Anatel vai monitorar drones clandestinos no espaço aéreo da base de Alcântara durante lançamento de foguete sul-coreano

FAB explica como inteligência, controle de acesso, monitoramento de voo e ações integradas de múltiplas instituições asseguram a segurança total da missão

Plataforma de lançamento do CLA, onde será realizada a Operação Spaceward

A segurança para o lançamento do foguete HANBIT-Nano, da empresa sul-coreana Innospace, é o eixo central da Operação Spaceward, em Alcântara (MA). Nesta semana que marcará o primeiro lançamento comercial a partir do território nacional, marcado para o próximo dia 22, foram reforçados os protocolos que asseguram a proteção total das pessoas, das instalações e do próprio veículo durante cada fase da missão. Um das questões cruciais para êxito da operação é o monitoramento do espaço aéreo, tarefa que caberá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Anatel atua na vigilância do espectro eletromagnético para evitar interferências e detectar drones não autorizados. A agência A agência opera em sinergia com os temais entes envolvidos nos procedimentos de segurança que serão adotados no dia do lançamento, seguindo protocolos e mapas de risco previamente alinhados.

O foguete HANBIT-Nano, desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace

As ações elaboradas para garantir a segurança da missão são coordenadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), simboliza a entrada definitiva do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais e abre novas alternativas para geração de renda e investimentos no segmento espacial.

Por se tratar do voo inaugural do foguete, todas as etapas seguem padrões ampliados de controle, monitoramento e mitigação de riscos. “Nosso compromisso é manter cada fase da operação dentro dos limites de risco estabelecidos pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). A FAB oferece à Innospace uma estrutura robusta, que inclui inteligência, prevenção de acidentes e monitoramento integral do comportamento do foguete em voo. Tudo é acompanhado em tempo real, de forma técnica e coordenada”, explica o responsável pela Assessoria de Segurança Operacional da Operação Spaceward, capitão Engenheiro Eduardo Lopes Pinho.

Militares em centro de controle para monitorar cada detalhe da operação e garantir a segurança do lançamento

A segurança no CLA é estruturada em três eixos complementares: segurança orgânica, de superfície e de voo. Cada eixo atua em fases distintas da operação, mas de forma integrada, compondo uma malha de proteção contínua que garante o controle de todas as etapas do lançamento.

Na segurança orgânica, o foco está no controle de acesso às áreas sensíveis, na vigilância das instalações e na atuação de inteligência. Essa camada é responsável por impedir a presença de pessoas não autorizadas em zonas críticas e assegurar que materiais estratégicos sejam manipulados dentro dos padrões estabelecidos.

O foguete em preparação no CLA para ser posicionado na plataforma de lançamento

Já a segurança de superfície cobre todas as atividades realizadas em solo, desde a preparação do veículo até o manuseio de combustíveis, ferramentas e equipamentos energéticos. É nessa etapa, inclusive, que bombeiros, equipes médicas, engenheiros e técnicos trabalham lado a lado na prevenção de acidentes, no atendimento a emergências e na fiscalização das normas de segurança. 

Confira detalhes do foguete HANBIT-Nano, desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace:

Saiba mais aqui.

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