Após rejeitar projeto de Bolsonaro, governo Flávio Dino exalta escolas militares

Matéria jornalística publicada no site do governo reverencia o ensino militar no Maranhão

O governo Flávio Dino (PCdoB) fez um anúncio, no mínimo, controverso, na tarde desta quinta-feira (3). Por meio da sua página oficial na internet, a gestão comunista informou que ampliará o número de escolas militares, justamente na mesma semana em que recusou-se a aderir ao modelo pedagógico idêntico lançado pelo Ministério da Educação, por determinação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

A matéria jornalística publicada no site palaciano diz que as escolas militares “não são novidade no Maranhão e que desde 2015 o Estado vem ampliando essas unidades e colhendo bons resultados”. Ao fazer tal afirmação, a gestão comunista recorre à sua artimanha contumaz de omitir todas as ações positivas que herdou de administrações anteriores, já que a adoção do ensino militar no estado ocorreu há mais de 10 anos, com imediata e notória efetividade.

A julgar por seus gestos e atitudes de repúdio ao militarismo desde o início do governo, como a extinção do Desfile do Dia da Raça – por considerá-lo um resquício da ditadura -, e as sucessivas ausências ao Desfile da Independência, por conflito ideológico com as Forças Armadas, Flávio Dino deve estar contrariado por ter que investir na educação embasada nas práticas militares, modelo pedagógico reconhecidamente eficaz.

Obrigado a reconhecer o êxito desse tipo de ensino, a ofertá-lo aos estudantes maranhenses e até mesmo a ampliar o número de vagas, o comunista prefere fazê-lo sem qualquer vinculação com o Governo Federal, tudo por ranço político e mesquinhez eleitoreira.

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