Antes de desistir do ensino de artes marciais a detentos, Flávio Dino já havia remanejado R$ 500 mil do orçamento do Estado para ressocialização em presídios

Presos participam de projeto-piloto baseado em esportes de luta

Em meio ao polêmico anúncio feito pelo secretário de Estado da Administração Penitenciária, Murilo Andrade, de que presidiários do Maranhão receberiam aulas de artes marciais, o governador Flávio Dino (PCdoB) já havia remanejado R$ 500 mil do orçamento do Estado para ações de ressocialização no sistema penitenciário. No mesmo dia que e a Seap comunicou, via memorando, que o criticado projeto havia sido abortado, um decreto destinando o crédito suplementar à Seap foi divulgado no Diário Oficial do Estado.

Assinado pelo próprio Flávio Dino, pelo secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, e pela secretária de Estado do Planejamento e Orçamento, Cynthia Celina de Carvalho Mota Lima, o decreto informa, em seu artigo 2º, que o montante de meio milhão de reais remanejado à parta da administração penitenciária “decorre de anulação parcial de dotação orçamentária na Reserva de Contingência”.

Salvo segunda ordem, o recurso extra será destinado à Seap, para a finalidade especificada. Menos mal que o ensino de esporte de lutas tenha sido excluído da lista de custos que serão bancados com o dinheiro público.

Pelo menos por enquanto, já que o memorando que informou a desistência do governo de oferecer aulas de artes marciais a presos faz a seguinte ressalva: “necessitamos de maior cautela em relação às ações que envolvam os ergastulados em vossas unidades, no fito precípuo de que a segurança, a disciplina e a ordem sejam mentidas”.

Confira o decreto que remanejou R$ 500 mil para ressocialização de presos:

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