Aeroportos de Bacabal e Santa Inês terão investimento federal de R$ 6,5 milhões para modernização

Melhorias vão ampliar a conectividade regional, fortalecem a infraestrutura aeroportuária e impulsionam o desenvolvimento do Maranhão

Iniciativa reforça a aviação regional maranhense e contribui para maior segurança operacional, conectividade e desenvolvimento econômico (Foto: Eduardo Oliveira/MPor)

O Governo Federal anunciou, nesta terça-feira (9), a destinação de R$ 6,5 milhões para modernizar os aeroportos de Santa Inês e Bacabal, em uma iniciativa que reforça a aviação regional maranhense e contribui para maior segurança operacional, conectividade e desenvolvimento econômico. Os recursos, provenientes do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) via Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac), representam um passo decisivo para ampliar a infraestrutura aeroportuária do estado, cuja modernização é considerada fundamental para estimular comércio, turismo, mobilidade e integração regional.

Durante o anúncio, o ministro Silvio Costa Filho ressaltou que a falta de investimentos federais consistentes na aviação regional do Maranhão reforça a necessidade de uma atuação mais ativa do Governo Federal e explicou que o MPor vem reorganizando o planejamento do setor com novas ferramentas, como o programa AmpliAR, a centralização de estudos e a articulação de obras via PAC. Ele destacou o trabalho conjunto com o Governo do Estado e com a bancada federal, lembrando que a recuperação de Bacabal e Santa Inês foi pauta prioritária desde o início das discussões. Segundo o ministro, “estamos viabilizando investimentos estratégicos que consolidam um esforço coletivo do governo federal e estadual para fortalecer a aviação regional e ampliar a conectividade do Maranhão.”

O governador Carlos Brandão ressaltou que o Maranhão vive um momento de expansão da aviação regional, com novos aeroportos e pistas em implantação. Ele afirmou que os investimentos federais fortalecem polos regionais estratégicos e alinham o estado ao crescimento do turismo, do agronegócio e dos serviços essenciais. De acordo com o governador, “esses investimentos chegam em um momento estratégico, fortalecem os polos regionais e garantem que o Maranhão continue crescendo com segurança e conectividade”.

Presente no evento, o ministro do Esporte, André Fufuca, reforçou que a ampliação dos investimentos federais é fundamental para enfrentar a carência histórica de infraestrutura aérea no estado. Ele lembrou que o planejamento setorial nacional ainda não contempla plenamente a realidade regional do Maranhão, onde muitas localidades têm o transporte aéreo como principal alternativa de integração. Para ele, modernizar Bacabal e Santa Inês atende a essa necessidade estratégica, já que “cada aeroporto recuperado representa mais turismo, mais acesso e mais oportunidades para a população”.

O deputado Juscelino Filho acrescentou que o cenário atual demanda ações urgentes, especialmente no aeroporto de Santa Inês, que teve suas operações interditadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ele explicou que os recursos anunciados permitirão iniciar imediatamente os estudos e projetos necessários à retomada operacional do terminal, hoje afetado pelo avanço urbano e pela falta de infraestrutura adequada. Em Bacabal, onde a operação civil regular está suspensa há aproximadamente oito anos, a instalação de balizamento e demais auxílios visuais permitirá ampliar a eficiência e viabilizar operações noturnas. Segundo o deputado, essas medidas representam um passo concreto para restabelecer a conectividade na região.

Investimentos estruturantes
O Aeroporto Carlos Veras, em Bacabal, receberá R$ 5,5 milhões para modernização da infraestrutura operacional, incluindo balizamento noturno, PAPI, biruta iluminada, farol rotativo, construção da área de sinalização horizontal e serviços complementares. O terminal, classificado como aeródromo público com pista de 1.600 por 30 metros, permanece há anos sem voos regulares devido a limitações estruturais, e a proposta atual busca reverter esse cenário.

O Aeroporto João Silva, em Santa Inês, receberá R$ 1 milhão para elaboração de estudos e projetos de engenharia, etapa essencial para sua revitalização completa. Com pista pavimentada de 1.500 por 30 metros, o aeródromo encontra-se ativo no sistema do DECEA, mas com operações de pouso atualmente proibidas por determinação da Anac. Os projetos permitirão orientar futuras obras, que devem ser executadas com recursos do PAC e de emendas parlamentares.

Os Termos de Compromisso têm vigência de 730 dias e contarão com acompanhamento técnico da Secretaria Nacional de Aviação Civil, além da obrigatoriedade de inserção dos projetos no Transferegov.br.

Empresa maranhense na ação pela agricultura e florestas do Pacto Global da ONU

O coordenador de ESG da agência marítima Shipping Protection, Renato Lemos de Alcântara, que apoiam a criação da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Shipping Protection

A agência marítima maranhense Shipping Protection Ship Services é signatária do Pacto Global da ONU, maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, comprometida com os “Dez Princípios Universais” nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Nesse compromisso, a agência maranhense integra o movimento Impacto Amazônia, e foi convidada a apresentar um projeto de relevância para o meio ambiente, na última Reunião Trimestral da Plataforma de Ação pela Agricultura e Florestas. O evento online reuniu empresas comprometidas com a promoção de práticas sustentáveis na agricultura e na preservação das florestas, alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

A Shipping Protection foi representada pelo Coordenador de ESG Renato Lemos. Ele falou sobre os avanços e compromissos da empresa com o Movimento Impacto Amazônia, destacando em especial, o projeto de criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Shipping Protection, em Alcântara-MA; que visa preservar e proteger dos crimes ambientais em curso, uma área de floresta com 1.700 hectares e rica em biomas naturais, conhecida como terras de Timbotuba em Alcântara (MA).

O projeto atualmente está em processo de criação junto ao ICMBio. Quando implantada, além de garantir a preservação do bioma amazônico maranhense, a Reserva vai promover conservação ambiental, incentivar a pesquisa científica, a educação ambiental e o turismo ecológico na região. E mais, prevê educação e melhoria da qualidade de vida das comunidades através da oferta gratuita de educação e qualificação, com a criação de uma escola privada comunitária; além da construção de um centro de artesanato voltado para a produção e comercialização de produtos locais, impulsionando a economia familiar e o empoderamento feminino na região.

Mas enquanto o projeto não sai do papel – com a demora do ICMBio nessa legalização – Timbotuba agoniza diariamente, vítima de crimes ambientais que geram a devastação da área; como desmatamentos frequentes e extração ilegal de madeira para venda e fabricação clandestina de carvão.

São Luís entre as 24 capitais com queda no custo da cesta básica

Segundo pesquisa de Conab e DIEESE divulgada nesta terça, capital maranhense apresentou queda em sete dos 12 alimentos pesquisados, com destaque para tomate, leite e café

Entre outubro e novembro de 2025, o preço do arroz agulhinha caiu nas 27 cidades acompanhadas pela pesquisa (Foto: Vitor Vasconcelos/Secom-PR)

O custo da cesta básica de alimentos teve redução em 24 das 27 capitais do Brasil em novembro na comparação com outubro. A informação é da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta terça-feira, 9 de dezembro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em São Luís, o preço da cesta básica em novembro apresentou queda de -2,56% em relação a outubro e ficou em R$ 626,82.

SETE DE 12 – Na capital maranhense, sete dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram diminuição nos preços médios entre outubro e novembro: tomate (-16,22%), leite integral (-5,36%), café em pó (-5,09%), arroz agulhinha (-4,61%), banana (-2,10%), açúcar cristal (-1,87%) e manteiga (-0,81%). Outros cinco produtos apresentaram elevação de preço: feijão carioca (3,68%), farinha de mandioca (2,21%), óleo de soja (1,66%), carne bovina de primeira (1,29%) e pão francês (0,82%).

ACUMULADO – No acumulado entre abril e novembro, a cesta básica apresenta queda de -6,69% em São Luís. Dez dos 12 produtos tiveram queda: arroz agulhinha (-25,54%), tomate (-24,89%), leite integral (-11,52%), açúcar cristal (-8,71%), farinha de mandioca (-8,27%), feijão carioca (-5,73%), banana (-2,42%), manteiga (-2,41%), carne bovina de primeira (-0,95%) e café em pó (-0,37%).

NACIONAL – Na avaliação nacional, em novembro, o valor dos alimentos básicos caiu, entre outubro e novembro, em 24 das 27 capitais onde a pesquisa é realizada, com destaque para Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%), Maceió (-3,51%), Natal (-3,40%) e Palmas (-3,28%). No acumulado no ano, entre dezembro de 2024 e outubro de 2025, nove capitais registram queda no preço da cesta básica, com destaque para Brasília (-5,35%), Natal (-4,20%) e Aracaju (-2,88%).

ARROZ  Entre outubro e novembro de 2025, o preço do arroz agulhinha caiu nas 27 cidades acompanhadas, com variações entre -10,27%, em Brasília, e -0,34%, em Palmas.

TOMATE – O preço do tomate caiu em 26 das 27 capitais, com variações entre -27,39%, em Porto Alegre, e -3,21%, em Boa Vista. Apenas Rio Branco (0,11%) registrou aumento. A maior oferta, principalmente devido à maturação, reduziu o preço no varejo.

AÇÚCAR – O valor médio do quilo do açúcar caiu em 24 capitais, com quedas mais expressivas em Boa Vista (-6,22%) e Aracaju (-6,09%). A queda ocorreu em função da redução de preços no mercado internacional e da oferta em alta no período de safra.

LEITE  O preço do leite integral ficou menor em novembro em 24 das 27 cidades. As reduções oscilaram entre -7,27%, em Porto Alegre, e -0,28%, em Rio Branco. O excesso de oferta no campo e a importação de derivados contribuíram para a redução.

CAFÉ – O valor do café em pó caiu em 20 cidades, principalmente em São Luís (-5,09%), Campo Grande (-3,39%) e Belo Horizonte (-3,12%). A boa produtividade das lavouras e o lento processo de negociação das tarifas americanas fizeram com que os preços do varejo caíssem.

DOZE MESES  A comparação no intervalo de 12 meses (de novembro de 2024 a novembro de 2025) somente é possível para as 17 capitais onde o DIEESE já realizava o levantamento em 2024: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

QUEDAS MAIS EXPRESSIVAS  Em todas as 17 capitais, o preço do arroz agulhinha caiu no período de 12 meses. As quedas variaram entre -40,22%, em Brasília, e -21,77%, em Aracaju. O preço do açúcar diminuiu em 14 das 17 capitais, com destaque para variações de Belém (-30,67%) e Brasília (-18,71%). O preço da batata, pesquisado nas 10 capitais do Centro-Sul, caiu em todas essas cidades, com variações entre -52,45%, em Campo Grande, e -30,70%, em Vitória. Já o valor do leite integral diminuiu em todas as capitais, com variações entre -11,76%, em Recife, e -1,33%, em Fortaleza.

PARCERIA CONAB E DIEESE  A coleta de preços de alimentos básicos foi ampliada de 17 para 27 capitais brasileiras em 2025, resultado da parceria entre Conab e Dieese. A iniciativa reforça a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Política Nacional de Abastecimento Alimentar. Os primeiros resultados com todas as capitais começaram a ser divulgados em agosto de 2025, com base nos dados de julho.

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