Calor insuportável no Macro Regional de Caxias: pacientes enfrentam sufoco enquanto ar-condicionados seguem quebrados

O prédio onde funciona o Macro Regional recebe centenas de pessoas por dia, tanto para consultas como para entrega de exames e encaminhamentos

Quem precisa realizar exames, marcar consulta ou pegar resultados no Macro Regional de Caxias está passando por um verdadeiro sufoco. Com os aparelhos de ar-condicionado todos parados, os corredores da unidade estão se transformando em verdadeiras estufas. O calor é tanto que, segundo funcionários, tem gente passando mal durante a tarde.

“A gente já vem doente, e ainda tem que aguentar esse forno aqui dentro. Não tem um ventilador, o ar quebrado. Uma vergonha. Tô toda suada, quase desmaiei esperando pra ser chamada”, desabafou Dona Lúcia, paciente que aguardava atendimento nesta manhã.

Funcionários do local, que preferem não se identificar, confirmam que o problema já se arrasta há dias, e até agora nenhuma solução foi apresentada pela direção.

“A atendente me disse que à tarde é pior ainda. Já teve paciente passando mal por causa do calor. Eles sabem do problema, mas não resolvem”, contou outra paciente que estava no local.

O prédio onde funciona o Macro Regional recebe centenas de pessoas por dia, tanto para consultas como para entrega de exames e encaminhamentos. Muitos são idosos, crianças ou pacientes com enfermidades que deveriam ser tratados com mais dignidade e conforto. Mas o que se vê é um total descaso.

A direção do Macro Regional está nas mãos de Thais Coutinho, que também é esposa do vereador Daniel Barros, o mesmo envolvido recentemente na polêmica do funcionário fantasma que explorava um trabalhador humilde em seu sítio particular.

Ao que parece, desrespeitar e maltratar quem mais precisa é algo que corre em família. Enquanto a população sofre no calor e na espera, a gestão se mantém em silêncio. Nenhuma nota oficial, nenhuma previsão para o conserto dos aparelhos de ar-condicionado, nenhuma atitude.

É inadmissível que um local de saúde, que deveria prezar pelo bem-estar físico e emocional dos usuários, trate a população com esse descaso absurdo. Em tempos de calor extremo, a falta de climatização adequada coloca em risco a saúde dos próprios pacientes.

Se a direção não tem capacidade de manter o básico funcionando, talvez seja hora de rever quem está no comando.

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