Prefeito Marcelo Lima foi acionado por improbidade
O prefeito de Arame, Marcelo Lima de Farias, é alvo de uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa, com pedido de ressarcimento ao erário, ajuizada pelo Ministério Público do Maranhão no dia 5 de outubro.
A mesma ação também tem como alvo a empresária Márcia Rodrigues da Silva por ter se beneficiado de fraude em um procedimento licitatório para compra de fardamento escolar.
De autoria do promotor de justiça Weskley Pereira de Moraes, a ação é sustentada em um inquérito civil instaurado para apurar denúncias de vereadores de Arame sobre irregularidades na administração municipal. De acordo com o inquérito, os parlamentares denunciaram a utilização da máquina estatal para promoção pessoal do prefeito e ilegalidades na licitação do uniforme escolar.
A representação foi assinada pelos vereadores João Ribeiro, Osmar da Silva Lima, Elizeu Albuquerque, Jonas Moreira Lima e César Araújo Viana.
Ao ser constatada a inserção da letra M no logotipo da prefeitura, numa provável referência à inicial do nome do prefeito, o promotor enviou Recomendação ao gestor municipal para a alteração da marca em todos os prédios e demais bens públicos de Arame, inclusive dos uniformes escolares.
A medida, segundo relata o membro do Ministério Público na ação, foi cumprida somente em partes, uma vez que o prefeito mandou retirar apenas do fardamento o logotipo com o M destacado, mas mantendo nos logradouros públicos. “Agindo assim, ele viola os princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade, bem como pratica improbidade administrativa, conforme a Lei 8.429/92 dispõe”, observa o promotor de justiça.
Fraude em licitação
Após análise pela Assessoria Técnica da Procuradoria Geral de Justiça, foram identificadas várias irregularidades em licitação para adquirir fardas escolares no valor de R$ 286.950,00. A empresa vencedora – M R Distribuidora – está com o balanço patrimonial desatualizado, o que deveria torná-la inabilitada, segundo a Lei de Licitações (8.666/93) e o próprio edital do processo licitatório.
Além disso, a empresa não tinha como ramo de atividade a confecção de fardamento escolar.
Mesmo não sendo agente público, a proprietária da empresa, Márcia Rodrigues da Silva, foi acionada por improbidade administrativa, uma vez que se beneficiou do ato irregular. “Na medida em que a empresa percebeu a indevida vantagem, que importou em enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação aos princípios da Administração Pública, deve se sujeitar também aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa”, ponderou o membro do Ministério Público.
Penalidades
Como medida para assegurar o ressarcimento do prejuízo ao erário, a Ação Civil requereu da Justiça, em caráter liminar, a indisponibilidade dos bens do prefeito e da empresária.
Também foram solicitadas medidas punitivas previstas na Lei de Improbidade, como, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos, entre outras sanções.
O moçambicano José Castiano, um dos importantes nomes da filosofia africana, fará a conferência de abertura
Tem início nesta terça-feira, 13, o evento “Diálogos Diaspóricos: Diversidade e Identidade”, que faz parte da comemoração dos 30 anos de fundação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Maranhão (NEAB/UFMA). O encontro, que irá até a próxima sexta-feira, 16, traz nomes de renome mundial em estudos africanos. A solenidade de abertura começa às 19h, no Centro Pedagógico Paulo Freire, na Cidade Universitária Dom Delgado.
Entre os nomes de peso do evento, estão o moçambicano José Castiano, um dos importantes nomes da filosofia africana, que fará a conferência de abertura, e o antropólogo norte-americano Jean Rahier, referência mundial em estudos sobre África e Diáspora Africana, que fará a conferência de encerramento.
Também farão conferências durante o evento a norte-americana Sheila Walker, pesquisadora de renome mundial em estudos africanos, o português José Horta, coordenador da Licenciatura em Estudos Africanos da Universidade de Lisboa, e Emília Nhalevilo, professora da Universidade Pedagógica de Moçambique.
O evento contará, ainda, com 27 pesquisadoras de reconhecimento nacional de todas as regiões do país, que também darão palestras. Um dos destaques é a professora aposentada da Universidade Federal de São Carlos, Petronilha Beatriz Gonçalves Silva, relatora das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Além disso, estarão no evento 24 investigadores da temática que atuam no Maranhão e que coordenarão conferências, mesas-redondas e grupos de trabalho.
Atrelados à programação estão o IV Encontro Nacional do Consórcio do Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, que promoverá o encontro de mais de 100 núcleos de universidades de todo o país, e a II Jornada Internacional de Ciências Sociais da UFMA.
O vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado Wellington do Curso (PPS), realizará uma Audiência Pública que discutirá sobre o processo de escolha dos conselheiros tutelares em São Luís nas últimas eleições.
“Atendendo a uma solicitação da população, realizaremos audiência pública a fim de discutir sobre o processo de escolha dos Conselheiros Tutelares. No dia 04, tivemos a eleição unificada que, em São Luís, foi responsabilidade da Prefeitura, através do CMDCA. No entanto, o que tivemos foi um cenário repleto de irregularidades, a exemplo de dois candidatos com o mesmo número de votação, da realização de boca de urna, dentre outros. A principal finalidade desta Audiência é ouvir os relatos dos cidadãos, em específico, dos candidatos, enfatizando-se a necessidade de se compilar provas que fundamentem a presente denúncia e, ante a fundamentação, anular o processo de escolha”, afirmou o parlamentar em reconhecimento à função desempenhada pelos conselheiros tutelares.
A Audiência Pública acontecerá nesta quinta-feira (15), com início às 14 horas, na Assembleia Legislativa, e contará com a representatividade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA); da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social; do Ministério Público Estadual; do Ministério Público Federal; da Defensoria Pública; do Tribunal Regional Eleitoral; da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Maranhão, dentre outros órgãos representativos.
Zé Inácio lembrou que a vítima já havia registrado boletim de ocorrência relatando as ameaças que vinha sofrendo
O deputado Zé Inácio (PT) fez pronunciamento nesta terça-feira (13) em nome da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e de Minorias desta Casa para cobrar rigor na investigação na morte de Ana Cláudia Barros, 53 anos, barbaramente assassinada na última sexta-feira (09), no bairro Vila Luizão, onde atuava em defesa dos direitos dos moradores e pela promoção das crianças, principalmente daquela comunidade onde ela vivia.
“Solidarizo-me aos seus familiares e amigos pela interrupção brusca da vida da companheira. E na oportunidade venho solicitar ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, total rigor nas investigações, para que os culpados sejam punidos”.
O parlamentar destacou ainda que Ana Cláudia era uma incansável militante social, que atuou por muitos anos no Fórum da Moradia e também no Partido dos Trabalhadores. Como militante do PT, ela foi uma companheira aguerrida e comprometida com a justiça social e com os direitos humanos.
“Sua morte deixa uma lacuna, sobretudo em seus amigos ligados à luta dos movimentos sociais. Aproveito neste momento para me somar, a fim de que esta Casa possa acompanhar a investigação de uma liderança, de uma defensora dos direitos humanos que foi barbaramente assassinada.”, desabafou Zé Inácio.
O deputado denunciou ainda que a vítima já havia registrado boletim de ocorrência, levando ao conhecimento das autoridades públicas que estava sendo ameaçada. Então, esse tipo de procedimento, no Estado do Maranhão, tem que ser levado mais a sério pelas autoridades policiais.
“É importante que as denúncias, os registros de ocorrências, sobretudo de ameaça de morte, passem a ter no nosso Estado uma atenção diferenciada, que os inquéritos sejam abertos e seja de fato apurada a materialidade de crimes que dizem respeito a ameaças. Então essa é a mensagem que eu quero deixar aos familiares, aos amigos da Ana Cláudia e também ao Secretário Jefferson Portela, para que façam uma investigação no sentido de, o mais breve possível, identificar, prender e levar à Justiça os autores desse bárbaro crime”, finaliza.
Márcio Jerry continuará utilizando serviços de locadora de veículos apontada como fantasma em investigação
Um ato publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 7 pode causar muita dor de cabeça ao todo-poderoso secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry, braço direito e principal porta-voz do governador Flávio Dino (PCdoB). Por meio do termo aditivo nº 003/2015, a pasta por ele comandada autorizou a prorrogação, pelo período de um ano, do contrato para locação de veículos firmado por sua pasta com a empresa Locavel Serviços LTDA., apontada como fantasma no bojo de uma investigação feita há oito anos pelo Ministério Público do Pará em meio à suspeita de corrupção na Prefeitura Municipal de Belém. O caso foi abordado em reportagem publicada na época pelo jornal Diário do Pará (veja).
A empresa, sediada em Recife, capital pernambucana, continuará prestando serviços à Seap no período entre 1º de outubro de 2015 e 1º de outubro de 2016, conforme ato assinado pelo subsecretário de Assuntos Políticos e Federativos, Danilo Monteiro. Uma das providências tomadas em relação ao contrato foi designar, via portaria, um servidor para fiscalizar sua execução.
Sobre a denúncia apurada pelo MP paraense, consta que no início de 2007 o gabinete do então prefeito de Belém, Duciomar Costa, contratou a Locavel, via licitação, do tipo menor preço, ao custo de R$ 7,1 milhões ao ano, com parcelas mensais de R$ 594.166,60. Mas, ao se deslocar ao município de Santa Bárbara (mais precisamente à Rua Castelo Branco, bairro Centro), apontado como endereço da Locavel, o então 1º promotor de Justiça de Direitos Constitucionais e do Patrimônio Público, Frederico Antônio Lima de Oliveira, constatou que na cidade não havia nenhuma locadora de veículos com esse nome. O representante do MP chegou a conversar com moradores, que disseram que jamais tinham ouvido falar sobre a existência desse tipo de empresa na região.
Casa de madeira
Não satisfeito, o promotor e sua equipe se dirigiram à Prefeitura de Santa Bárbara com a intenção de confirmar se a rua em que estavam era realmente a Castelo Branco e no bairro Centro. Na prefeitura, os funcionários reafirmaram que a empresa existia e estava localizada no endereço onde o promotor tinha ido. O promotor pediu, então, que um funcionário da prefeitura o acompanhasse para mostrar a exata localização da Locavel. Chegaram a um terreno onde funcionava um pequeno comércio, tendo ao fundo uma casa de madeira com uma plaqueta sobre a porta com a inscrição “Locavel Ltda”.
Portaria publicada no Diário Oficial revela aditivo ao contrato com a Locavel autorizado por subsecretário de Márcio Jerry
Ao aprofundar a pesquisa sobre a empresa que teve o contrato com a Seap prorrogado por um ano, por meio do CNPJ informado no próprio ato assinado pelo subsecretário de Márcio Jerry, o blog confirmou que se trata da mesma apontada como fantasma pelo MP do Pará. A empresa tem como nome de fantasia “Locarauto” e razão social “Locavel Serviços LTDA.”.
O blog também confirmou, por meio de consulta ao site EmpresasdoBrasil.com, o que o jornal paraense já havia informado: a empresa, que antes tinha como endereço um casebre na Rua Castelo Branco, no Centro do município de Santa Bárbara, agora aparece sediada na Rua Jerônimo Pimentel, 156, bairro Umarizal, em Belém.
Diante dos fatos descritos, Márcio Jerry tem a obrigação de explicar por que sua pasta decidiu manter o vínculo com uma empresa com histórico tão nebuloso.
Em tempo: o Ministério Público Federal pediu à Justiça a decretação da prisão do ex-prefeito de Belém por causa de irregularidades que ele teria cometido no cargo.
O jornalista e radialista Silvan Alves divulgou em seu blog uma imagem que não deixa dúvida quanto ao sucateamento da Polícia Militar do Maranhão nestes tempos de mudança. O experiente comunicador recebeu e postou a foto de quatro policiais empurrando uma das poucas viaturas usadas no combate ao crime no município. Com o aparato policial em condições tão precárias a bandidagem encontra o caminho ainda mais livre para perpetrar os mais diversos crimes. Daí a necessidade de investimentos urgentes na corporação. Com a palavra o governador Flávio Dino (PCdoB).
Ônibus perdeu eixo traseiro quando trafegava pela Rua das Cajazeiras, em pleno no Centro de São Luís
Um ônibus do Consórcio São Cristóvão, pertencente à empresa Solemar, perdeu o eixo traseiro, ontem, quando trafegava pela Rua das Cajazeiras, em pleno Centro, e por pouco não causou um grave acidente. Por sorte, só o motorista e o cobrador estavam no coletivo quando a peça sacou, deixando o veículo sem as rodas posteriores.
O episódio é mais um a comprovar o descaso das empresas que detêm as concessões das linhas e da Prefeitura de São Luís com o transporte público. É importante ressaltar também que todos os dias os usuários do serviço são obrigados a engolir a promessa não cumprida de renovação da frota, feita no calor de uma greve de rodoviários, em junho do ano passado.
Conforme noticiou ontem, em primeira mão, o jornal O Estado do Maranhão, o projeto de lei com as normas para a licitação das linhas de ônibus que servem a centenas de bairros da capital já foi remetido à Câmara Municipal, após ter sido reformulado. A mensagem deverá ser apreciada pelos vereadores nas próximas semanas e, em seguida, deverá ser votada.
Um sopro de esperança em meio ao descaso histórico que impera no sistema de transporte público da cidade.
Fábio Câmara defende a união de forças políticas com as massas para superar o poderio das máquinas estadual e municipal
Em entrevista exclusiva a este blog, o vereador Fábio Câmara analisa perspectivas para a sucessão municipal em São Luís, ano que vem, e reitera as duras críticas à prefeitura. Opositor mais ferrenho da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) na Câmara Municipal, ele pleiteia a presidência do PMDB na capital, pois acredita que pode conduzir o partido ao papel de protagonista na eleição, seja lançando candidatura própria, seja aderindo a uma chapa capaz de sair vencedor das urnas.
Para o peemedebista, o pleito de 2016 será a luta das duas máquinas – Governo do Estado e Prefeitura de São Luís – contra a força das massas. Por isso, ele antevê a aglutinação de apoios como melhor estratégia para fazer frente ao poderia dos palácios dos Leões e La Ravardiére.
Câmara critica ainda a influência excessiva do governador Flávio Dino, também criticado por ele, sobre o prefeito de São Luís. Uma das provas, segundo ele, é o veto do comunista a algumas alianças que Edivaldo ensaiou firmar. Segue a entrevista na íntegra:
Qual a alternativa mais viável para o PMDB para a eleição de 2016 em São Luís?
O PMDB é um dos maiores partidos do Brasil e no Maranhão, apequenar-se é negar toda uma história construída ao longo de décadas de lutas e sacrifícios de homens como Ulisses Guimarães. Eu acredito que viável é tudo aquilo o que se quer muito. E por se querer muito, muito se lutará até conseguir. O mais viável, portanto, é que o PMDB seja protagonista no pleito 2016 com uma candidatura própria ou como sendo o partido que decidirá os rumos das eleições na condição de oposição ao projeto fracassado de Edivaldo e de Flávio Dino.
Como o senhor pode contribuir para esse projeto?
Todo o meu mandato de vereador tem sido uma permanente contribuição para o projeto de alternância no Poder Executivo de São Luís. Desde a minha diplomação, na condição de vereador, até hoje, o meu trabalho tem sido mostrar à população as incompetências e as incoerências desta gestão à frente da prefeitura. Um prefeito que reclama de falta de dinheiro para segurança e que destina R$ 23 milhões para comunicação no seu orçamento para 2016 tem a minha oposição e o meu voto contrário e se necessário for, terá a mim concorrendo contra esse tipo de prática incoerente numa chapa majoritária para derrotá-lo.
Para o PMDB, é melhor ter candidato próprio ou apoiar um nome forte de outro partido?
É sempre melhor ter candidato próprio. Porém, a conjuntura posta nos revela que só venceremos as duas máquinas se nos somarmos a outras forças e às massas. O pleito de 2016 será a luta das máquinas contra a força das massas. De um lado da corda, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís. Do outro lado da corda, a rejeição popular recorde a um prefeito que nunca disse a que veio e a desaprovação crescente a um governo que também prometeu mudanças, mas que, até agora, só tem mudado para pior. Se o PMDB se juntar a outras forças políticas com o firme propósito de materializar a rejeição que já é real, um novo projeto que não seja só de poder, mas que seja, sobretudo, de governança, nascerá como fruto da vontade popular.
Quais falhas o senhor aponta na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior?
A primeira grande falha do Edivaldo foi e continua sendo não ter um plano de governo. Perdeu dois anos pondo a culpa no Castelo, quando todos sabem que ele mesmo e seu pai participaram da gestão do ex-prefeito. A segunda grande falha foi e continua sendo não ter uma equipe qualificada de gestores auxiliares. Só no primeiro ano de governo trocou a equipe seis vezes – 01 (uma) a cada 2 meses. Só na SMTT foram 3 secretários em 2013 e em 2014 trocou novamente para reconduzir à pasta e velho Canindé, já usado por Jackson, por Tadeu e por Castelo. Mas a pior dentre todas as fragilidades do prefeito é não ser um líder. Edivaldo é, foi e será sempre um liderado. E muito mal liderado, diga-se de passagem! Produto bem embalado pelos marqueteiros, ele foi vendido como estando preparado para governar. Nem as promessas de campanha conseguiu cumprir. Cadê o Hospital Dr. Jackson Lago, cujo nome e memória ele usou para sensibilizar a população e cabalar votos? Cadê o Bilhete Único? E quanto a trabalhar pela cidade desde o primeiro dia de governo se só agora ele começa a por a cara na rua e assim mesmo tentando tapar os inúmeros buracos da sua administração com um asfalto sonrisal? Nenhuma nova creche dentre as 20 prometidas saiu do papel. São Luís se tornou referência em violência nacional e toda semana aparecemos negativamente no noticiário do Brasil. Dar a Edivaldo mais quatro anos de governo é condenar São Luís a mais 40 anos de retrocesso.
Como o senhor vê a influência do governo Flávio Dino na administração de Edivaldo?
O governo e o governador Flávio Dino influenciam totalmente a prefeitura e o prefeito de São Luis. A influência é tanta e tamanha que nem decidir com quem se coligar o prefeito pode. Recentemente, o PT do Maranhão e de São Luís sinalizou para o Edivaldo e o Dino e o Jerry, não necessariamente nessa ordem, disseram: NÃO! Mas isso é o de menos! Demais é o fato de que, se não pusermos um basta nessa relação imoral, assistiremos por décadas a práticas promíscuas de perpetuação no poder. A acuação é simples: Dino elegeu Holandinha. Holandinha eleito patrocina a eleição de Dino. Dino governador banca campanha à reeleição de Holandinha e daí por diante é só trocar seis por meia dúzia, renomeando Chico por Francisco. Oxalá cobrir a cidade de asfalto não escureça a visão do povo da Ilha Rebelde.
Para fazer mais do que Edivaldo o que é preciso ao novo prefeito que possivelmente o sucederá?
Perdão! Mas não dá para ter Edivaldo como parâmetro. Fazê-lo seria puxar para baixo em muito o padrão necessário de gestão para uma metrópole como São Luís. O senador Roberto Rocha se elegeu vice-prefeito de São Luís ao lado do Edivaldo. Sobre o prefeito, o ex-vice afirmou que este governa a capital como se esta fosse um município pequeno. São Luís do Maranhão, uma metrópole com mais de 1 milhão de habitantes, precisa de transporte, estrutura e infraestrutura, produção, saneamento, oportunidades diversificadas para investimentos, geração de energia limpa e projeto de autonomia orçamentária que se projetem para, no minimo, 30 anos. Toda a capital vive, há décadas, com a realidade de ter água na torneira dia sim e dia não e já tomamos isso como normal. As nossas praias estão impróprias para o banho e nós convivemos com isso sem nada ouvirmos ou cobrarmos do prefeito ou do governador do estado. Em três décadas, a nossa população, caso não haja controle, inclusive dessa variável, poderá dobrar e, nessa perspectiva, serão mais de 2 milhões de problemas sobre os quais não nos antecipamos. Difícil entender como razoável pensar que um gestor que quer “resolver o seu problema de popularidade” com asfalto consiga ter ou dar respostas a essas e a tantas outras demandas imperativas.
Jefferson Portela assina portarias que podem resultar em punição a policiais
Por determinação do seu titular, Jefferson Portela, a Secretaria de Segurança Pública instaurou duas sindicâncias e dois processos administrativos disciplinares para apurar e, se for o caso, punir supostos desvios de conduta praticados por policiais civis. Os agentes da lei são acusados, dentre outras infrações, de liberar duas traficantes indevidamente, de efetuar prisão abusiva de um advogado, de aplicar golpe na praça e até de se apropriar de dinheiro de fiança. Os atos foram publicados no Diário Oficial do Estado no último dia 6.
Uma das sindicâncias, instaurada via Portaria 664/2015 e com base na investigação preliminar nº 95/2015, tem como acusado o investigador de Polícia Civil Antônio José Moraes. A infração teria ocorrido em 18 de fevereiro, Quarta-Feira de Cinzas, no Plantão Central do Parque do Bom Menino. De acordo com o que foi apurado inicialmente, ele teria induzido um delegado a libertar duas traficantes indevidamente ao guardar no bolso e não na mesa do gabinete, o boletim de ocorrência elaborado por policiais militares que prenderam Paloma Coelho Santos Jacinto e Thayane dos Santos Arouche com porções de cocaína, maconha e loló.
Como as celas do plantão lotadas de pessoas envolvidas em confusões típicas do período carnavalesco, o delegado Alexandre Magno resolveu soltar os indivíduos presos em situações sem gravidade. Antes, mandou fazer a triagem por meio da análise dos B.O.s produzidos pela PM e como o documento que incriminava as duas traficantes estava em poder do investigador Antônio José Moraes, as duas foram soltas.
Advogado preso e algemado
Portaria que determina instauração de processo administrativo disciplinar para investigar conduta de escrivão acusado de se apropriar de fiança
A segunda sindicância, instaurada por meio da Portaria nº 664/2015, com base na investigação preliminar º 144/2015 e ainda em uma representação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), vai apurar as responsabilidades do delegado de Polícia Civil Alex Aragão Melo, acusado de algemar e prender arbitrariamente, em 16 de junho deste ano, nas dependências do 1° Distrito Policial de Coroará, o advogado André Farias Pereira. O delegado e o causídico teria se desentendido e discutido em voz alta depois que o primeiro adentrou o distrito policial sem apresentar a carteira da OAB, identificando-se apenas verbalmente.
André Farias ainda teria tentado intimidar um carcereiro, afirmando que podia entrar na delegacia a hora que bem entendesse. Ainda de acordo com a investigação preliminar, ele ainda ameaçou prender o servidor. Ao tomar conhecimento do fato, o delegado Alex questionou o advogado, dando início a um acalorado bate-boca. Resultado: o advogado recebeu foi de prisão e foi algemado. Uma vez solto, ele relatou o caso ao representante da OAB-MA em Coroatá, que fez a representação contra o delegado.
Já em Barra do Corda, o escrivão Chesterton Gonçalves Messias é acusado de ter se apropriado ou extraviado as quantias correspondentes às fianças arbitradas pelo delegado local e pagas por Adriano Coelho Borges e outros presos em flagrante. A acusação, formalizada via Processo Administrativo , instaurado com base na Investigação Preliminar nº 080/2015, refere-se a supostas infrações cometidas pelo escrivão em julho do ano passado.
Outro processo administrativo disciplinar pode resultar em punição ao operador de rádio Valmir Costa Campos e ao motorista João Francisco Santos Oliveira, ambos lotados no 13º Distrito Policial, no Cohatrac. Os dois são acusados de vender um cordão de metal sem valor como se fosse de ouro a Ariosvaldo dos Santos Furtado. A venda teve como intermediário Joelison Reis, conhecido como Joel, que acabou depondo contra os dois servidores públicos.
Ao se dirigir ao 13º DP na intenção de reaver o dinheiro pago pelo cordão, Valmir e João Francisco se recusaram a devolver a quantia, alegando que também foram enganados.
Banda faz show no sábado, dia 17 de outubro, a partir das 21h, na Casa dos Smiths
Jota Quest será atração principal da festa, que terá ainda participação do DJ Glaydson Botelho e Pandha S.A
Considerado um dos principais grupo do pop/rock brasileiro, o Jota Quest, conta com diversos sucessos, uma verdadeira coletânea. Depois de quase cinco anos, São Luís reencontra a banda mineira, próximo sábado, dia 17 de outubro, na Casa dos Smiths, a partir das 21h, a festa contará ainda com a presença do DJ Glaydson Botelho e Pandha S.A.
No início dos anos 90, mais precisamente 1993, o rock Brasil começava a ferver novamente. Depois de alguns anos de um certo vazio ou de ressaca para alguns, bandas como os Raimundos, Planet Hemp e Skank começavam a despontar nacionalmente.
Enquanto isso, em Belo Horizonte, o cenário não podia ser melhor. Tudo aquilo que não acontecera no ‘boom’ dos anos 80, acontecia agora! Bandas de todos os tipos, tocando em todos os lugares. Festas universitárias, galpões alternativos, inferninhos sagrados… é deste “caldeirão” que surge o Jota Quest. Batizado inicialmente de “J.Quest” (somente em 1998 o nome “jota quest” será oficializado), os primeiros ensaios contavam com Paulinho Fonseca (bateria), PJ (baixo) e Marco Túlio Lara (guitarra), depois chegou Marcio Buzelin (teclado) e por último Rogério Flausino (vocal).
O grupo que retorna a São Luís para show especial, neste sábado (17), na Casa dos Smiths, se moldou numa mistura sonora peculiar acrescentando black music ao rock e ao pop. Esse “tempero” tornou-se então o grande diferencial de sua música e mergulhados nesse ambiente quente da capital mineira, ao longo dos anos de 94 e 95, o “J.Quest” constrói repertório e sonoridade próprias e, no segundo semestre de 95, registram suas canções em seu primeiro álbum independente o “J.Quest”. (assista ao clipe da música “Só Hoje”, um dos maiores sucessos da banda):
Quinteto mineiro surgiu no início da década de 90 e se moldou na mistura de pop com black music e rock
Nas apresentações ao vivo, o grupo sempre se mostrou contagiante e vigoroso. Essas características passaram a ser uma busca para os álbuns seguintes. Fundir tudo isso não seria tarefa fácil.
Hoje, com a turnê “Funky Funky Boom Boom”, surpreende mais uma vez seu público, com efeitos incríveis durante toda a apresentação e um repertório de causar inveja. Encabeçado por 4 singles emplacados na sequência “Mandou Bem”, “Waiting For You”, “Dentro De Um Abraço”, e a recém lançada parceria com a banda Natiruts “Reggae Town”, o repertório desfila ainda clássicos da carreira do grupo como “Encontrar Alguém”, “Na Moral”, “Mais Uma Vez”, “Do Seu Lado”, “Sempre Assim”, “De Volta Ao Planeta”, “Só Hoje”, “Amor Maior”, “Dias Melhores” e “O Sol”, além das famosas regravações de “Tempos Modernos”, de Lulu Santos, e “Além Do Horizonte” de Roberto e Erasmo.
Os resultados positivos, a mistura sonora e a identidade marcante apontavam para o que viria a ser uma longa e grata carreira vitoriosa. A soma de suas diferenças dá ao grupo uma estética única. O prazer pelo palco e a afinidade entre seus integrantes marcam esta trajetória que, ao que tudo indica, promete capítulos imperdíveis!!! Vida longa ao Jota Quest !!! (Assista ao clipe da música “Só Hoje”, um dos maiores sucessos da banda):
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Os ingressos para o show em São Luís, estão à venda na Bilheteria Digital (Rio Poty Hotel e Shopping da Ilha) e também nas Lojas da Claro (São Luís, Ilha e Rio Anil Shopping, Planta Tower – Renascença e Rua Grande). O espaço Lounge mar que conta com buffet havaiano, piso easy floor, bares exclusivos, acesso à frente do palco e visão infinita do mar, custa R$ 110 e casadinha R$ 200. O Espaço Front Vip, R$ 80 e casadinha R$ 140. Quem também se apresenta no evento, a partir das 21h é a banda Pandha S.A e DJ Glaydson Botelho.
#SERVIÇOS
O QUÊ: Jota Quest em São Luís
ONDE: Casa dos Smiths
QUANDO: Sábado, dia 17 de outubro, a partir das 21h.
ATRAÇÕES: Jota Quest, DJ Glaydson Botelho e Pandha S.A
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