Editorial: a soberba de Flávio Dino
Em análise objetiva, matemático e advogado, ambos professores, apontam seis equívocos que comprometem o governo Flávio Dino, fazem alerta ao comunista e esclarecem ao povo a situação política atual do Maranhão
Por Enésio Matos Neto*
e Wilson Sousa**
Antes de iniciarmos este breve editorial, esclarecemos aos queridos leitores que o referido texto não esta a serviço de grupo político, facção ou qualquer espécie de agrupamento ideológico°. Pois bem, estas palavras servem de alerta ao Governador do Estado do Maranhão, Flavio Dino, e de esclarecimento ao eleitorado maranhense.
Primeiro equívoco
No discurso de posse, o Governador assumiu uma postura extremamente soberba, arrogante e perigosa, ou seja, cunhou uma expressão fatídica: “que o Maranhão naquele momento iniciaria uma nova era”. Em outras palavras, que o nosso Estado teria dois momentos históricos – aF/dF (antes de Flávio Dino e depois de Flávio Dino).
Essa postura inicial demonstra uma carga de arrogância e prepotência comparável aos arroubos de Stálin.
A comparação a Jesus Cristo (a.C/d.C) tende a ser danosa tanto ao Governador quanto ao povo do Maranhão.
Ademais, negar a importância de Jackson Lago, José Reinaldo e outros na Queda da Bastilha significa negar a própria história.
Segundo equívoco
A escolha do seu Secretariado recaiu, notadamente, entre ex-colegas dos Maristas e ex-alunos da UFMA.
Instalou-se no Maranhão uma republiqueta alcunhada, hoje, neste texto, de MARUFMA (neologismo da aglutinação Maristas e UFMA).
Em que pese uma expressiva votação nas classes menos providas e, conseqüentemente, menos esclarecidas, tais classes não se encontram efetivamente satisfeitas, tampouco representadas na administração estadual.
Terceiro equivoco
O Governador em epígrafe, embora tenha sido eleito para governar, delegou essa tarefa ao casal “sem e com” – sem voto, sem carisma, sem liderança — e com prepotência, com arrogância e com incapacidade.
Quarto equívoco
As promessas de campanha se encontram praticamente esquecidas. O tão alardeado combate a corrupção, efetivamente, ainda não ocorreu, e, ao que tudo indica, não acontecera. Ha sinais endêmicos de corrupção em varias Secretarias de Estado.
Quinto equívoco
O Governador em tela se encastelou nos labirintos do poder. SO the falta repetir as palavras de Maria Antonieta. “Se não tem pão, que comam brioches”!
Sexto equívoco
O Governador se diz ter o apoio incondicional da Presidenta Dilma Roussef, entretanto não consegue, em nove meses de administração, indicar ninguém para ocupar os cargos federais do Estado em que governa.
Como este é o primeiro, de uma seqüência de dez ensaios, ficamos por aqui.
Contudo, antes sugerimos seja feita uma reflexão acerca do rumo que toma o atual Governo, restando salutar para o povo do Maranhão.
* Matemático e Professor
** Advogado e Professor
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