
A solidez fiscal é o pilar fundamental para a competitividade e o desenvolvimento de longo prazo dos estados. A classificação 2025 vem do Ranking de Competitividade do Centro de Liderança Pública (CLP) e revela ainda a variação ante o ano de 2022 início da gestão estadual.
Destaque Positivo: o Maranhão aparece, atualmente, na 2ª posição. O estado registrou a maior evolução, subindo 21 posições ante 2022, ano que marcou o início do governo Carlos Brandão, refletindo avanços na gestão.
Para a classificação são avaliados nove indicadores: resultado primário, solvência, liquidez, gastos com pessoal, taxa de investimentos, planejamento orçamentário, regra de ouro, poupança corrente e dependência fiscal.
Em 1º lugar no ranking está o estado do Espírito Santo, na primeira posição desde 2020, em 2022 apenas ficou no 2º lugar e subiu uma posição, refletindo uma ótima gestão fiscal.
Atenção necessária: Alagoas apresentou a maior queda, caindo do 3º para o 17º lugar, recuando 14 posições, sinalizando desafios na sustentabilidade fiscal.
Estabilidade: O Rio de Janeiro se manteve estável na 24ª posição, com desafio em mudança na sua gestão.
Observando os dados em uma década, ante 2015: o Espírito Santo, que hoje desponta no primeiro lugar entre as 27 unidades da federação, ocupava a 2ª posição. Há 10 anos, na primeira posição aparecia o Amazonas, hoje na 8ª colocação. O Rio Grande do Sul, que é ocupa o 27º lugar nacional atualmente, se posicionava em 25° lugar.
Manter o equilíbrio entre receitas e despesas é a base para garantir investimentos, serviços públicos de qualidade e a confiança de contribuintes e investidores.
Estados sem credibilidade fiscal acumulam dívidas, reduzem a capacidade e confiança de investimentos.