
Em São Luís acontece cada absurdo, que nem vendo a gente acredita. E o absurdo da vez tem como protagonista o secretário municipal de Transportes, Mauricio Itapary, que prefere pagar R$ 10 milhões por dia para empresas de aplicativo do que cumprir sua obrigação legal e pagar o subsídio para as empresas do sistema de transporte público legalmente contratadas para servirem a população.
E pasmem: No total, a Prefeitura vai pagar, por três dias, para empresas de aplicativo de transporte, R$ 30 milhões, 10 vezes o valor pago como subsídio para as empresas do transporte de passageiros.
E a situação ainda consegue ser pior, pois as empresas de aplicativo não conseguem atender a demanda de passageiros e deixam a população na mão, sem o serviço.
Como se vê, não é por falta de dinheiro que a Prefeitura não paga as empresas de ônibus.
Como disse o deputado Yglésio, esta semana, na tribuna da Assembleia Legislativa, o prefeito Eduardo Braide trata os empresários do transporte público como inimigos e não como aliados, e tenta destruir a pouquíssima iniciativa privada que existe em São Luís.
Agindo assim, até parece que o prefeito não é contra só os empresários e sim, também, é contra a população, que o elegeu, afinal, a quem interessa uma greve de ônibus se só traz prejuízos?