Em Mirador, escola municipal que funciona no improviso em antigas casas de arroz e farinha tem estrutura precária
No povoado Cocos, Mirador, município distante 492,6 quilômetros de São Luís, a Unidade de Educação Básica Heliodório Ferreira, do ensino fundamental, que funciona de forma improvisada em dois prédios que antes abrigavam uma usina de arroz e uma casa de farinha, não oferece as mínimas condições de aprendizado aos alunos. A escola tem estrutura física precária, banheiros imundos e até a merenda escolar é de péssima qualidade.
As 318 crianças com idade entre 2 e 11 que estudam na UEB Heliodório Ferreira, todas moradoras do povoado Cocos, distante 40 quilômetros da sede de Mirador, assistem às aulas em extrema dificuldade. Como se não bastasse o improviso, pois a escola foi instalada em dois prédios antes utilizados como casa de farinha e usina de pilar arroz, as condições estruturais são as piores possíveis.

Carteiras e cadeiras quebradas, portas e janelas mal-conservadas, paredes sem pintura e com estrutura desgastada, má iluminação, falta de ventilação, sanitários sujos e fétidos, dentre outras deficiências, tornam o ambiente escolar inóspito, praticamente inviável para as atividades pedagógicas.
Na esperança de mudar a realidade da escola, a fim de oferecer aos alunos um local mais apropriado aos estudos, a direção da UEB Heliodório Ferreira, com o apoio dos professores, elaborou um relatório no qual foram listados todos os problemas da unidade de ensino. O documento foi entregue em mãos à prefeita de Mirador, Domingas Cabral, e a todos os 11 vereadores de Mirador, que que se comprometeram a se empenhar pela revitalização da escola.
Diretores, coordenadores, professores e alunos da UEB Heliodório Ferreira continuam aguardando o cumprimento da promessa.
Clique aqui, aqui, aqui e aqui e assista aos vídeos que comprovam a situação precária da escola.
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