Os móveis da CAAMA foram adquiridos em um lava-jato
Passados mais de 50 dias da determinação do Conselho Seccional da OAB-MA, Diego Sá, candidato à presidência da Ordem da OAB/MA, e demais diretores da CAAMA ainda não devolveram os recursos indevidamente utilizados aos cofres da instituição.
Em votação e por maioria, o Conselho Seccional da OAB/MA, decidiu pela condenação do presidente da CAAMA em devolver mais cerca de R$ 109.300,00 (cento e nove mil e trezentos reais) referentes a diárias recebidas pela diretoria nas viagens realizadas, bem como o recebimento de “adiantamentos” e “restituições de despesas”, que não estavam vinculadas a qualquer nota fiscal ou outro meio idôneo de comprovação de aplicação da referida despesa.
No voto apresentado pelo conselheiro Raimundo Everardo foi destacado que a diretoria da CAAMA, além de receber o ressarcimento de todas as despesas das viagens que faziam representando a instituição, recebiam também, cumulativamente, diárias em cada viagem.
Farra com os móveis da compradas pela CAAMA
Na ocasião, Diego Sá, também foi condenado a devolver mais de R$ 70.000,00 gastos em móveis que teriam sido comprados pela CAAMA, mas que não constam no tombamento da instituição e que simplesmente não foram encontrados. Sumiram!
Ou seja, o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Maranhão (CAAMA), Diego Sá, comprometeu o equivalente a mais de 200 anuidades referentes à Jovem Advocacia em diárias, adiantamentos, restituições e aquisições de mobílias. Um recurso, que deveria ser direcionado à implantação de melhorias para a advocacia maranhense, mas segue sem nenhuma justificativa e comprovação o uso dessa verba.
Os valores utilizados indevidamente pelo presidente da CAAMA, Diego Sá, são alarmantes e referentes ao exercício financeiro de 2020.
Confira:
