João Melo e Sousa Bentivi*
Foi uma mistura de surpresa e emoção: partíamos da inexperiência absoluta. Ademais, como a Universidade CEUMA é institucionalmente jovem, muito tem e terá que aprender e a inexperiência ainda faz parte do seu DNA. Mas alguns fatos merecem destaque.
Primeiro, o apoio dos escalões institucionais: reitoria, prefeitura e coordenação do Curso de Medicina. Esse inestimável apoio rima com os critérios de liberdade vigentes na instituição e é, exatamente, a liberdade, o motor para a inovação e ineditismo do Núcleo de Letras, Artes e Música (NUCLAM) da Universidade Ceuma.

O segundo aspecto, que pode servir de modelo para outras instâncias, dentro da universidade, é a parceria. Não estava ali um curso, um grupo, um gueto, mas irmanados com o NUCLAM, o MUSICEUMA e o Teatro e destaco, aqui, a participação e apoio dos professores maestros Gonzaga e Marcos, da professora Graciele e, com especialíssimo destaque, o professor Eduardo Macieira. Disse “especialíssimo destaque” porque a animação, inteligência a apoio desse professor fizeram a diferença do e no evento.
E os nossos alunos? O “espírito inicial de inclusão do NUCLAM” se fez preponderante: juntos, Medicina, Enfermagem e Psicologia. O futuro indica mais pluralidade e, evidente, mais sucesso. O que nos enche de satisfação é que esses meninos e meninas tiveram, a maioria, uma experiência única, impossível de obter entre as quatro paredes da sala de aula.

A maioria nem sabia se existia algo chamado Anjo da Guarda e viram a satisfação nos olhos dos nossos irmãos e irmãs mais carentes. Ninguém será a mesma pessoa depois de determinadas experiências e o que nós do NUCLAM sonhamos é que essas experiências sejam no sentido de formar um cidadão melhor.
Finalmente, as observações finais. Já temos, agora, vários convites para novas AÇÕES SOCIAIS algures e alhures. Vamos discutir no grupo e faremos o que for possível.

Entristece-nos a pouca adesão dos professores, inclusive na veia de pesquisa histórica, contudo, para nossa alegria, professores de outros cursos e, até mesmo, da UFMA, se dispõem a colaborar. Mas o NUCLAM tem a paternidade no Curso de Medicina e essa paternidade necessita, na prática, ser validada.
Finalmente reiterar que, apesar da importância individual de alunos e professores, a imagem que levamos para fora é exclusivamente institucional e tem nome: UNIVERSIDADE CEUMA.
SÃO Luís 09.10.22
*Coordenador “pro-tempore” do NUCLAM
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