Ainda abalado por sucessivas perdas familiares e de outras pessoas próximas, eis que me deparo com a triste notícia da morte do fotojornalista Douglas Junior, com quem trabalhei e construí grata amizade na Redação do extinto jornal O Estado do Maranhão. Mais uma despedida que me deixa extremamente sentido, apesar de saber que esse é o destino de todos nós.
Minha relação com Douglas Jr. foi marcada por admiração, companheirismo e respeito mútuos. Sempre me senti muito honrado por ter sua amizade, consolidada durante a rotina muitas vezes tensa do ambiente jornalístico. Até nas divergências, prevaleciam o diálogo, o profissionalismo e, no fundo, a identificação de valores e traços de personalidade que sabíamos que tínhamos em comum.
Deixo aqui meus pêsames aos seu pai, o também estimado amigo Douglas Cunha, histórico jornalista maranhense, de quem o agora saudoso Douglas Jr. herdou a vocação pela notícia. Estendo minhas condolências a toda a família, que não perdeu apenas um ente querido, mas um ser humano íntegro, solidário, verdadeiramente diferenciado.
Há alguns anos, eu, Douglas Jr. e outros amigos nos reunimos, em clima de alegria, para relembrar os bons tempos. Foram horas de boa conversa, sobre amenidades e sobre a profissão e seus novos desafios. Ficamos de repetir o encontro e até fortalecer a convivência, sempre fraterna.
Quis o destino que não fosse mais neste plano, mas na Glória Eterna, qualquer dia.
