Garotas do job reclamam de turistas “mãos de vaca” presentes em Belém para a COP30

Algumas garotas de programa em Belém não estão muito satisfeitas com os turistas que chegaram à capital para a COP30. Em meio à polêmica que tomou conta das redes após um jornalista reclamar dos preços dos lanches na cidade, as profissionais da noite também decidiram manifestar suas frustrações.

Procuradas pela reportagem para avaliar o movimento durante os dias que antecedem a cúpula do clima, mulheres que trabalham em bares e boates da cidade relataram que os visitantes estrangeiros estão sendo “exigentes e econômicos”. Segundo elas, mesmo com o investimento em aulas de inglês para se comunicar melhor, os clientes têm resistido aos valores cobrados.

“Eles choram o preço, ficam negociando demais. A gente estudou, aprendeu inglês pra se comunicar direitinho e ainda assim querem desconto” contou uma das moças, afirmando que os turistas insistem em negociar preços abaixo do que elas oferecem.

Uma das mais experientes da casa, localizada no bairro da Sacramenta, também demonstrou insatisfação. “Espero que melhorem”, afirmou, acrescentando que ainda aguarda a chegada dos “gringos de verdade” — os que, segundo ela, realmente gastam e aproveitam a noite.

As expectativas, no entanto, permanecem altas. Com a COP30 oficialmente marcada para começar no dia 10, as casas noturnas de Belém esperam que o movimento aumente — e que os turistas internacionais deixem a fama de pão-duros para trás.

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