Combustível registrou o segundo reajuste nas bombas da capital no intervalo entre o 1º e o 2º turnos da eleição presidencial; aumentos sucessivos são apontados como manobra para prejudicar Bolsonaro eleitoralmente

O preço da gasolina registrou, nesta terça-feira (11), o segundo reajuste em quatro dias, em São Luís, totalizando R$ 0,30 (trinta centavos) de alta, mesmo sem qualquer anúncio oficial feito pela Petrobras. Faltando menos de três semanas para o segundo turno da eleição presidencial, os dois aumentos recentes, em intervalo tão curto, levantam a suspeita de interferência alheia à gestão da estatal no mercado de combustíveis, não só da capital, mas de todo o Maranhão.
Em breve pesquisa realizada no início da tarde de hoje, o blog constatou que quase todos os postos da cidade estão revendendo o litro da gasolina por R$ 4,69 (quatro reais e sessenta e nove centavos), R$ 0,20 (vinte centavos) acima do valor médio cobrado nas bombas até a última sexta-feira (7), antes dos dois últimos reajustes, aplicados, por coincidência (ou não), no período que separa o 1º e o 2º turnos do pleito, que no estado se resume à disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o petista Lula.

Reeleito em turno único, o governador Carlos Brandão e o seu principal aliado, Flávio Dino, senador eleito, apontado também como operador de maldades implacável, apoiam a volta de Lula ao Palácio dos Leões. E se movimentam para aumentar a já expressiva votação obtida pelo candidato do PT na grande maioria dos 217 municípios maranhenses no 1º turno.
Conhecido por ser adepto da perseguição a adversários e de outros métodos nada republicanos no embate político, Flávio Dino não esconde sua obsessão de varrer Bolsonaro do poder. Nem que para isso tenha que onerar, mais uma vez, o bolso do povo, já massacrado em seu governo por impostos.