Zé Inácio preside Ato em Defesa da Educação no Campo

Ato presidido por Zé Inácio fez parte do “VII Seminário Nacional das Licenciaturas em Educação do Campo”

O deputado estadual Zé Inácio (PT) presidiu a mesa do Ato em Defesa da Educação no Campo, nessa quarta-feira (6), no Auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa. O evento fez parte do “VII Seminário Nacional das Licenciaturas em Educação do Campo”, que está sendo realizado entre os dias 05 a 07, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com a participação de quatorze universidades do país.

O ato buscou alertar para o descaso com a educação e dos cursos de licenciatura em educação no campo no atual contexto de retrocessos de direitos já garantidos. Dentre eles, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) ameaçado pelas restrições do atual governo Temer. As verbas para o programa caíram de R$ 40 milhões para apenas R$ 2 milhões.

“A educação no campo não vem sendo tratada como prioridade e a falta de investimentos necessários a curto prazo traz prejuízos com reflexos irreparáveis o que preocupa alunos e educadores rurais”, disse Zé Inácio.

O evento ainda apresentou a luta que tem sido travada para que os estudantes continuem a ter acesso à educação, visto que eles necessitam de apoio para permanecer no curso, pois dependem de deslocamento, alimentação e dormitórios.

Indicações

Ato abordou a luta travada para que os estudantes continuem tendo acesso à educação

O deputado Zé Inácio se dispôs a realizar duas indicações ao governador Flávio Dino, dentre elas: para que seja regulamentada a Lei de n°10.173/14, que trata do Programa Estadual de Apoio Técnico e Financeiro às Escolas Famílias Agrícolas – EFAs, Casas Familiares Rurais –CFRs e Centros Familiares de Formação por Alternância – CEFFAs do Estado do Maranhão, por meio de entidades mantenedoras sem fins lucrativos, e para que seja criado o curso de Licenciatura em Educação no Campo na Universidade Estadual da Região Tocantina Uema-Sul.

No Maranhão, já foram fechadas 1.400 escolas do campo, cerca de 72 municípios ainda não possuem ensino médio voltado para os estudantes do campo, a formação dos professores ainda é de 53% no nível médio e apenas 47% em nível superior, sendo que a população rural com mais de 50 anos são mais de 50% analfabetos, estimativas que comprovam a necessidade da ampliação de escolas rurais no Maranhão e do Programa Estadual “Sim, eu posso!”.

Participaram do ato a professora Cacilda Cavalcante, representando a Universidade Federal do Maranhão (UFMA); a representante das discentes em licenciatura em Educação no Campo, Elaine de Lima; a representante do Comitê Estadual de Educação do Campo, Sandra Brambatti; a coordenadora geral da Educação do Campo, representando a Secadi, Divina Bastos; a representante do MST, Divina Lopes; a representante do Fórum Nacional de Educação no Campo, Mônica Molina, e a assessora de Comunicação Lilia Raquel, representando o deputado federal Zé Carlos (PT).

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