Wellington informou que já encaminhou a solicitação ao Governo do Estado e disse acreditar que o atual governador adotará as medidas necessárias para corrigir o problema
O deputado estadual Wellington do Curso utilizou as redes sociais, nesta quarta-feira (14), para solicitar ao Governo do Estado a adoção de providências quanto à regularização do pagamento dos salários atrasados de terceirizados na saúde (HospitalDa Ilha). O objetivo é garantir os direitos de trabalhadores que necessitam dos salários para manter centenas de família.
Ao abordar o assunto, Wellington informou que já encaminhou a solicitação ao Governo do Estado e disse acreditar que o atual governador adotará as medidas necessárias para corrigir esse problema.
“Recebi vários relatos e denúncias de que os funcionários que trabalham em terceirizadas estão há 2 meses sem receber salários. As denúncias são oriundas de trabalhadores da FBDL e CLASSI Segurança, que prestam serviço ao Hospital da Ilha, em São Luís. Estamos fiscalizando e já acionei o Governo do Estado, por meio da EMSERH e SES, para que direcionem atenção ao fato e regularizem os pagamentos. Acredito que em breve teremos uma solução!”, disse Wellington.
O governador Carlos Brandão usou as redes sociais para comemorar o Carnaval realizado por gestão, este ano. Segundo informou Brandão, mais de 3 milhões de foliões sem divertiram de sexta a terça-feira, nos circuitos da Beira-Mar e da Avenida Litorânea.
A informações são da Secretaria de Segurança Pública (SSP/MA), que não relatou nenhuma ocorrência de violência grave nos dois circuitos oficiais, nos cinco dias de folia.
Ainda se acordo com o governador, durante o Carnaval, mais de 8 mil agentes de segurança pública, entre policiais civis, militares, Centro Tático Aéreo (CTA), Corpo de Bombeiros, Perícia e Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) atuaram com a missão de proteger a população .
Só a PM, segundo Brandão, mobilizou 7 mil policiais, sendo 600 agentes e 200 viaturas na Grande Ilha, além de 800 policiais civis.
Fabrício Rodrigues dos Santos era funcionário da Secretaria de Governo do Estado do Maranhão e foi morto a tiros em uma conveniência, no bairro da Cohama, em fevereiro de 2023
Familiares e amigos do servidor público Fabrício Rodrigues dos Santos, assassinado pelo policial militar Jone Elson Santos Araújo no dia 15 de fevereiro de 2023, irão realizar uma manifestação pública, na próxima quinta-feira, 15, a partir das 9h, para lembrar a passagem de um ano de morte de Fabrício e clamar por justiça.
Fabrício Fernando Rodrigues dos Santos, de 38 anos, foi morto a tiros em uma loja de conveniências de um posto de combustíveis na Cohama, vítima do ataque repentino e violento do PM Jone Elson, que escolheu Fabrício para fazer dele o seu alvo.
Fabrício estava à disposição do Instituto de Terras do Maranhão (ITERMA)
Após efetuar vários disparos dentro da conveniência, com diversas pessoas dentro, Jone Elson mandou Fabrício sair do banheiro, onde ele se protegia dos tiros. A câmera interna da loja mostra Fabrício saindo do banheiro com as mãos para cima, em sinal de rendição. Ainda assim, o policial Jone Elson esperou Fabrício chegar próximo da porta, onde o alvo seria impossível de errar, mirou e atirou. O servidor público, cambaleando, passou pela porta da conveniência e caiu. Ainda lutando por sua vida, Fabrício tentou se mexer, mas, apenas conseguiu virar o corpo para cima, morrendo no local.
As câmeras mostram o policial Jone Elson, sair da conveniência 11 minutos após ter atirado em Fabrício, verificar se ele realmente estava morto e, só então, correr com a arma em punho.
Fabrício dos Santos foi vítima de uma tragédia e família clama por justiça
Jone Elson Santos Araújo fazia parte, na Polícia Militar, da ROTAM – Ronda Ostensiva Tática Móvel, uma corporação que, ironicamente, tem o objetivo de combater e prevenir ocorrências de crimes. Os policiais que integram a ROTAM passam por um curso de formação específico que inclui treinamentos intensivos em técnicas de abordagem, defesa pessoal e preparação para atirar. Um civil comum nem de longe teria chance contra um policial da corporação.
Fabrício era funcionário da Secretaria de Governo do Estado do Maranhão e estava à disposição do ITERMA. O governador Carlos Brandão, em suas redes sociais, lamentou a morte do servidor.
“Toda a equipe do gabinete de Governo se consterna com o falecimento do nosso servidor e amigo Fabrício dos Santos, vítima de uma tragédia. Não há palavras para descrever nosso pesar. Minha solidariedade aos familiares e amigos”, postou o governador.
Fabrício dos Santos em momento de descontração
Um ano após o crime, o policial militar Jone Elson segue esperando julgamento, preso, no Comando Geral da Polícia Militar, no Calhau. A condenação, além de resultar na sua expulsão da polícia, remete o policial a responder ao processo civil de 12 a 30 anos de prisão. A família de Fabrício, que nunca entendeu o motivo da violência do policial, vem acompanhando os passos da justiça no caso e exige pena máxima.
Desde que está preso, Jone Elson foi submetido a várias perícias. A primeira (em 12/04/2023) foi solicitada pela defesa e pela família do policial e sugeriu que o ato criminoso foi cometido em decorrência de um transtorno psicótico agudo causado pela bebida; a segunda perícia (em 30/08/2023) realizada por determinação judicial, constatou no policial postura, gestos, falas e atitudes teatrais não condizentes com transtornos psicológicos, além de atitudes de dissimulação. A terceira perícia (em 08/01/2024) também por determinação judicial sugere paciente portador de esquizofrenia e encaminhamento para tratamento por equipe multiprofissional.
Na tentativa de amenizar uma condenação do policial, a sua defesa tem alegado surto psicótico e sugerido transtorno esquizofrênico. Com o laudo que aponta esquizofrenia, a defesa de Jone Elson requereu a suspensão do processo administrativo que tramita na Polícia Militar. A família de Fabrício, por sua vez solicitou a anulação do laudo em questão. Na última quinta-feira, 01/02, o juiz José Ribamar Heluy Júnior, da 3ª Vara do Tribunal do Júri, se manifestou pela anulação do laudo psiquiátrico que apontou esquizofrenia e informou que será feito novo laudo.
Ainda consternados pela morte de Fabrício e com um processo criminal ainda por ser concluído, amigos e familiares farão mobilização de protesto em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, onde o policial Jone Elson está preso, para pedir um julgamento justo, em processo civil, com pena máxima.
A manifestação será realizada em frente ao quartel da Polícia Militar, na rotatória do Calhau, na próxima quinta-feira, 15, a partir das 9h.
Um rompimento da adutora do Sistema Italuís, no KM-53 da BR-135, está comprometendo o abastecimento de água no município de São Luís nesta quarta-feira (14).
Por meio de nota, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou que uma equipe de profissionais da empresa já está no local para fazer as intervenções técnicas e operacionais para solucionar o problema e normalizar a situação.
Professora Antonieta Lago desferiu socos na agressor e a Polícia Militar teve que intervir para cessar a briga
Antonieta Lago chegou a subir em um trio elétrico na Avenida Litorânea durante mobilização da Secretaria de Estado da Mulher (Semu) contra a importunação sexual
A professora e secretária adjunta de Estado da Mulher, Antonieta Lago, relatou, em vídeo postado no perfil oficial da Semu no Instagram, um caso de importunação sexual do qual ela própria fora vítima no Domingo de Carnaval, na Avenida Litorânea. Antes, ela havia liderado uma mobilização, durante a folia na orla, para conscientizar o público sobre o Protocolo “Não é Não”, instituído por lei para punir essa conduta. Antonieta chegou a subir em um trio elétrico para alertar os foliões sobre esse tipo de assédio.
Antonieta Lago contou que foi à Litorânea, acompanhada por familiares, para se divertir no show da banda baiana Chiclete com Banana, quando, em certo momento, avistou um homem que a olhava fixamente. Instantes depois, essa mesma pessoa se aproximou dela e a tocou nas nádegas, por baixo da saia.
A secretária disse que não se conteve e, movida por extrema indignação, partiu para cima do agressor, desferindo-lhe vários socos. Sua filha, o namorado dela e outros familiares também entraram em confronto físico com o importunador. Foi necessária a intervenção da Polícia Militar para cessar a briga. O autor do assédio, que estava acompanhado por uma mulher, não foi preso, segundo dá a entender o relato.
A adjunta da Semu informou que está buscando imagens que possam mostrar a importunação sexual que sofreu, para formalizar a denúncia que leve à punição do autor.
A Secretaria de Estado da Mulher (Semu) publicou nota de repúdio à agressão cometida contra a adjunta da pasta. Confira abaixo:
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