Braide começa a cair na capital e Lahésio dispara no interior do Maranhão

Lahésio Bonfim é líder em quatro das seis regiões pesquisadas

Lahésio Bonfim registrou crescimento, segundo a pesquisa, enquanto Eduardo Braide praticamente estagnou

A mais recente pesquisa do Instituto Conceito, realizada entre os dias 18 e 20 de maio de 2025, acende um alerta para a pré-candidatura do prefeito de São Luís, Eduardo Braide. Mesmo liderando na média geral com 34,5%, o desempenho de Braide apresenta sinais de estagnação e até retração fora da capital, abrindo espaço para o avanço de Lahésio Bonfim no interior do estado.

Em comparação com o levantamento anterior do mesmo instituto, feito em março, Braide cresceu apenas 0,3 ponto percentual (de 34,2% para 34,5%), enquanto Lahésio Bonfim saltou de 19,4% para 21,2% no mesmo período, mostrando fôlego e consolidando sua liderança em quatro das seis regiões pesquisadas: Leste, Centro, Oeste e Sul. Confira abaixo os números da pesquisa:

Interior é o ponto fraco de Braide

Os números mostram que Braide mantém sua força concentrada quase exclusivamente na Região Metropolitana de São Luís, onde pontua 59,6%. No entanto, nas demais regiões, seus números são significativamente mais baixos, revelando uma dificuldade de expansão e de penetração no interior maranhense — o que é crucial para qualquer candidato com pretensões de governar o estado.

Já Lahésio Bonfim mostra musculatura fora da capital. No Sul, por exemplo, lidera com 39,1%, no Centro aparece com 28,4%, e no Oeste tem 29,9%. Esses números confirmam que sua pré-candidatura está bem posicionada onde se define a eleição: longe da bolha de São Luís.

Braide ainda não assumiu candidatura

Outro ponto que pesa é a indefinição do próprio Braide quanto à disputa estadual. Mesmo liderando as pesquisas, o prefeito da capital segue sem anunciar oficialmente se será ou não candidato ao Governo do Maranhão. A ausência de uma posição clara tem alimentado incertezas entre apoiadores e especulações nos bastidores políticos.

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, ainda é uma incerteza na disputa pelo Governo do Maranhão

Enquanto isso, Lahésio Bonfim segue percorrendo o estado, dialogando com as bases e fortalecendo alianças. A tendência de crescimento apresentada nas pesquisas recentes sinaliza um cenário cada vez mais competitivo, com possibilidade real de virada nos próximos meses.

Conclusão

O quadro eleitoral maranhense começa a se redesenhar. Braide, que até então liderava com folga, agora vê sua vantagem ameaçada pelo crescimento de Lahésio Bonfim, que mostra força, especialmente no interior. Com a corrida ainda em seus primeiros capítulos, a pergunta que fica é: será que Eduardo Braide vai mesmo disputar o governo ou assistirá de fora a escalada de seu principal concorrente?

Eric Costa manifesta apoio ao governador Brandão e atesta avanços do Maranhão

Eric Costa ressaltou, também, que não pode cometer injustiça e, por isso, reconhece o trabalho realizado pelo governo do Estado e os avanços obtidos

A liderança do governador Carlos Brandão (PSB) continua sendo reforçada por manifestações de apoio em todo o Maranhão. Desta vez, foi o deputado Eric Costa (PSD) que declarou caminhar com o chefe do Executivo, durante pronunciamento na sessão desta quinta-feira (22), na Assembleia Legislativa.

“Digo ao governador Carlos Brandão que conte com o deputado Eric Costa, conte com a nossa parceria, conte com nosso trabalho aqui nessa Casa”, afirmou o deputado.

Eric Costa ressaltou, também, que não pode cometer injustiça e, por isso, reconhece o trabalho realizado pelo governo do Estado e os avanços obtidos.

“Eu estou aqui para dizer que o deputado Eric Costa não pode estar contra o governo que está trabalhando para diminuir a miséria no estado. Não pode estar contra o governo, que, pelo menos na minha região, eu sou testemunha das obras, dos avanços que nós temos alcançado. Não pode estar contra o governo que está dialogando, recebendo constantemente os prefeitos”, observou.

E Eric Costa observou que tem legitimidade para atestar os avanços alcançados pelo governo de Carlos Brandão porque não o apoiou durante a campanha. “Acredito que eu tenho legitimidade para fazer isso, porque lá atrás eu me posicionei contrário ao governador Brandão”.

O parlamentar relatou que, no dia da posse do chefe do Executivo, ouviu seu discurso afirmando que estava ‘zerando o relógio’ e que olharia para a frente. Eric atestou que comprovou que o governador assim procedeu quando fez pedidos de ações para Barra do Corda e foi prontamente atendido.

“Desta tribuna, eu apresentei Indicações para reformar escolas em Barra do Corda. E, duas semanas depois, o secretário mandou foto no meu celular com as escolas sendo reformadas”, disse, ao elencar outros serviços nas áreas de infraestrutura e saúde.

Assista ao vídeo:

Tribunal do Júri condena filho a 16 anos de prisão pela morte do ex-prefeito de Barra do Corda

Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como “Júnior do Nenzin”, foi condenado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e prática do homicídio visando a assegurar a ocultação de outro delito

Após cerca de 17 horas de julgamento, o 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou Manoel Mariano de Sousa Filho a 16 anos de reclusão, como coautor do assassinato do seu pai Manoel Mariano de Sousa, ex-prefeito da cidade de Barra do Corda-MA, conhecido como “Nenzin”. A sessão do júri popular começou por volta das 8h30 dessa quarta-feira (21) e só terminou na madrugada de hoje (22). Em seguida, o réu foi levado para a Penitenciária de Pedrinhas para cumprir a pena.

Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como “Júnior do Nenzin”, foi condenado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e prática do homicídio visando a assegurar a ocultação de outro delito. A vítima foi morta com um tiro à queima-roupa próximo da região do pescoço.

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 06 de dezembro de 2017, por volta das 7h, em uma área abrangida pelo Loteamento Morada do Rio Corda, no município de Barra do Corda, o denunciado teria matado o próprio pai, mediante disparo de arma de fogo. Também foi denunciado como coautor do crime o vaqueiro da fazenda da vítima, Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, que está preso na Penitenciária de Pedrinhas por outro homicídio. A pedido do Ministério Público, no início da sessão de julgamento nessa quarta-feira (21), o processo foi desmembrado e o juiz titular do 2º Tribunal do Júri, Clésio Coelho Cunha, marcou o julgamento do segundo acusado para o próximo dia 09 de julho.

Foram ouvidas no júri dessa quarta-feira sete testemunhas, entre elas o delegado que atuou na investigação do crime, um funcionário da família do réu e da vítima e dois policiais militares. Presente na sessão de julgamento, o réu Manoel Mariano de Sousa Filho foi interrogado por cerca de uma hora e negou a autoria do crime.

O júri foi presidido pelo juiz Clécio Coelho Cunha. Aturam na acusação os promotores de justiça Washington Cantanhede e Raimundo Benedito Barros, além do advogado Misael Mendes Júnior (assistente do Ministério Público). A defesa do réu ficou com os advogados Adriano Wagner Cunha, Wellington Cunha, Syntia Pereira e Cíntia Albuquerque.

Como o crime ocorreu em Barra do Corda, os réus seriam julgados naquela comarca, mas a pedido do Ministério Público o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) determinou o desaforamento para comarca de São Luís, pelas razões de dúvidas quanto à imparcialidade do júri, uma vez que o homicídio foi praticado contra uma pessoa pública, ex-prefeito municipal por vários mandatos.

Na sessão do júri popular dessa quarta-feira, o juiz Clésio Coelho Cunha negou a Manoel Mariano de Sousa Filho o direito de recorrer em liberdade da decisão do Conselho de Sentença e decretou a prisão do acusado que foi levado de imediato para a Penitenciária de Pedrinhas. Consta na sentença que o denunciado permanecera preso cautelarmente de dezembro de 2017 até outubro de 2019.

Na sentença, o juiz afirma que o crime foi praticado em local deserto, para onde o acusado conduziu a vítima se prevalecendo da relação de confiança que havia entre pai e filho, e onde Manoel Mariano de Sousa foi atingido por um disparo de arma de fogo, sem nenhuma chance de defesa.

Denúncia – Segundo o Ministério Público, a vítima estava em casa quando Manoel Mariano de Sousa Filho chegou e a convidou para irem à residência de um advogado em busca de informações sobre um processo que tramitava na Justiça Eleitoral, referente à posse do denunciado como prefeito da cidade. No deslocamento, o réu parou o carro e ao descer do veículo a vítima foi atingida com um disparo de arma de fogo. Ainda de acordo com a denúncia, o réu não prestou socorro imediato ao pai, negligenciando a condução da vítima ao hospital.

Também consta na denúncia do Ministério Público que o denunciado praticava furto de gado nas fazendas do pai, pois estaria endividado devido a compromissos de campanha eleitoral, motivação apontada nos autos para o réu ter cometido o homicídio, pois Manoel Mariano de Sousa havia marcado para recontar o rebanho no dia que ocorreu o crime.

Desembargador federal que suspendeu retirada de bangalôs da Península diz que demolição prejudicaria empregos, turismo e arrecadação

Bangalôs da Península da Ponta d’Areia não serão demolidos por decisão do TRF-1

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu os efeitos de decisão que determinava a retirada imediata de bares e restaurantes instalados na faixa de areia da Praia da Ponta D’Areia, em São Luís/MA. A medida foi deferida pelo desembargador federal Newton Ramos, relator do agravo de instrumento interposto por diversas empresas atingidas pela decisão proferida pelo Juízo da 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Maranhão (SJMA), nos autos de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, com adesão da União como assistente litisconsorcial ativo.

No agravo de instrumento interposto, as empresas alegaram que a ocupação da área se deu com base em autorização válida expedida pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), exercida de boa-fé e sob fiscalização, não havendo comprovação de dano ambiental que justificasse a adoção da medida extrema de desocupação forçada.

Ao analisar o pedido, o magistrado entendeu ser cabível, em juízo de cognição sumária, o deferimento da tutela recursal, por estarem presentes os requisitos legais — a probabilidade do direito invocado e o perigo de dano irreparável. Destacou que a documentação apresentada aponta que a ocupação da área foi inicialmente autorizada pela SPU, mediante permissão formal e fiscalizada, com pedido de prorrogação posteriormente indeferido, cuja negativa é objeto de questionamento judicial. “Os documentos acostados ao agravo apontam que, até o indeferimento do pedido de prorrogação, a ocupação se encontrava juridicamente amparada”, registrou o relator.

Também mencionou que, embora a caracterização da área como de preservação permanente (APP) seja juridicamente relevante, tal condição não dispensa a necessidade de demonstração objetiva de risco ambiental imediato e irreversível para justificar a medida extrema de desocupação. Ressaltou, ainda, que as empresas agravantes manifestaram interesse em formalizar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os entes públicos envolvidos, o que indica a possibilidade de solução consensual e proporcional do conflito, nos termos do art. 5º, § 6º, da Lei nº 7.347/1985.

Por fim, o relator enfatizou que “os impactos da decisão agravada — demolição de estruturas e paralisação de atividades — são de difícil reparação e geram efeitos sociais e econômicos relevantes, inclusive com repercussão sobre empregos, turismo e arrecadação local, o que reforça a configuração do periculum in mora inverso”.

Justiça suspende licitação para contratação de exames práticos pelo DETRAN/MA

A única participante da licitação está sob investigação do Ministério Público

O contrato, segundo a ação, resultaria na sobreposição de serviços já existentes e contratados pelo DETRAN/MA

A Justiça estadual determinou a suspensão do Pregão Eletrônico para contratação de empresa de serviços de “solução tecnológica” para realização de exames práticos pelo DETRAN/MA, bem como de qualquer outro ato referente a esse processo de licitação.

A licitação foi contestada em Ação Popular ajuizada por F. S.F. contra o DETRAN-MA, com o objetivo de suspender o Pregão Eletrônico nº 013/2025, com valor do contrato aproximado de R$ 35 milhões.

O autor da ação alegou que o pregão tem vícios de ilegalidade e lesividade aos cofres públicos, especialmente quanto à contratação, sob o rótulo de solução tecnológica, de serviços que implicariam, na prática, a terceirização de atividade-fim do órgão, sem concurso público.

SOBREPOSIÇÃO DE SERVIÇOS

O contrato, segundo a ação, resultaria na sobreposição de serviços já existentes e contratados, e a continuidade da licitação causaria dano irreparável ou de difícil reparação ao patrimônio público.

O DETRAN e o Estado do Maranhão sustentaram a legalidade do procedimento e a ausência de lesividade aos cofres públicos, afirmando que a contratação se refere às “atividades de apoio”.

O Sindicato dos Servidores da Carreira de Trânsito do Estado do Maranhão (SINDETRAN/MA) se manifestou no processo,  reforçando o risco de precarização do serviço de exame prático do DETRAN/MA, o que não seria de interesse público.

VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

Na análise do caso, o juiz Douglas de Melo Martins (Vara de Interesses Difuso e Coletivos), considerou que  a contratação de pessoal para atividades que seriam, em tese, a atividade-fim do DETRAN, sem concurso público, representa potencial violação aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e economicidade, da administração pública.

Segundo o entendimento do juiz, não se legitima a substituição de servidores por terceirizados para o desempenho de atribuições inerentes à atividade-fim do órgão público.

Outro ponto considerado na decisão é que a única empresa participante da licitação está sob investigação do Ministério Público do Piauí. Para o juiz, embora isso não signifique uma condenação ou prova definitiva de irregularidade, o fato impõe cautela e reforça a possibilidade de falhas que devem ser apuradas, com base no princípio da precaução.

URGÊNCIA DA SUSPENSÃO DA LICITAÇÃO

O juiz considerou, na decisão, o estágio avançado da licitação, o que justificaria a urgência da suspensão de seus efeitos contratuais. “A iminente contratação da empresa vencedora pode gerar um dispêndio de recursos públicos que, caso as ilegalidades apontadas sejam confirmadas, se tornará de difícil recuperação”, pontuou o juiz.

Em relação ao valor do contrato, em torno de R$ 35 milhões, o juiz ressaltou que a grandeza desse montante reforça a necessidade de cautela e rigor na análise da legalidade e moralidade da licitação, especialmente diante das alegações de possíveis irregularidades e lesividade aso cofres públicos.

Na decisão, o juiz concluiu que a suspensão da licitação é uma medida “prudente” que visa resguardar o interesse e o patrimônio público, sem prejuízo da continuidade do serviço essencial prestado pelo DETRAN e que não representa risco às atividades desenvolvidas, mantendo-se o estado anterior da atividade.  

Deputado Segundo rebate Othelino e cobra emendas para a Baixada da senadora Ana Paula

O deputado estadual João Batista Segundo cobrou o comprimento das promessas feitas pela senadora Ana Paula Lobato sobre destinação de emendas para a Baixada Maranhense

O deputado João Batista Segundo (PL) rebateu o deputado Othelino Neto (SD) ao falar das dificuldades que existem há anos na Baixada Maranhense. Segundo também cobrou, na sessão desta quarta-feira (21), promessas de emendas feitas pela esposa do parlamentar do Solidariedade, a senadora Ana Paula, que é de Pinheiro.

“Hoje, nós temos uma senadora da nossa cidade de Pinheiro. Me admiro muito, quando o governador levou mais de dez quilômetros (de asfalto) para nossa cidade de Pinheiro, ela foi falar até que, de cada dez que ele desse, ela ia dar trinta. E eu faço uma pergunta: quantos quilômetros se ele botar de estrada, ela pode ajudar e conseguir?”, assinalou.

João Batista Segundo, que é da região, reafirmou que os problemas na Baixada são antigos. “As dificuldades da Baixada sempre existiram”, disse.

O parlamentar também disse que está junto da população, escutando suas demandas, e que visitou o Centro Cultural José Sarney, onde o Governo do Estado já está fazendo obra de reforma.

“A gente sabe da dificuldade, mas todos juntos podemos, sim, resolver e fazer o Maranhão melhor”, finalizou.

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