Foi a primeira vez que o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, pertencente à Marinha do Brasil, atracou no Maranhão

Depois de quatro dias atracado no Porto do Itaqui, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, Capitânia da Esquadra brasileira, deixou o deixou o terminal portuário maranhense no último dia 14 rumo à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). O momento inédito marcou uma nova etapa da Operação “Atlas”, exercício conjunto coordenado pelo Ministério da Defesa, que testa a capacidade das Forças Armadas em projetar poder, integrar meios e atuar de forma coordenada em todo território nacional.

Após cumprir o desembarque de mais de 400 toneladas de material estratégico e 83 viaturas das três Forças, em Belém (PA), o NAM “Atlântico” prosseguiu na fase denominada “Ações Decisivas”, executando exercícios entre os meios navais e aeronavais.
Cerca de mil militares chegaram ao Maranhão a bordo do NAM “Atlântico”. Essa nova etapa da operação permite avaliar aspectos logísticos, operacionais e de interoperabilidade com outras Forças, comprovando a prontidão da Marinha para atuar com eficiência, inclusive em áreas de infraestrutura desafiadora, como a região amazônica.

Para o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, todas as fases da missão desempenham um papel importante:
Cada milha navegada nessa operação demonstra a capacidade da Marinha de projetar poder naval e de sustentar forças em regiões estratégicas do País, atuando de forma integrada com o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira para garantir presença, interoperabilidade e prontidão em qualquer cenário.”

Durante a travessia entre Belém e Itaqui, o navio realizou exercícios operativos com o Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia”, com Mergulhadores de Combate, equipes de Fuzileiros Navais e treinamentos internos voltados à prontidão da tripulação.

O NAM “Atlântico” desatracou do Porto do Itaqui na última terça-feira (14) e retornou a Belém (PA), onde vai atuar no apoio à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), no escopo do Comando Operacional Conjunto Marajoara, criado pelo Ministério da Defesa.