Daniel Matos
21 de dezembro de 2025
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Foguete sul-coreano Hanbit-Nano na plataforma de lançamento da Base de Alcântara, no Maranhão
A empresa sul-coreana INNOSPACE divulgou uma nova tentativa para o lançamento do foguete Hanbit-Nano, após mais uma adiamento da missão aeroespacial, na Base Alcântara, no Maranhão, novamente por problemas técnicos. A operação foi remarcada para essa segunda-feira, 22 de dezembro, às 15h45 (horário de Brasília).
A empresa suspendeu tentativa de lançamento prevista para as 21h30 do dia 19 de dezembro, após identificar um funcionamento anormal intermitente de uma válvula de ventilação instalada no tanque de metano líquido do segundo estágio durante o processo de carregamento do propulsor.
A válvula é um componente crítico responsável por manter o controle adequado da pressão na seção superior do veículo de lançamento. Se a válvula não funcionar normalmente enquanto estiver na posição fechada, a pressão interna do tanque pode continuar a aumentar, levando potencialmente a uma falha estrutural.
Com informações da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Daniel Matos
21 de dezembro de 2025
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A Justiça aceitou, no dia 15 deste mês, a Denúncia oferecida pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), sobre a atuação de uma organização criminosa pela prática de fraudes em licitações, falsidade ideológica e lavagem de capitais em contratações realizadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura de Imperatriz (Sinfra).
A Denúncia é resultado de Procedimento Investigatório Criminal, com foco em contratações diretas realizadas em 2019, por meio de dispensa de licitação, que culminaram na celebração de contrato com a empresa J. M. de Sousa Eireli, atualmente denominada Fênix Comércio e Serviços Ltda.
O Poder Judiciário considerou a existência de requisitos, incluindo exposição clara dos fatos, individualização das condutas e evidências suficientes de autoria e materialidade.
A lista dos citados na manifestação inclui Zigomar Avelino Filho, Luciana Lacerda, Jeffeson Sousa (representante legal da Fenix Comércio e Serviços LTDA), Diego Stefanni Barros Moralejo; o sócio da empresa Limps Limpeza e Conservação – EIRELI, Júlio Cesar Santos, e Mayna Oliveira Chagas.
ATUAÇÃO
As investigações apontaram indícios de que a contratação da empresa por meio de dispensa de licitação ocorreu sem configuração de situação emergencial, mas com montagem de processo administrativo, direcionamento do certame e utilização de propostas de preços idênticas entre empresas supostamente concorrentes.
Foram analisados documentos administrativos, contratos, processos de pagamento, vínculos societários e movimentações financeiras. A investigação foi autorizada judicialmente para o afastamento de sigilo bancário e fiscal das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, com o objetivo de rastrear o fluxo de recursos públicos e identificar possíveis desvios.
A análise das movimentações bancárias indicou que a maior parte dos valores creditados à empresa investigada teve origem em pagamentos realizados pelo Município de Imperatriz, com repasses subsequentes a pessoas físicas e jurídicas, apontadas como integrantes da organização criminosa.
DENUNCIADOS
A Denúncia inclui ex-gestores públicos e particulares, com imputação dos crimes de organização criminosa e outros previstos na legislação de licitações, falsidade ideológica e lavagem de capitais.
Com o recebimento da Denúncia, a Justiça determinou a citação dos acusados para apresentação de resposta à acusação no prazo legal, dando início à fase de instrução processual.
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