatro e cinco infrações. Por fim, somente oito veículos tiveram mais que seis infrações.

Fotografia

• O dia com maior incidência de infrações é domingo, com pico entre 17h e 18h;
• O veículo com maior número de infrações da Lei Seca, registradas no Renainf, tem placa de Valparaíso de Goiás (GO), e conta com 9 registros, todos de 2010 flagrados na região de Brasília (DF);
• Salinópolis, um pequeno município costeiro e turístico do Pará, é a cidade brasileira sem ser capital com o maior número de infrações à Lei Seca. No total, foram registradas 5.644 infrações neste município;
• Somados, os departamentos estaduais de trânsito e do Distrito Federal (Detrans) foram responsáveis por mais de 44% das multas; já a Polícia Rodoviária Federal, isoladamente, é o órgão com maior quantidade de autuações.

Fiscalização

Elaborado a partir do cruzamento de dados de bases mantidas pela Senatran e abastecidas com informações pelos órgãos de trânsito, o relatório foi apresentado nesta segunda-feira (25) a integrantes do Sistema Nacional de Trânsito. O documento servirá de base para que o Governo Federal possa planejar melhorias aos métodos de fiscalização, além de servir de ponto de partida para um aprofundamento dos estudos e de melhorias dos dados coletados.

Confira os dados:

Saiba mais aqui.

São José de Ribamar: prefeito Dr. Julinho não paga verba a escolas comunitárias há 4 meses

Prefeito Dr. Julinho nega o direito à educação a milhares de crianças ribamarenses ao atrasar por período tão longo o pagamento às escolas comunitárias

Escolas filantrópicas, também conhecidas como escolas comunitárias, estão à míngua em São José de Ribamar. Há quatro meses o prefeito Dr. Julinho não repassa às instituições de ensino a verba garantida por lei, o que vem comprometendo a rotina de aulas e o pagamento de salários a professores e outros funcionários.

Apesar do longo período de atraso, a prefeitura ribamarense pretende pagar só uma parcela das que estão pendentes. Detalhe: em São José de Ribamar, está em vigor uma lei que obriga a administração municipal a efetuar todos os meses o pagamento às escolas comunitárias. A informação que circula é que o prefeito Dr. Julinho pretende quitar só em janeiro de 2024 toda a dívida com as instituições educacionais filantrópicas.

O atraso do pagamento às escolas comunitárias é um foco de crise que tende a se tornar mais grave à medida que o tempo passa sem que o problema seja resolvido. Isso porque essas unidades de ensino absorvem a demanda de estudantes da educação infantil que não conseguem vagas na rede municipal de ensino de São José de Ribamar.

Sem o pagamento, que impede o funcionamento adequado das escolas filantrópicas, milhares de crianças ribamarenses amargam a falta de aulas, de merenda e a negação de outros direitos constitucionais relacionados à educação.

O PDT retoma o seu curso natural

Aziz Santos

O senador Weverton Rocha deu um norte na questão da disputa eleitoral de 2024 em São Luís, em que  a população vai às urnas eleger o seu novo prefeito. Dito por ele mesmo: “Num recado direto às lideranças pedetistas que já se manifestaram sobre a sucessão municipal de 2024, senador deixa claro que as preferências pessoais não podem suplantar o debate interno com a militância, que precisa ser ouvida para tomada de decisões sobre o futuro do partido”. E mais: “O PDT tem uma história que não pode ser apagada apenas com uma posição pessoal; o PDT é a militância, está em cada canto da cidade”. (blog do Marco Aurélio D’eça).

A sua fala foi simples e direta. O PDT tem história, é aguerrido, tem militância organizada que está em cada canto da cidade e vai à luta com o seu acervo de realizações ao  tempo do Dr. Jackson Lago. Sucintamente e de memória:

Drenagem profunda  e pavimentação de bairros inteiros da cidade; 

Retirada das palafitas da Lagoa da Jansen,  com transferência das famílias para o conjunto residencial Ana Jansen;

Ampliação das matrículas a rede escolar de 30 para 70 mil vagas;

Construção de sistema de abastecimento de água do Coradinho; 

Elaboração do Projeto SIT – Sistema Integrado de Transportes e sua estruturação; 

Construção da Av. São Sebastião, no Anil;

Reforma do Parque do Bom Menino;

Construção do Mercado da Liberdade e reformas do Mercado Central e do Mercado da Praia Grande;

Construção da Praça e Memorial Maria Aragão;

Construção da Av. São Luís Rei de França (implantação de 2,5 Km de drenagem profunda, pavimentação, calçadão, ciclovia, iluminação pública);

Criação da Fundação Municipal de Cultura e da Fundação de Turismo;

Fábrica São Luís – adquirida para implantar Espaço Cultural  múltiplo: Centro de Convenções, Teatro, Museu do Negro, Museu  do Índio e etc.;

Implantação e funcionamento do serviço de remoção de urgência e emergência (São Luís Urgente, hoje conhecido como SAMUR do Ministério da Saúde)!

Implantação do hospital de urgência e emergência Clementino Moura (Socorrão II).

E soerguimento da autoestima da população da cidade pela austeridade da gestão, em que a confiança no Poder Público constituiu a marca principal de suas três exitosas administrações.

Além de obras e serviços, a postura altaneira, íntegra, o cultivo da civilidade, a preocupação com a humanização da cidade, tudo isso é o legado histórico das administrações que marcaram a vida dos ludovicenses. 

A militância vibra, a sede do Partido se enche de gente pronta para a luta. Os movimentos sociais se reúnem, todos juntos começam a se organizar para o bom combate. 

Era tudo  o que queríamos. O comando firme do nosso senador. Vamos à luta. 

Tenho lido e ouvido de vários colegas pedetistas que o Fábio  Câmara, ex-vereador, suplente de deputado federal já com uma boa história na nossa agremiação se dispõe a disputar a prefeitura de São Luís. Soube pela imprensa que já conversou com o senador Weverton, que o liberou e o estimulou à luta, conversa agora com os possíveis candidatos a prefeito,  começa a reunir lideranças aqui e acolá, enfim, um bom início de pré-campanha. 

Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido  na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988. Quem sabe tal estratégia poderia ser repetida agora com o apoio dos movimentos organizados que estão em todo lugar?

A propósito, quando me referi em artigo recente que as nossas lideranças não conversavam e não ouviam a militância quis me referir especificamente ao nossos queridos dirigentes deputado Osmar Filho, então presidente do Diretório Municipal de São Luís e ao vice-presidente regional do Partido, o prefeito Erlânio Xavier. Ambos me tratam divinamente bem, e sou agradecido por isso. Mas, a questão é outra: é do partido como um todo. Ouvir a militância e os movimentos organizados é o caminho da boa política. As informações que me chegam dão conta de que isso começa a acontecer. Maravilha!

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