STF quer que Flávio Dino explique por que nomeou 347 servidores sem concurso para aparelhar Procon

Flávio Dino na posse do ministro Alexandre de Moraes, que agora quer saber por que ele aparelhou o Procon sem concurso público

O Supremo Tribunal Federal (STF) está cobrando do governador Flávio Dino (PCdoB) explicação para a nomeação de 347 servidores para trabalhar no Procon sem concurso público, o que configurou violação à lei que criou o órgão. A informação foi publicada hoje na coluna Diário do Poder, assinada pelo jornalista Cláudio Humberto, e já repercute amplamente nos bastidores da administração estadual e nos meios políticos.

Em despacho, o ministro Alexandre de Moraes quer saber por que tantos apadrinhados políticos ganharam emprego graças a uma canetada de Dino, que aparelhou o órgão, a ponto de torná-lo um dos setores mais atuantes do governo. Segue a nota, reproduzida da coluna de Cláudio Humberto:

O governador Flávio Dino (PCdoB) até tentou, mas a canetada que “aparelhou” o Procon do Maranhão, com a nomeação de 347 pessoas, esbarrou no Supremo Tribunal Federal (STF). Em despacho, o ministro Alexandre de Moraes cobrou explicações do governador pelo descumprimento da lei que criou o órgão e prevê o preenchimento dos cargos por servidores concursados, e não por apadrinhados políticos. A coluna tentou ouvir o governo por e-mail e telefone, mas foi inútil.

Em tempo: um seletivo promovido recentemente para preenchimento de cargos no Procon deixou muitos candidatos insatisfeitos. Profissionais altamente qualificados que participaram do certame e foram aprovados em diferentes etapas não foram nomeados, enquanto outras pessoas foram integradas ao corpo funcional da autarquia por livre decisão superior.

1 comentário em “STF quer que Flávio Dino explique por que nomeou 347 servidores sem concurso para aparelhar Procon”

  1. e ele que tanto havia criticado Roseana Sarney por usar tal expediente, hoje só copia, para alguém que é oriundo do meio jurídico fica clara que a lei é boa se for para aplicar nos outros, mas se for na própria pele aí fica tudo mais difícil.

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