Daniel Matos
14 de agosto de 2025
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Armamento deve ser usado para fortalecer o combate ao crime organizado, cujas facções vêm causando pânico à população em todas as regiões do estado
Fuzil 7,62×51mm NATO é sinônimo de potência e alcance, segundo sites especializados em indústria bélica
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), está investindo mais de R$ 1,1 milhão na compra de 70 fuzis calibre 7,62 x 51 mm NATO, de fabricação israelense, para uso das policiais Civil e Militar no combate à criminalidade. O armamento representa importante reforço às operações de repressão ao crime organizado e deve ser empregado, em grande escala, no enfrentamento às facções criminosas que têm levado pânico a praticamente todas as regiões do estado.
Conforme ato de adjucação/homologação publicado pela SSP no Diário Oficial do Estado, caderno Terceiros, no último dia 7, a aquisição dos 70 fuzis se deu por adesão a uma ata de registro de preços da Polícia Militar do Espírito Santo. A empresa fabricante do armamento é a Israel Weapon Industries (I.W.I) LTD. A empresa fornecedora é a M1 – Consultoria e Tecnologia LTDA., sediada no município de Indaiatuba, interior do estado de São Paulo.
Potência e alcance
Sites especializados em indústria bélica informam que o fuzil 7,62×51mm NATO, arma de uso restrito, é sinônimo de potência e alcance. Com projétil mais pesado e maior quantidade de pólvora, oferece maior energia cinética e poder de parada em comparação com o 5,56 NATO. Isso significa que o 7,62 NATO tem maior capacidade de penetrar em obstáculos e causar danos mais severos ao alvo, especialmente em distâncias maiores.
A negociação entre o governo maranhense e a empresa fornecedora dos 70 fuzis foi feita em moeda norte-americana, ao preço de US$ 206.290,00 (duzentos e seis mil, duzentos e noventa dólares), que, convertido para real, na taxa de câmbio vigente, para fins de pagamento, corresponde à quantia exata de R$ 1.118.091,80 (um milhão, cento e dezoito mil, noventa e um reais e oitenta centavos).
O contrato referente à aquisição dos 70 fuzis israelenses foi assinado pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Ribeiro Martins.
Abaixo, o ato de adjucação/homologação da compra do armamento publicado no Diário Oficial do Estado:
Daniel Matos
14 de agosto de 2025
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Veículo havia saído da região Norte do país e seguia para Fortaleza (CE); o motorista receberia cerca de R$ 30 mil para entregar a droga
A droga foi encontrada dividida em centenas de tabletes, escondida em um fundo falso na carroceria de um caminhão
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu nessa quarta-feira (13), na BR-316, em Alto Alegre do Maranhão, mais de 420 kg de substâncias entorpecentes, identificadas preliminarmente como skunk. A droga foi encontrada dividida em centenas de tabletes, escondida em um fundo falso na carroceria de um caminhão.
O veículo havia partido da região Norte do país e tinha como destino final a cidade de Fortaleza, no Ceará. A ação foi possível após troca de informações entre a PRF e a Receita Federal do Brasil (RFB), que permitiu direcionar a fiscalização para a localização do alvo. O trabalho envolveu análise de risco e monitoramento de rotas frequentemente utilizadas para o transporte de drogas oriundas do Norte para outras regiões.
A abordagem aconteceu no quilômetro 408 da rodovia federal, no início da noite, quando os policiais realizaram vistoria detalhada e encontraram o compartimento oculto no semirreboque onde a droga estava acondicionada. O condutor, um homem de 59 anos, declarou que receberia cerca de R$ 30 mil para realizar a entrega da carga no destino final.
Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Polícia Federal pelo crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006. O entorpecente e o veículo foram apresentados ao delegado de polícia, que dará continuidade às investigações para apurar a origem exata da carga e verificar se há envolvimento de organizações criminosas no transporte ilícito.
O skunk, conhecido popularmente como “supermaconha”, se diferencia de outros tipos de cannabis por apresentar maior concentração de compostos psicoativos, o que provoca efeitos significativamente mais potentes. Seu consumo gera alterações intensas no sistema nervoso central, impactando rapidamente o humor, a percepção e a cognição, causando efeitos prejudiciais à saúde física e mental do usuário.
Daniel Matos
14 de agosto de 2025
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No primeiro semestre de 2025, foram registradas 1.516 ocorrências de pipas na rede elétrica no estado, sendo 516 delas só em São Luís
Pipa enroscada na rede elétrica representa insegurança e risco de acidente
Empinar pipas é uma brincadeira divertida, porém, quando praticada de forma inadequada ou em locais inapropriados, como perto da rede elétrica, a diversão se torna perigosa, já que pode causar acidentes graves, além de prejudicar o fornecimento de energia.
Com foco na segurança da população e no comportamento, nesta terça-feira (12), representantes da Equatorial Maranhão se reuniram com o Corpo de Bombeiros, Procon-MA e Guarda Municipal de São Luís, na sede da Distribuidora, na capital, onde foi firmada uma parceria com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os riscos de empinar pipa perto da rede elétrica. Além disso, foram discutidos os perigos do uso indevido do cerol e da “linha chilena” que, apesar de ser proibido por Lei, é uma prática comum no estado, que tem causado diversos acidentes graves com a população, além de afetar o fornecimento de energia.
Cabo da rede elétrica cortado por linha de pipa com cerol
Segundo levantamento da Equatorial Maranhão, só no primeiro semestre de 2025, já foram registradas 1.516 ocorrências de pipas em contato com a rede elétrica no estado, que afetaram o fornecimento de energia. No mesmo período de 2024, foram 1.051 ocorrências, o que mostra que 2025 teve um crescimento de 44,24% no número de casos. São Luís lidera o ranking com o maior número de registros, com 516 ocorrências no primeiro semestre de 2025, contra 306 no mesmo período do ano passado, um crescimento de 68,62%.
Durante o evento, o superintendente regional da Distribuidora, Sergio Carvalho, apresentou esses números e traçou estratégias para conscientizar a comunidade e mitigar esse tipo de ocorrência. “Fizemos um encontro importante de aproximação entre o poder público e privado, onde juntos vamos promover uma campanha em prol da segurança de todos, para diminuir essas estatísticas e sensibilizar a população, com ações educativas, blitz informativas nos locais de maior incidência de ocorrências, mapeamento e sinalização dos locais seguros para praticar a brincadeira, além de fiscalizações para coibir a comercialização e o uso indevido da ‘linha chilena’ e do cerol”, informou o superintendente.
Técnico da Equatorial Maranhão mostra áreas da Ilha de São Luís com incidência de acidentes na rede elétrica provocados por pipas
O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), Coronel Célio Roberto, apoiou a iniciativa e ratificou a importância da campanha. “Estamos com um problema muito sério no Maranhão, principalmente em São Luís, que é o uso da ‘linha chilena’ e do cerol. A prática é proibida por Lei Estadual e pode causar acidentes graves, como cortes e mutilações, além de choques elétricos, nos casos em que essa linha entra em contato com a rede de energia. Queremos contar com o apoio de todos, para que atendam a esse chamamento da campanha e ajudem a salva vidas”, alertou o comandante.
No mês de julho deste ano, no bairro Forquilha, em São Luís, uma pipa com “linha chilena” quase partiu cabos de alta tensão de 69 mil Volts, o que poderia afetar mais de 30 mil clientes na região. Além de comprometer o fornecimento, caso os cabos tivessem partido e caído ao solo, o risco de acidente seria grande, por se tratar de uma área residencial. Ainda no mês de julho, um jogador de futebol do time MAC foi ferido no pescoço por uma linha de pipa com material cortante, durante um jogo no Estádio Castelão, em São Luís. O ocorrido reacendeu o alerta para o perigo do uso criminoso desse tipo de linha, que oferece risco à população e já causou diversos acidentes, inclusive fatais, não só no Maranhão, mas em todo o país.
Representantes da Equatorial Maranhão se reuniram com o Corpo de Bombeiros, Procon-MA e Guarda Municipal de São Luís para firmada parceria com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os riscos de empinar pipa perto da rede elétrica
Uso de cerol e de linhas cortantes é crime
Ainda muito utilizado nas pipas, o “cerol” — material aplicado na linha — representa um fator de risco por conter raspas de vidro e pó metálico em sua composição. Além de comprometer a segurança da população, ele também se torna um condutor de eletricidade. É importante ressaltar que o uso do cerol é proibido pela Lei Estadual nº 11.344/2020, que veta a comercialização da substância composta por vidro moído e cola. Mutirão Pipa Segura
Como parte das ações da campanha, um mutirão de segurança será realizado ainda este mês, com uma grande mobilização educativa, em São Luís, envolvendo a Distribuidora, o Corpo de Bombeiros do Maranhão, poder público e líderes comunitários, que vão para as comunidades informar sobre as práticas seguras de empinar pipa e alertar sobre os perigos quando a brincadeira é feita de forma inadequada ou em locais inapropriados.
Dirigentes da Equatorial Maranhão, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal e do PROCON se comprometeram a dar efetividade à campanha
A ação faz parte do movimento “Vc + Seguro” e tem como objetivo levar mais conhecimento à população, com dicas e orientações essenciais para conscientizar sobre os perigos de empinar pipa perto da rede elétrica e sobre os riscos de usar linhas cortantes, reforçando o compromisso da Distribuidora com a segurança de todos.
Mesmo sendo uma brincadeira, é necessário que, ao praticar a atividade, a população esteja atenta aos cuidados necessários para evitar transtornos. Pensando nisso, a Equatorial Maranhão orienta à população quanto aos riscos e reforça dicas importantes para empinar pipas com segurança:
· Não deixe as crianças empinarem pipas perto da rede elétrica. O recomendado é estarem em locais descampados, como praias e campos, e sempre supervisionadas por adultos; · Se a pipa ficar presa na rede elétrica, jamais tente resgatá-la com varas ou de qualquer outra forma, pois isso representa risco de choque elétrico; · Atenção à intensidade dos ventos, pois quanto mais fortes, maior a possibilidade da pipa ser lançada contra a rede elétrica; · Não utilize cerol e “linha chilena”: além de proibidos, esses materiais podem causar acidentes graves; · Atenção ao clima: dias de chuva, especialmente com raios, são perigosos para essa prática;
Reunião foi importante para aproximação entre o poder público e privado, com foco na solução do problema
A Equatorial Maranhão reforça que, em caso de acidentes envolvendo a rede elétrica, a orientação é que as pessoas não se aproximem de fios e cabos, que não toquem em pessoas ou objetos que estejam em contato com a rede elétrica e chamem o socorro por meio do SAMU (192), Corpo de Bombeiros (193), além de ligar para a Equatorial Maranhão, na Central 116, para que as equipes desliguem a rede elétrica, quando necessário.
Daniel Matos
14 de agosto de 2025
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Em sua sua 6ª edição e com adesão de mais de 90 municípios, a operação se consolida como uma das principais iniciativas do Governo do Estado, no combate e prevenção às queimadas ilegais e incêndios florestais
Grajaú, Imperatriz, Balsas, Estreito, Carolina, Colinas e Mirador estão no centro das ações da operação Maranhão Sem Queimadas – Protetores do Bioma. Em sua sua 6ª edição e com adesão de mais de 90 municípios, a operação se consolida como uma das principais iniciativas do Governo do Estado, no combate e prevenção às queimadas ilegais e incêndios florestais. Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) se concentram nas regiões com suporte de equipamentos e viaturas, a postos para rápida resposta às ocorrências.
Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) se concentram nas regiões com suporte de equipamentos e viaturas, a postos para rápida resposta às ocorrências.
O comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto, destacou o avanço na estrutura da operação. “A cada edição, potencializamos nossa capacidade de resposta e contamos com um eficiente sistema, que integra tecnologia, ação direta, parceria com órgãos municipais e envolvimento das comunidades”, pontuou. As equipes de bombeiros atuam nos focos de incêndio detectados pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), parceira da operação.
O trabalho vem surtindo efeito e posiciona o Maranhão como estado que mais avançou no combate a incêndios florestais, nos últimos dois anos, com um crescimento de 295% nas ações, segundo o Mapa da Segurança Pública, do Ministério da Justiça.
As equipes de bombeiros atuam nos focos de incêndio detectados pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), parceira da operação
O coordenador estadual da operação, coronel Cleyton Cruz, atribui os resultados ao planejamento e à descentralização das ações. “Temos equipes bem treinadas em todos os polos. A presença local permite resposta imediata aos focos, evitando que o fogo se alastre e cause maiores prejuízos”, explicou.
O major Jeremias Freire, que coordena a ação em Carolina, destaca o trabalho preventivo com as comunidades locais. “Há um trabalho educativo constante, principalmente nas áreas rurais, para evitar o uso do fogo na limpeza de terrenos. A prevenção é nossa principal arma”, disse.
Com resultados positivos e o apoio dos municípios, a expectativa é de que a operação Maranhão Sem Queimadas avance como modelo de ação sustentável e integrada
Já em Grajaú, o capitão Kleyton Martins relatou que a integração com órgãos ambientais e a população é um viés importante. “Recebemos alertas da SEMA e conseguimos atuar de forma pontual, antes que o fogo se espalhe. A união entre as instituições tem feito a diferença”, afirmou.
No polo de Estreito, o major Izaac Matos reforçou o uso de equipamentos específicos. “Contamos com viaturas, drones e itens de uso individual, que nos permite atuar, mesmo em áreas de difícil acesso, a exemplo de matas fechadas”, explicou.
Os bons resultados se devem ao planejamento e à descentralização das ações
Com resultados positivos e o apoio dos municípios, a expectativa é de que a operação Maranhão Sem Queimadas avance como modelo de ação sustentável e integrada, contribuindo para reduzir impactos das queimadas, protegendo vidas, biodiversidade e patrimônio ambiental.
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