Adriano Sarney enquadra Rafael Leitoa e defende liberdade de imprensa

Adriano disse que ficará atento a manifestações como a de Rafael Leitoa contra a imprensa
Adriano disse que ficará atento a manifestações como a de Rafael Leitoa contra a imprensa

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) rebateu pronunciamento do deputado Rafael Leitoa (PDT), que tentou desqualificar o noticiário do jornal O Estado do Maranhão, na edição desta terça-feira (9). Segundo Adriano, o parlamentar governista não tem o direito de pautar o conteúdo do veículo de imprensa, de querer determinar o que deve ou não deve ser publicado.

A razão do episódio foi a solenidade presidida pelo governador Flávio Dino (PCdoB) na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vinhais, ocorrida nesta segunda-feira (8), em São Luís (MA). Trata-se de uma obra da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), financiada com recursos do PAC Saneamento, do Governo Federal, iniciada no governo anterior e que não está 100% concluída.

“Eu hoje não ia subir a esta tribuna, mas após ouvir estarrecido o pronunciamento do deputado Rafael Leitoa, tive a obrigação de me manifestar. Fico incrédulo de ouvir alguém querendo pautar um meio de comunicação. Vossa Excelência (Rafael Leitoa) está convivendo demais com Márcio Jerry (secretário de Assuntos Políticos e de Comunicação), com o governador Flávio Dino (PCdoB), achando que a ditadura comunista também vai chegar até os meios de comunicação do Maranhão”, ressaltou Adriano.

Adriano frisou que este episódio é uma alerta e que vai ficar atento a manifestações como essa contra a imprensa. “A ditadura não chegará de forma alguma à imprensa. Em nenhum momento, eu, como membro da oposição, subi aqui para tentar pautar o Jornal Pequeno, para tentar pautar os blogs aliados ao projeto comunista. Pelo contrário, muitas vezes eu já os elogiei, porque eu acredito na importância da imprensa, seja ela para fazer oposição, seja ela para estar na situação. Mas querer pautar um jornal do tamanho d’O Estado do Maranhão pela conveniência do governo é inadmissível”, afirmou.

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