Lançamento da publicação acontecerá no dia 1º de agosto, às 19h, no estande de vendas do Golden Shopping Calhau
Um time de oito mulheres empreendedoras incrementa a capa da nova edição da revista Deluxe Business, a ser lançada no dia 1º de agosto, às 19h, no estande de vendas do Golden Shopping Calhau, localizado na Avenida Avicenia (Calhau). A mais destacada publicação voltada para a moda no Maranhão adentrou o terreno do empreendedorismo e garimpou histórias de personalidades locais que fizeram do trabalho e profissionalismo as molas propulsoras de seus negócios, nas mais diferentes áreas.
Andréia Ramada, Daniella Andrade Fiquene, Danielle Braide, Guga Fernandes, Patrícia Heluy, Raquel Araújo de Carvalho, Andreia Cutrim de Mendonça Nunes e Valéria Amorim Coutinho são as estrelas desta edição especial. Além de revelarem seus segredos para o sucesso, elas provam que não descuidam do charme e da elegância, apesar dos seus afazeres do lar e das obrigações profissionais.
As oito mulheres, juntamente com Maria de Lourdes dos Santos Marques e Ana Cristina Brandão, integram a diretoria da Associação das Mulheres Empreendedoras do Maranhão (AME-MA), instituição civil sem fins lucrativos que reúne profissionais dedicadas a atividades em prol do desenvolvimento econômico e social do Estado.
Apoio – O evento, que terá apresentação de um grupo de bailarinas de dança do ventre do Studio de Dança Árabe Solange Costa, contará com o apoio de diversas empresas e empresários que se parceiras do lançamento: Buffets Célia Rosseti, Maison Eventos e Italiana da Gema, Cris Atelier, Oak Wine, Telão Mix, D Andrade, Coca-Cola, Feito à Mão (Genny Reis), (Bolo de Rolo), Cup Cake da Pri, Brownie Club, Ana Doces, Café Gourmet Consolação, Glê-Pop Corn, Marcella Cozinha Castanea, Golden Shopping, Essencial Cerimonial, Espaço Make/ Hair Rosângela e Karla, Alexandre Arte & Filmagens, Petit Sucrier, Folhagem, entre outras.
Algumas das empresas associadas montarão estandes e oferecerão serviços, a exemplo da D Andrade, de consultoria de gestão de pessoas e qualidade de vida, comandada por Daniella Andrade Fiquene, que apresentará o Estande Relaxe da “Quick Massage”, com assessoramento de profissionais da área de fisioterapia.
Para a editora geral e editora chefe de Deluxe Business, esta edição tem o glamour das mulheres e está recheada com reportagens que revelam os segredos do empreendedorismo feminino. “Precisávamos mostrar a força, a criatividade, o profissionalismo, o charme e a beleza das mulheres que empreendem no Maranhão e que deixam suas marcas nos mais diversos campos de atuação. Além disso, temos interessantes reportagens sobre os mais diversos assuntos, coberturas de eventos, moda fitness, tendências de corte, dieta, turismo e muito mais”, resumiu.
José Baldoino não determinou publicação do resumo do edital e do resultado da licitação e não fez consulta de preços correntes no mercado
O juiz Thadeu de Melo Alves, titular de Bacuri, proferiu sentença sobre o caso de irregularidades no processo licitatório de empresa que seria responsável pela contratação de transporte escolar no município. A ação tinha como réus José Baldoino Nery (Prefeito de Bacuri), Célia Vitória Nery (ex-Secretária Municipal de Educação), Gersen James Correa (Presidente da Comissão de Licitação), Flávia Regina Assunção (Secretária da Comissão), Maria José Nascimento (membro da comissão), Vagno Setubal (pregoeiro), Raimundo Nonato Amorim (integrante da equipe de apoio), Arcy Fonseca Gomes (Assessor Jurídico de Bacuri), Andrew Fabrício Santos (Sócio da Conservis), e Conservis Construções, Comércio e Serviços LTDA. Destes, Flávia Regina, Maria José, Raimundo Amorim e Arcy Fonseca foram absolvidos.
Os outros receberam condenação, entre os quais o prefeito José Baldoíno, por conta de irregularidades no procedimento licitatório Pregão Presencial nº 008/2013, cujo objeto seria a realização serviços de locação de veículos, motocicletas e máquinas pesadas, para o transporte escolar do Município de Bacuri, no valor de R$ 1.092.700,00 (um milhão, noventa e dois mil e setecentos reais), caracterizadas como atos de improbidade administrativa.
O Ministério Público ressalta que após o acidente ocorrido no dia 29 de abril de 2014 no Povoado Madragoa, localidade de Bacuri, envolvendo estudantes da rede pública estadual que eram transportados em uma caminhonete do tipo “pau de arara” culminando na morte de 8 (oito) adolescentes e em lesões corporais em outros 08 (oito) adolescentes, foi instaurado Procedimento Preparatório n° 001/2014, com a finalidade de fazer o levantamento das condições do transporte escolar de crianças e adolescentes da rede pública municipal de ensino.
Durante o trâmite deste procedimento foram encontradas diversas irregularidades no Pregão Presencial n° 008/2013, dentre as quais: ausência de documento, em desacordo com o Decreto n° 3.555/2000, no caso, o termo de referência; a não publicação de resumo do edital e resultado da licitação; não realização de consulta de preços correntes no mercado e inexistência de concorrência licitatória; subcontratação integral de serviços de transporte escolar; e contratação de empresa para prestação de serviço de transporte escolar sem processo licitatório ou devido processo de dispensa de licitação. Diante das irregularidades citadas o Ministério Público ajuizou a ação de improbidade administrativa, pedindo, ao final, pela condenação dos réus.
Inicialmente, cumpre mencionar que durante audiência de instrução e julgamento foram fixados os seguintes pontos controvertidos a servirem de suporte para a sentença: irregularidades na licitação para contratação de transporte escolar no ano de 2013, em que se sagrou vencedora a empresa Conservis – Pregão 008/2013; Ausência de licitação para a prestação de transporte escolar no primeiro semestre de 2014; Irregularidades na licitação para contratação de transporte escolar no ano de 2014, em que se sagrou vencedora a empresa E M Serviços – Pregão n° 07/2014; E a execução irregular e ausência de fiscalização dos serviços de transporte escolar no Município.
A vencedora da licitação na modalidade pregão foi a empresa CONSERVIS CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA-ME, que firmou contrato com o Município de Bacuri, pelo valor global de R$ 1.092.700,00 (um milhão, noventa e dois mil e setecentos reais), dividido em 03 (três) lotes, sendo o primeiro lote para a manutenção e funcionamento da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, no valor de R$ 157.500,00 (cento e cinquenta e sete mil reais); o segundo lote para manutenção do transporte escolar no valor de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais); e o terceiro lote para manutenção de atividade da Secretaria Municipal de Planejamento Orçamento e Gestão, no valor de R$ 335.200,00 (trezentos e vinte e cinco mil e duzentos reais), com vigência de 10 (dez) meses, a qual se encerraria na data 31 de dezembro de 2013.
“Após todo o trâmite processual verifica-se que a tese Ministerial funda-se em 03 (três) pilares: a) Da irregularidade na documentação do Pregão Presencial n° 008/2013; b) Da subcontratação integral de serviços de transporte escolar; e c) Das reais condições do transporte escolar no Município de Bacuri/MA, no ano de 2013, os quais somados a prova oral produzida, denotariam a ocorrência de fraude no Pregão Presencial n° 008/2013”, ressalta o magistrado na decisão.
Um dos pontos citados na ação versa sobre a subcontratação integral de serviços de transportes escolar pela empresa CONSERVIS CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA-ME, a qual, embora vencedora do certame, não possuiria capacidade técnica, material, econômico-financeira e humana, para a execução dos serviços, além do fato desta pertencer a um sobrinho do vice-prefeito Municipal, à época, aliado dos réus. Essa constatação se deu após análise e confrontação de alguns documentos recebidos pelo Órgão Ministerial que investigou as irregularidades no Transporte Escolar do Município de Bacuri, no ano de 2013. O acidente com transporte escolar em um povoado de Bacuri tomou proporção nacional.
Destaca a sentença: “Conforme explanado, no ano de 2013 foi realizado o processo licitatório Pregão Presencial n° 008/2013, do qual se sagrou vencedora a empresa CONSERVIS CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA-ME, que firmou contrato com o Município de Bacuri, pelo prazo de 10 (dez) meses, pelo valor global de R$ 1.092.700,00 (um milhão, noventa e dois mil e setecentos reais), sendo que desse total, R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) seriam destinados para manutenção do transporte escolar no Município de Bacuri/MA, dentro dos padrões exigidos pela lei (…) Entretanto, conforme consta na inicial, no ano em referência, a prestação do serviço de transporte escolar no Município de Bacuri, se deu de forma precária, vez que era realizado em veículos inapropriados, muita das vezes conduzidos por motoristas sem habilitação”.
E continua: “Da documentação acostada à inicial (fls. 86/107), verifica-se que de um total de 33 (trinta e três) veículos listados pela Prefeitura Municipal como meio de transporte escolar, haviam 07 (sete) D20’s (pau de arara) e 12 (doze) motocicletas, ou seja, mais da metade da frota constituída por veículos inapropriados para o serviço a que se destinavam. No caso, as 07 (sete) D20’s utilizadas, não poderiam ser consideradas veículos de transporte escolar, haja vista tratarem-se de veículos de carga, além de antigos e improvisados com bancos de madeira, sem cinto de segurança e sem a inscrição ESCOLAR na lateral, assim como as motocicletas, que sequer preenchem um mínimo de segurança necessária para a atividade, sendo tais inobservâncias violações ao art. 136, incisos I a VII, e art. 137, do CTB”.
Pena
Pau-de-arara na qual viajavam os oito estudantes que morreram em acidente em 2014
Por fim, decide, quando da pena imposta aos réus considerados culpados, considerando a extensão do dano causado à coletividade, a gradação da improbidade praticada, sua repercussão no erário, “aplico aos requeridos condenados as seguintes penalidades: No que se refere ao ressarcimento integral do dano, determino aos condenados o ressarcimento integral do valor do contrato, qual seja, R$ 1.092.700,00 (um milhão, noventa e dois mil e setecentos reais), no percentual de 90% (noventa por cento) aos reús Célia Vitória e José Baldoíno Nery, de modo solidário, e no percentual de 10% (dez por cento), também solidariamente, aos réus Andrew Ferreira, e a CONSERVIS CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA”.
“Condeno ainda os réus, pessoas físicas, à perda de suas respectivas funções públicas, caso ainda a detenham; Considerando a gravidade das consequências geradas pelo ato ímprobo, bem com sua extensão, determino a suspensão dos direitos políticos pelo período máximo, qual seja, de 08 (oito) anos para todos os réus, com exceção da pessoa jurídica, por ser esta penalidade incompatível com sua natureza. Multa civil, a ser paga solidariamente por todos os condenados, incluindo a pessoa jurídica, no valor correspondente a 01 (uma) vez o valor do dano, qual seja, R$ 1.092.700,00 (um milhão, noventa e dois mil e setecentos reais), devidamente corrigida monetariamente, pelo INPC, e juros moratórios de 1,0% ao mês, contados da época dos fatos (abril de 2014) até a data do efetivo pagamento.
Em relação à ré, pessoa jurídica, CONSERVIS CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA-ME, determino, para efeito de pagamento da multa civil, bem como para ressarcimento integral do erário, a desconsideração da pessoa jurídica, devendo em caso de ausência de patrimônio a dívida recair sobre os seus sócios-administradores, ainda que não tenham sido condenados por esta sentença. Proibição a todos os condenados, incluindo a pessoa jurídica, de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que seja por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo período de 03 (três) anos.
“Essa ação foi inciada em outubro de 2014 e, agora, concluída em 2016. O Poder Judiciário deu resposta à sociedade, julgando, em menos de dois anos, um processo dessa complexidade”, finalizou o juiz Thadeu de Melo Alves, que chegou em Bacuri em agosto de 2015.
Aníbal defendeu melhor distribuição da frota, buscando garantir atendimento satisfatório aos usuários
Em encontro com moradores do Bairro Maracanã, zona rural de São Luís, realizado na noite dessa quarta-feira (27), o sindicalista Anibal Lins, que é pré-candidato a vereador, criticou o modelo de transporte público da capital maranhense. Segundo ele, o sistema atende melhor a região central, enquanto bairros distantes do Centro sofrem com a péssima qualidade, poucos ônibus e a demora constante para o deslocamento diário.
A dona de casa Nair Fonseca, moradora do Maracanã há quase quarenta anos, afirma que a comunidade parece cada vez mais abandonada pelo poder público. Além da falta de abrigos nas paradas – uma reclamação de todos os presentes na reunião – ela relata que os ônibus são antigos, só trafegam de hora em hora e que em alguns dias a espera se transforma em tortura. “Se um ônibus quebra no caminho essa espera é ainda maior”, disse.
Dentre os avanços defendidos pelo pré-candidato para o setor está a ampliação e melhor distribuição da frota, buscando garantir atendimento satisfatório aos usuários. “Acredito que a Prefeitura pode utilizar o novo modelo, com base na licitação das empresas, para também garantir a participação popular no processo de melhoria do setor. O usuário precisa participar ativamente desse novo momento e cobrar um transporte público eficiente e de qualidade”, defendeu.
Lins também disse que a mobilidade urbana será um tema constante de sua luta pela melhoria da qualidade de vida da população da Grande Ilha. “O trânsito da capital precisa de planejamento. É preciso pensar nas passarelas nas áreas de escolas, faculdades, hospitais e shoppings, que são áreas de grande circulação de pessoas. Essa medida garante segurança aos pedestres, elimina semáforos, faz o trânsito fluir e contribui para que as pessoas cheguem mais rápido aos seus destinos”, garantiu.
Transporte intermunicipal
Anibal Lins defendeu, ainda, o aperfeiçoamento do sistema de transporte pautado no esforço contínuo entre os prefeitos dos municípios da Grande Ilha. “No quesito transporte público é preciso uma ação conjunta para implantar um modelo integrado entre os municípios para garantir economia e, acima de tudo, dignidade aos milhares de trabalhadores que diariamente se deslocam na busca do sustento de suas famílias”, pontuou.
Outros problemas
Pré-candidato também ouviu reclamações sobre a falta de água encanada na região do Maracanã
Durante o encontro com os moradores, Anibal Lins também ouviu reclamações sobre a falta de água encanada na região. Segundo relatos dos moradores, os vizinhos que têm poço ajudam aqueles que não têm. Para completar a precariedade do saneamento, não há rede de esgoto e nem calçamento nas ruas. Moradores alegaram que são eles próprios fazem os reparos nas ruas do bairro.
Em mais uma oportunidade, Anibal Lins ouviu reclamações da falta de segurança, baixa assistência da rede de saúde e de educação. Sobre esses problemas dona Nair informou que os doentes precisam se deslocar grandes distâncias até um hospital. Ela também criticou o descaso com a educação. “Só temos uma escola municipal, que está quase sempre de greve. Os alunos do ensino médio precisam sair do bairro porque aqui só tem o fundamental.
Os moradores ainda reclamaram da falta de espaço públicos para o lazer e a prática esportiva. De acordo com os depoimentos esses espaços contribuiriam para ocupar os jovens e diminuir a violência crescente na região.
Até o dia 31 de julho Lins deve cumprir uma extensa agenda e completar pelo menos 40 comunidades visitadas. No total, os encontros terão reunido mais de 500 pessoas que desejam mais qualidade na prestação dos serviços públicos.
A festa mais aguardada do ano acontece neste sábado, 30 de julho, no Espaço Reserva
O cantor Wesley Safadão desembarca, em São Luís, neste sábado, 30 de julho, trazendo mais uma edição do tão aguardado projeto Garota VIP “Tour 2016”que tem sido recorde de público em cidades como Recife, Fortaleza, Salvador, João Pessoa, Aracaju, Maceió, Teresina, Belém e Manaus.
Exemplo de interação e conhecido por suas longas horas de show ao comando do Safadão, a nova edição do festival traz novidades que vão do repertório completamente renovado ao palco interativo com circuito de transmissão simultânea e muitas outras novidades.
A ideia do projeto é que a estrela da noite interaja ainda mais com o público maranhense. O que fica mais fácil com o carisma de Wesley.
Acostumado a embalar multidões ao ritmo de um forró descolado, usar frases que tocam diretamente no coração da nação forrozeira e contagiar todos com sua alegria e disposição, Safadão promete colocar o público de São Luís para cantar e dançar ao som de sucessos como ‘Novinha vai no chão’, ‘Tim tim’ e ‘Leva eu pra sua casa’.
Mas quem pensa que o cantor é a única atração da noite se engana. A Alegria Produções também traz o cantor e compositor Pedrinho Pegação para não deixar ninguém parado ao som dos hits “Sextou”, “Passou passou”, “Amiga, parceira” e “Chama no privado”.
O ex-integrante da banda Safadões do Forró, e primo de Wesley – Nathan, também é um dos convidados da festa para cantar os lançamentos do seu primeiro CD em carreira solo, com destaque para o sucesso “Eu Tô Lokêta”.
A festa acontece no Espaço Reserva (ao lado do Shopping da Ilha), a partir das 20h e os ingressos podem ser comprados nas Óticas Diniz da Rua Grande (Centro) e dos shoppings São Luís, Tropical, Ilha e Rio Anil; nas lojas da TIM, que ficam na Avenida Colares Moreira e no Shopping da Ilha; e Bilheteria da Fazenda Open Music (Turu). Na internet, os ingressos podem ser adquiridos no site www.bilhetecerto.com.br.
Serviço
O quê
Garota VIP “Tour 2016” – Shows de Wesley Safadão e participação de Pedrinho Pegação e Nathan
Quando
30 de julho (sábado), a partir das 20h
Onde
Espaço Reserva (ao lado do Shopping da Ilha)
Ingressos (sujeito a alterações)
– Arena / pista (área sem open bar): R$ 80,00
– Camarote com front (área sem open bar): R$ 180,00
– Lounge Mandamentos (open bar de whisky e vodka importados e cerveja): R$ 350,00
Humberto Coutinho é acusado de suposto ato praticado enquanto exercia o cargo de prefeito da cidade de Caxias
O Pleno do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) recebeu denúncia do Ministério Público do Maranhão (MPMA) contra o deputado estadual e atual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Humberto Coutinho, por suposto ato praticado enquanto exercia o cargo de prefeito da cidade de Caxias.
O MPMA acusou o ex-prefeito pelo desvio de R$ 1 milhão, proveniente de um convênio assinado entre a Prefeitura de Caxias e a Secretaria Estadual de Saúde, em maio de 2006, cujo objeto era aquisição de equipamentos para instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Dr. João Viana, no Município de Caxias.
Procedimento investigatório do Ministério Público teria apurado irregularidades na aplicação das verbas recebidas, que não teriam sido aplicadas corretamente e a prefeitura não teria instalado a UTI.
O MPMA também informou sobre o pagamento de quatro empresas, porém não houve comprovação da realização do procedimento licitatório necessário.
Defesa
A defesa pediu a rejeição da denúncia, alegando ausência de justa causa e que os elementos levantados pelo Ministério Público teriam sido produzidos unilateralmente e se resumiriam à mera opinião. Negou também a fragmentação, licença ou inexigibilidade da licitação.
O relator, desembargador José Bernardo Rodrigues, decidiu receber a denúncia para que os fatos sejam devidamente instruídos, uma vez que não há provas de que o convênio foi devidamente cumprido pela Prefeitura.
O magistrado ressaltou fatos, como o pagamento de dois equipamentos de Raio-X, que não foram instalados, e o impedimento aos técnicos da Secretaria de Saúde de realizarem inspeção no Hospital Dr. Jorge Viana.
“O processo irá permitir que a ampla defesa seja exercida e a regularidade do uso dos recursos possa ser demonstrada”, avaliou o desembargador.
A decisão do Plenário foi unânime, sem os votos do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, e do desembargador Raimundo Barros, em razão de impedimento.
Edivaldo assumiu dianteira; em segundo vem Eliziane, seguida de perto por Wellington, que derrotaria os dois primeiros no segundo turno
Pesquisa realizada pelo instituto Prever, encomendada e divulgada hoje pelo Blog do Neto Ferreira, confirmou resultado do último levantamento que avaliou as intenções de votos para a sucessão municipal em São Luís, feito pela Econométrica. Além de apontar a liderança do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), o levantamento mostrou que o deputado estadual e pré-candidato Wellington do Curso (PP) venceria qualquer adversário no segundo turno.
Pesquisa Prever repetiu resultado da Econométrica para o 1º turno, com Edivaldo na liderança das intenções de voto
Dentre os entrevistados, 22,7% disseram que votarão em Edivaldo. Eliziane é a preferida por 19,1%, seguida por Wellington do Curso, com 18,8%. Pontuaram, ainda, Eduardo Braide (PMN) (4,6%), Rose Sales (PMB) (4%), Fábio Câmara (PMDB) (3,5%). Não sabem ou não responderam somaram 6% e nenhum ou branco, 21,2%.
Segundo turno
A pesquisa do instituto Prever confirmou a tendência de vitória do deputado estadual Wellington do Curso no segundo turno, assim como já havia sido registrado pela Econométrica. Contra Eliziane Gama, o parlamentar levaria a melhor por 32,2% a 30,8%. No embate com o prefeito Edivaldo Júnior, também sairia vencedor: 35,1% a 30,5%.
Wellington do Curso segue imbatível no 2º turno, segundo a nova pesquisa, que também prevê derrota de Edivaldo
Edivaldo também seria derrotado em um eventual confronto com Eliziane: 34,6% a 31,2% a favor da deputada.
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número MA-02842/2016, a pesquisa Prever entrevistou 700 eleitores entre os dias 22 e 24 de julho. A margem de erro é de 3,7%, com intervalo de confiança de 95%.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) alfinetou o governador Flávio Dino (PCdoB) durante recente visita à base da Força Nacional de Segurança, no Rio de Janeiro. Abordado por militares do 15º Batalhão da PM, sediado em Bacabal, que estão na capital fluminense para atuar no policiamento das Olimpíadas e lhe pediram um alô, o polêmico parlamentar não só fez a saudação, como criticou o resultado da última eleição ao governo do estado. “O Maranhão tem que deixar de ser comunista. Vocês pisaram na bola ao eleger esse governador”, repreendeu. Assista:
Depois de irem ao TCE pedir que prestação de contas seja submetida à apreciação da Câmara, vereadores de Aldeias Altas denunciarão trama em audiência pública
A Câmara Municipal de Aldeias Altas, município da região dos Cocais vizinho a Caxias, convocou para esta sexta-feira (29/07) audiência pública para denunciar a trama que permitiu a liberação do ex-prefeito José Reis Neto (PP) para concorrer à próxima eleição mesmo com as contas do exercício de 2008 desaprovadas e com trânsito em julgado.
Zé Reis, como é mais conhecido, exerceu o mandato de prefeito de Aldeias Altas entre 2005 e 2012. Em julgamento realizado em 27 de fevereiro de 2013, com o ex-prefeito já fora do cargo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) desaprovou as contas da sua gestão referentes ao exercício de 2008 por ter constatado um débito de R$ 9 mil. A corte ainda o multou em R$ 44.416,00. O processo transitou em julgado, ou seja, esgotaram-se todas as possibilidades de recurso, o que colocou Zé Reis na condição de ficha suja, ou seja, ele ficou inelegível.
Reviravolta
Mesmo com a decisão sacramentada de forma definitiva, o ex-prefeito conseguiu revertê-la no TCE, que em 22 de junho deste ano apreciou recurso de reconsideração interposto por sua defesa. De forma surpreendente, dessa vez, a corte de contas decidiu, por unanimidade, em favor de Zé Reis. Foram sete votos a zero pela absolvição.
Desde então , o resultado tem sido contestado por grande parcela do povo e da classe política de Aldeias Altas. Uma comitiva formada por 10 vereadores foi ao TCE protestar contra a decisão e pedir ao presidente da corte, Jorge Pavão, para remeter as contas desaprovadas para apreciação da Câmara. Para tanto, protocolou ofício na corte no último dia 20 (veja documento abaixo).
Ofício entregue por vereadores ao presidente do TCE, Jorge Pavão, pedindo envio da prestação de contas desaprovadas à apreciação da Câmara
Ao mesmo tempo, os vereadores pretendem denunciar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Superior Tribunal de Justiça (SJT) o que chamam de manobra orquestrada no TCE para favorecer o prefeito, que desde que foi absolvido alardeia em Aldeias Altas sua suposta influência na corte de contas do Maranhão.
A audiência pública está marcada para a manhã desta sexta-feira, no plenário da Câmara, onde a esmagadora maioria dos vereadores se opõe à trama que restabeleceu os direitos políticos do ex-prefeito ficha suja.
Em tempo: o blog obteve a informação de que o TCE já se movimenta no sentido de rever a decisão que favoreceu o ex-prefeito Zé Reis. A possível reformulação seria uma forma de não abrir precedentes para que outros políticos fichas sujas tornem-se aptos a disputar a próxima eleição.
A juíza de Direito Lícia Cristina Ferraz Ribeiro de Oliveira, respondendo pela 1ª Vara da Infância e Juventude de São Luís, determinou, nesta quarta-feira (27), o bloqueio de R$ 39.600,40 (trinta e nove mil, seiscentos reais e quarenta centavos), a ser efetuado em conta do Estado do Maranhão, para garantir o fornecimento da fórmula de aminoácidos isenta de fenilalanina a crianças e adolescentes fenilcetonúricos, cadastrados pelo SUS junto à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). O valor assegura a aquisição do produto pelo período de um mês.
A decisão, que atendeu a pleito do Ministério Público, foi motivada em razão do não cumprimento, pelo Estado, de liminar proferida pela própria juíza em 05/04/2016, em que determinava o fornecimento do complemento alimentar aos portadores da fenilcetonúria, doença rara caracterizada pelo defeito ou ausência de uma enzima que pode causar sérios problemas de saúde, como atraso no desenvolvimento psicomotor, convulsões, agitação, tremores e agressividade.
À época da liminar, a juíza arbitrou a multa diária de R$ 5.000,00, em caso de descumprimento da decisão judicial. O Estado impetrou Agravo de Instrumento no Tribunal de Justiça do Maranhão, que reformou em parte a decisão da juíza, reduzindo o valor da multa para R$ 300,00. Mesmo assim, de acordo com o Ministério Público, o Estado não vinha cumprindo a decisão, o que ensejou o pedido de bloqueio de verbas públicas.
Além de determinar a penhora dos recursos, a juíza Lícia Cristina também aplicou multa ao Estado no valor de R$ 20.386,40, a ser revertida em favor de fundo controlado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Luís (CMDCA). O descumprimento pelo Estado da decisão judicial foi classificado pela magistrada como “atentatório à dignidade da justiça”, que, além dos desdobramentos anunciados, pode acarretar sanções por crime de desobediência, entre elas o eventual decreto de prisão.
A verba bloqueada será depositada em conta judicial, cabendo à APAE levantar o valor e efetuar a compra do complemento alimentar, para distribuição aos portadores da fenilcetonúria. Em sua decisão, a juíza esclareceu que a determinação do bloqueio de verbas pública se faz necessária para o cumprimento da tutela específica, “de modo a garantir a sobrevivência digna das crianças”.
O Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís, que nos últimos anos têm promovido festas populares em parceria, parecem ter se associado também para aplicar calote nos grupos culturais contratados para animar os eventos. Sem receber os cachês referentes às apresentações que fizeram no Carnaval e no São João, escolas de samba, blocos tradicionais, batalhões de bumba-meu-boi, quadrilhas, dentre diversas outras manifestações folclóricas, contabilizam dívidas que podem repercutir negativamente na próxima temporada.
È inadmissível que no segundo semestre os grupos carnavalescos ainda não tenham recebido os pagamentos pelas apresentações nos circuitos de rua e na Passarela do Samba. Quase seis meses depois do fim da folia, as agremiações aguardam, sem qualquer perspectiva, os valores que lhes são devidos. Mais do que burocracia e falta de recursos, o que impera é a má vontade e a falta de compromisso para fomentar a cultura popular e os demais segmentos beneficiados pela gestão adequada dessa cadeia produtiva.
Se os cachês do Carnaval continuam pendentes, mesmo tendo se passado quase um semestre desde o fim da programação, a remuneração artística das festas juninas, por ser mais recente, é ainda mais incerta. A falta de um calendário de pagamento das atrações revela falta de planejamento dos entes públicos que patrocinam os eventos, despertando descrédito na população e em todo o segmento cultural.
Pela exuberância do seu folclore, a capital maranhense deveria contar com um mecanismo capaz não só de pagar aos grupos dentro do prazo, como de adotar políticas de incentivo ao desenvolvimento e até mesmo da profissionalização do setor. Em vez disso, o que se tem são o caos e o risco de ver a cultura popular sucumbir em meio ao descaso dos que hoje a gerenciam.
Como se não bastassem as pendências financeiras oriundas do Carnaval e da temporada junina, a prefeitura ainda não repassou e não deu qualquer previsão de quando repassará os cachês aos grupos que integraram a programação cultural alusiva à passagem da Tocha Olímpica por São Luís, realizada em 12 de junho. Informações disseminadas em redes sociais dão conta de que os recursos, provenientes do Ministério do Esporte, já estão na conta do Município. Nesse caso, duas obrigações se impõem à administração municipal: a de pagar as remunerações e a de esclarecer o atraso.
Tão badalada por governistas e seus porta-vozes na imprensa, a parceria entre governo e prefeitura na área cultural deveria ser sinônimo de esforços redobrados e recursos financeiros suficientes para promover festas populares à altura da riqueza e da diversidade folclórica de São Luís. Mas, diferente do que se esperava, o resultado foi frustrante, com circuitos de rua esvaziados e sem brilho e arraiais desorganizados e com pouco entusiasmo.
Findadas as temporadas carnavalesca e junina, o que restou foi a insatisfação do público, pelo fiasco que lhe foi apresentado a cada programação, e dos grupos, por amargarem, até hoje, o calote oficial.
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