
O deputado estadual Adriano Sarney (PV) rasgou hoje (15), no plenário da Assembleia Legislativa, um livro de autoria do governador Flávio Dino (PCdoB) em que o comunista questiona o instituto da edição de Medidas Provisórias.
Na publicação, o governador do Maranhão levanta um debate sobre o fato de as MPs serem uma espécie de resquício do autoritarismo.
“São as medidas provisórias compatíveis com um Estado democrático?[…] No Brasil, o autoritarismo possui raízes profundas, independentemente de estarmos sob a vigência de uma ditadura ou de um regime formalmente democrático, sendo ambiente propício, pois, para que instrumentos normativos monocráticos sejam manejados ditatorialmente”, diz Dino na obra, em parceria com o deputado federal Wadih Damous.
Adriano Sarney citou o trecho para tratar da incoerência do comunista, que agora lança mão de uma MP para reajustar as gratificações dos professores estaduais – quando a categoria queria mesmo era reajuste de vencimentos.
“Nesse livro são criticadas aqui as Medidas provisórias. Esse livro que está aqui na minha mão diz que a Medida Provisória é fruto, bebê, da ditadura militar, que é uma forma de repreender e de atropelar assim os parlamentos. Nesse livro são criticadas demais as Medidas Provisórias, porque essa Medida Provisória, que deveria ser projeto de lei e deveria tramitar nessa Casa, deveria tramitar nas comissões, para ter o debate aberto e as audiências. Não. Foi feita uma Medida Provisória que já está em vigor”, destacou.
3 comentários em “Adriano Sarney rasga livro de autoria de Flávio Dino que critica as MP’s”
BOTEI FÉ, DEPUTADO. ABAIXO AO COMUNISMO NO MARANHÃO! CHEGA DE GOVERNO MENTIROSO. QUEREMOS UMA POLÍTICA SÉRIA E JUSTA #adrianomerepresenta
O deputado Adriano tem razão! O que aconteceu hoje é mais uma comprovação de que existem duas personalidades do governador Flávio Dino, uma no discurso (gogó) e outra na prática, o da mentira.
Eu queria vê ele rasgar os livros do avô que de muitas formas entrou em contradição com o que escreveu até então presidente do senado que agora responde com acusações de delações do lava jato.