Daniel Matos
17 de outubro de 2025
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Solenidade de entrega do prêmio está marcada para o dia 3 de dezembro
FOTO: Diretoria da ACM com os ganhadores das categorias Microempresa, Pequena Empresa, Média Empresa e Grande Empresa: Fernando Duailibe (diretor da ACM), Ana Luiza Alhadeff (da Doce Pedaço Biscoitos Finos), Simone Menezes (Da Pharmapele Farmácia de Manipulação), Jezanias Monteiro (Ceape Microcrédito e Desenvolvimento), Victor Marques (Revest RedePro), Jenilce Pavão (vice-presidente da ACM), Antonio Gaspar (presidente da ACM), Régia Passos (diretora da ACM) e Ana Izabel Fernandes (presidente do ACM Mulher)
A Associação Comercial do Maranhão (ACM) promoveu durante toda a última quarta-feira (15) as eleições do “Prêmio Empresa do Ano — quem planta trabalho colhe resultados (PEA Ciclo 2025)”. Um total de 10 empresas estiveram em busca do melhor voto e, já no final da tarde, foram anunciadas as vencedoras em suas respectivas categorias, foram elas:
Na categoria Microempresa: Doce Pedaço Biscoitos Finos;
Na categoria Pequena Empresa: Pharmapele Farmácia de Manipulação;
Na categoria Média Empresa: Ceape Microcrédito e Desenvolvimento;
Na categoria Grande Empresa: Revest RedePro.
Em 2025, o PEA completa 38 edições, desde a criação em 1987. Desde então, a premiação que vem sendo aprimorada sistematicamente, consolidou-se como um símbolo de excelência, reconhecendo empresas e empresários que se destacam pela inovação, gestão eficiente, compromisso com o desenvolvimento econômico e social e com a responsabilidade social.
De acordo com a diretora da ACM, Régia Passos, organizadora do prêmio, um dos seus grandes diferenciais é o processo de votação, conduzido de forma democrática e transparente. São os próprios associados da entidade que escolhem, por meio de votação direta, as empresas vencedoras em cada categoria. “Essa participação ativa reforça o compromisso da ACM com a valorização da livre iniciativa e o reconhecimento de práticas empresariais que inspiram o mercado”, observou.
Durante o processo de apuração, ao fim da tarde, o presidente da ACM, Antonio Gaspar, destacou que o momento das eleições é um dos mais empolgantes de todo o processo. “É gratificante ver o entusiasmo das empresas, que se dedicam, criam campanhas e usam de ideias criativas para conquistar o voto dos associados. Isso demonstra o quanto o PEA é valorizado e como ele se tornou um símbolo de reconhecimento e prestígio no nosso estado”, destacou o presidente, reforçando que a premiação é uma verdadeira celebração do esforço e da inovação do setor produtivo. Agora, as empresas ganhadoras se preparam para a solenidade do prêmio, que está marcada para o dia 3 de dezembro.
O governador Carlos Brandão com o secretário de Estado de Governo, Márcio Ribeiro Machado, e equipe em visita às obras de ampliação do Shopping da Criança
O governador Carlos Brandão anunciou a ampliação do Shopping da Criança, espaço público voltado para a saúde e o bem-estar infantil. Com a expansão, o número de atendimentos mensais irá de 10 mil para 20 mil, abrangendo serviços de saúde, recreação e festas de aniversário.
“O Shopping da Criança é um exemplo do cuidado que temos com as famílias maranhenses e seus filhos. Com essa ampliação, vamos poder atender o dobro de crianças, garantindo mais saúde, inclusão e momentos de convivência e qualidade de vida para todos”, afirmou o governador.
As obras já foram iniciadas e preveem a incorporação do prédio localizado atrás da atual estrutura, anteriormente ocupado por uma agência do Banco do Brasil. A previsão é que o novo espaço seja entregue até abril de 2026.
“As ações desenvolvidas por esse equipamento público são de extrema importância e por isso a ampliação do prédio se torna tão relevante. A Secretaria de Governo está trabalhando fortemente para que as obras sigam o cronograma estabelecido e possamos entregar o quanto antes à sociedade. Enquanto isso, o Shopping segue funcionando normalmente, atendendo com qualidade a todas crianças”, pontuou o secretário de Governo, Márcio Machado.
O Shopping da Criança oferece atendimento multidisciplinar para um público de 0 a 12 anos, incluindo crianças atípicas, com especialidades como pediatria, neuropediatria, neuropsicologia, psicologia, psicopedagogia, psiquiatria, terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia, educação física, serviço social, nutrição, exames laboratoriais e eletroencefalograma.
Além dos atendimentos de saúde, o espaço promove atividades recreativas e oficinas sensoriais adaptadas, garantindo inclusão e diversão para todos. Há ainda um espaço dedicado à realização de festas de aniversário, com bolo, decoração e lanches, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários.
Sobre o equipamento
O Shopping da Criança funciona de segunda a sexta-feira das 7h às 19h, e aos sábados das 8h às 18h, em São Luís e em Bacabal, com programação especial de recreação e aniversários.
As marcações de consultas podem ser realizadas nas unidades do Viva Procon ou pelo aplicativo Viva Procon.
Daniel Matos
17 de outubro de 2025
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Está previsto para o próximo mês o lançamento comercial de um foguete sul-coreano que levará três satélites brasileiros, incluindo o Jussara, desenvolvido no Maranhão
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, fez menção ao lançamento comercial do foguete sul-coreano no CLA, previsto para novembro
Durante participação no 2º Seminário Espaço em Pauta: Projetos Estruturantes do Programa Espacial Brasileiro, promovido na última quarta-feira (15) pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, em Brasília (DF), a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, confirmou previsão do lançamento comercial de um foguete sul-coreano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em novembro, que levará três satélites brasileiros: o Jussara, desenvolvido no Maranhão (MA), e dois experimentos de empresas nacionais.
De acordo com a ministra, há a previsão do lançamento comercial de um foguete sul-coreano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em novembro, que levará três satélites brasileiros: o Jussara, desenvolvido no Maranhão (MA), e dois experimentos de empresas nacionais.
“É uma nova era que se abre para nosso programa espacial, que combina soberania, desenvolvimento tecnológico e geração de benefícios concretos para nossa população. Estamos construindo um Programa Espacial Brasileiro à altura do Brasil e do seu papel no mundo”, afirmou a ministra.
O seminário teve o objetivo de ampliar a articulação entre autoridades civis e de defesa, representantes de instituições e especialistas do setor espacial para promover o diálogo estratégico em torno do Programa Espacial Brasileiro. A iniciativa visa ampliar a competitividade nacional e impulsionar a inovação no setor espacial.
A ministra Luciana Santos destacou que, nos últimos dois anos, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ao lado da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), deu prioridade a ações do Programa Espacial Brasileiro.
“Já contratamos quase R$ 1 bilhão no setor, com uma perspectiva de alcançar mais de R$ 5,5 bilhões nos próximos anos, se incluirmos os investimentos na continuidade do Programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres [CBERS]”, acrescentou. A ministra ressaltou que esses números refletem a determinação do Governo do Brasil em construir um programa espacial à altura do País, que é uma das dez maiores economias do mundo.
Daniel Matos
16 de outubro de 2025
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O Instituto Equatorial, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, divulgou a lista de projetos aprovados no Edital Ecoar, iniciativa voltada ao fortalecimento de ações de impacto social, geração de renda e desenvolvimento sustentável nas comunidades dos sete estados onde o Grupo Equatorial atua: Alagoas, Maranhão, Pará, Piauí, Amapá, Goiás e Rio Grande do Sul.
A relação dos projetos selecionados está disponível no site coliga.digital, onde também é possível acessar informações sobre o processo formativo e o cronograma das próximas etapas. O Edital Ecoar reforça o compromisso do Instituto Equatorial com o desenvolvimento local, a inclusão produtiva e a melhoria da qualidade de vida por meio do conhecimento.
“O Ecoar é mais do que um edital: é uma oportunidade de fortalecer o protagonismo comunitário e fomentar soluções criativas que gerem renda e melhorem a qualidade de vida das pessoas. Por meio da formação, queremos apoiar esses agentes locais a estruturarem seus projetos e ampliarem seu impacto nos territórios”, destaca Janaína Ali, coordenadora do Instituto Equatorial.
O primeiro encontro com os participantes selecionados aconteceu no dia 9 de outubro, de forma online, e marcou o início do ciclo de formações promovido pelo Instituto Equatorial em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A aula inaugural contou com a participação especial do Diretor Técnico do Instituto Equatorial, Carlos Afonso Araújo, e foi acompanhada por mais de 500 pessoas.
Os próximos encontros estão agendados para os dias: 15 e 23/10: Masterclass “Elaboração de Projetos” com Paula Brandão 04 a 06/11: Masterclass Territorial
Para conferir a lista completa dos selecionados e acompanhar as próximas etapas do edital, acesse: https://coliga.digital/pt-BR/oportunidades/editais/edital-ecoar
Sobre o Instituto Equatorial Criado em julho de 2024, o Instituto Equatorial tem a missão de contribuir para redução das desigualdades sociais nas regiões onde o Grupo Equatorial atua. Desenvolve soluções adaptadas às realidades locais, promovendo parcerias entre comunidades, empresas e diversos setores da sociedade. Para mais informações do Instituto Equatorial acesse o Instagram: @institutoequatorial.
Sobre a Fundação Roberto Marinho Há mais de 40 anos, a Fundação Roberto Marinho desenvolve soluções educacionais inclusivas e transformadoras. Atua na escolaridade básica, combate à evasão escolar e inclusão produtiva de jovens, promovendo diversidade, equidade e educação antirracista. Com o Canal Futura, fomenta uma agenda de comunicação e mobilização social em todo o país. Mais informações: www.frm.org.br
Assessoria de Comunicação do Grupo Equatorial
EQUATORIAL ENERGIA MARANHÃO www.ma.equatorialenergia.com.br
Daniel Matos
16 de outubro de 2025
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Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), o gás natural pode reduzir em até 50% as emissões de CO₂
Mais limpo que carvão e óleo combustível, o gás natural oferece uma solução de transição para indústrias que precisam reduzir emissões sem comprometer competitividade.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), o gás natural pode reduzir em até 50% as emissões de CO₂ em processos industriais de alta intensidade energética quando substitui combustíveis mais poluentes.
No Maranhão, a Vale vem implementando um robusto programa de descarbonização em seu Corredor Norte. A companhia investe em alternativas como locomotivas elétricas, biodiesel de alta qualidade e no uso de gás natural como combustível de transição. A meta é reduzir em 15% as emissões até 2035.
Esses e outros dados foram apresentados na sede da FIEMA, no evento “Conhecendo a Indústria”, que teve a Vale como convidada para a apresentação “A Representatividade da Vale no Maranhão”.
No Espírito Santo o impacto positivo da substituição de combustíveis fósseis mais poluentes pelo gás natural já é visível; com a redução de emissões de gases poluentes equivalente à retirada de todos os carros de Vitória das ruas.
Essa conquista foi possível graças ao uso crescente de gás natural nas indústrias e na geração de energia, demonstrando o papel do energético como vetor de competitividade e sustentabilidade para a economia capixaba.
O movimento iniciado pela Vale e o sucesso capixaba são sinais claros de que o gás natural é um vetor estratégico para o futuro energético do Brasil.
FOTO – DIVULGAÇÃO: O gás natural além de alternativa mais limpa na transição energética, é também vetor estratégico para o futuro energético do Brasil.
Daniel Matos
16 de outubro de 2025
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O governador Carlos Brandão recepcionou o ministro do Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett, em São Luís, em agosto de 2024
O governador Carlos Brandão anunciou a realização do Festival Ilha do Reggae, nos dias 22 e 23 de novembro, na Arena Jamaica Brasileira (Passarela do Samba – Anel Viário), em São Luís. O evento, que será aberto ao público, promete ser um dos maiores encontros de cultura e música do país, celebrando a força do reggae maranhense e reforçando o compromisso do governo do Maranhão com a valorização da cultura e da identidade afrodescendente.
O festival, fruto de parceria entre governo e iniciativa privada, reunirá grandes atrações internacionais, nacionais e maranhenses, consolidando São Luís como referência mundial do ritmo jamaicano. Entre os nomes confirmados estão Burning Spear, Israel Vibration, Ky-Mani Marley, Tribo de Jah, Edson Gomes, Planta e Raiz, Maneva, Ponto de Equilíbrio, além de talentos locais como Célia Sampaio, Núbia, Orquestra Maranhense de Reggae, entre outros.
Carlos Brandão reafirmou o seu compromisso de valorizar o ritmo jamaicano
“O Maranhão tem o reggae no coração. Somos conhecidos mundialmente pela nossa conexão com a Jamaica e pela força cultural do nosso povo. Esse festival é mais que um evento musical, é uma celebração da nossa identidade, da paz, do amor e da resistência que o reggae representa, reforçando a proximidade das duas nações nos últimos anos”, afirmou o governador Carlos Brandão.
O secretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda, também comentou sobre as expectativas para o evento. “Nos últimos anos, a gestão do governador Carlos Brandão tem se destacado pelo fortalecimento da nossa cultura, com grandes atrações e festas que são sucesso de público. Com o Festival Ilha do Reggae não será diferente, com impacto cultural muito positivo para o Maranhão”, finalizou.
O governador Carlos Brandão apoia a realização de um evento aberto ao público, que promete ser um dos maiores encontros de cultura e música do país
O anúncio do festival também reforça o compromisso assumido em agosto de 2024, durante a visita oficial do ministro do Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett, a São Luís, ocasião em que foi assinado um memorando de entendimento entre Brasil e Jamaica, com foco no turismo sustentável e no fortalecimento do intercâmbio cultural entre as duas nações. A visita contou ainda com a presença do ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, e marcou um novo capítulo nas relações culturais e turísticas entre os países.
Na ocasião, as autoridades brasileiras e jamaicanas estiveram no Museu do Reggae, na Rua da Estrela, onde um grande acervo remonta a história da chegada do ritmo no estado, homenageando os grandes DJs do cenário regueiro e os principais espaços que popularizaram o estilo no Maranhão.
O governador Carlos Brandão com o ministro do Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett, e comitiva
Com uma programação que une diferentes gerações e estilos, o Festival Ilha do Reggae promete dois dias de muita música, dança, cultura e integração, reafirmando São Luís como a capital brasileira do reggae e ponto de encontro entre o Maranhão e o mundo.
Atrações confirmadas:
Dezarie, Israel Vibration, Ponto de Equilíbrio, Planta e Raiz, Burning Spear, Ky-Mani Marley, Edson Gomes, Maneva, Tribo de Jah, Célia Sampaio, Núbia, Radiola Estrela do Som e Radiola Itamaraty, Orquestra Maranhense de Reggae, George Gomes, Banda Guetos, Emanuelle Paz, Filhos de Jah, Raiz Tribal, Barba Branca, Capital Roots, Ronnie Green, Honey Boy, Sly Foxx e Norris Cole.
Daniel Matos
16 de outubro de 2025
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Em 2022, quando o próprio Flávio Dino comandava o Palácio dos Leões, obras semelhantes na mesma região não geraram qualquer reação ou “preocupação ambiental”
Mais uma vez, o Maranhão assiste a uma movimentação que tem muito mais cheiro de perseguição política do que de preocupação ambiental. O Ministério Público Federal ajuizou uma ação civil pública pedindo a suspensão das obras de prolongamento da Avenida Litorânea, um projeto aguardado há décadas e que promete integrar São Luís a São José de Ribamar, impulsionando o turismo, o comércio e a mobilidade urbana na Grande Ilha.
O detalhe é o timing. A ação do MPF surge dias depois de Sálvio Dino Júnior, irmão do ministro do STF Flávio Dino, fazer duras críticas à obra nas redes sociais. Coincidência? Pouco provável. O episódio reforça a percepção de que setores ligados ao grupo político do ex-governador seguem tentando criar constrangimentos ao governo Carlos Brandão, ainda que isso signifique travar o desenvolvimento do Maranhão.
Curioso é que, em 2022, quando o próprio Flávio Dino comandava o Palácio dos Leões, obras semelhantes na mesma região não geraram qualquer reação ou “preocupação ambiental”. Naquela época, o silêncio foi total. Agora, o mesmo tipo de intervenção é tratado como se fosse uma ameaça ecológica sem precedentes. Dois pesos, duas medidas.
Outro ponto que expõe a contradição: o prolongamento da Litorânea é fruto de parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal, o que inclui recursos e licenças da própria União – base política dos aliados de Dino. Mesmo assim, a ofensiva parece mirar mais o desgaste político de Brandão do que proteger o meio ambiente.
Segundo o Governo do Estado, as obras estão amparadas por todas as licenças ambientais exigidas, contam com acompanhamento técnico permanente e incluem obras de contenção e medidas de preservação da barreira do Olho d’Água, uma área que há anos sofre com erosões e deslizamentos, ignorados por gestões anteriores.
O prolongamento da Litorânea não é apenas uma obra: é um símbolo de avanço e integração. E é justamente esse avanço que alguns parecem não tolerar.
Por trás do discurso técnico, o que se vê é mais uma tentativa de politizar o desenvolvimento do Maranhão e de usar instituições respeitáveis como o MPF para servir a interesses de grupo.
Mas, o povo já percebeu o jogo. A nova Litorânea é uma conquista coletiva, do Maranhão, não de um grupo político – ninguém vai conseguir frear o progresso que está mudando a vida de milhares de maranhenses.
Daniel Matos
16 de outubro de 2025
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O ex-prefeito condenado Paulo Marinho com o filho Paulo Marinho Jr.
A Justiça condenou o ex-prefeito de Caxias Paulo Marinho a devolver R$ 51.883.633,86 (cinquenta e um milhões, oitocentos e oitenta e três mil, seiscentos e trinta e três reais e oitenta e seis centavos), em valores atualizados, aos cofres públicos municipais em ação civil de improbidade administrativa julgada procedente pelo juiz Ângelo Antônio Alencar dos Santos, da 1ª Vara Cível de Caxias. O ex-gestor foi sentenciado por apropriação indébita de retenções de impostos (INSS, IRRF, ISS) e a prática de diversas irregularidades em licitações e convênios no exercício de 1993, conforme exposto em extenso relatório de auditoria.
Paulo Celso Fonseca Marinho exerceu o cargo de prefeito de Caxias entre 1º de janeiro de 1993 e 31 de dezembro de 1996. Ele foi acusado pelo Município e, posteriormente, pelo Ministério Público, de cometer uma série de atos de improbidade administrativa, que resultaram em lesão ao erário e violação aos princípios da Administração Pública, no que concerne especificamente às irregularidades verificadas durante o exercício financeiro de 1993.
O Município de Caxias fundamentou sua pretensão na suposta apropriação e desvios de dinheiro público que, conforme relatório de auditoria contratada pelo então prefeito Hélio de Sousa Queiroz, perfaziam o montante original, na moeda da época (Cruzeiros Cr$), de Cr$ 266.125.826,91 (duzentos e sessenta e seis milhões, cento e vinte e cinco mil, oitocentos e vinte e seis cruzeiros e noventa e um centavos), destacando-se a apropriação indébita de retenções de contribuições (INSS, IRRF e ISS), além de outras irregularidades em licitações e convênios. O valor atualizado do dano apurado pela auditoria à época foi apresentado em R$ 585.192,63 (quinhentos e oitenta e cinco mil, cento e noventa e dois reais e sessenta e três centavos).
Inicialmente, o Município de Caxias pleiteou a condenação de Paulo Marinho ao ressarcimento ao erário, no montante de R$ 39.850,00 (valor atribuído à causa), além da perda da função pública (o réu era, à época, deputado federal), suspensão dos direitos políticos por 10 anos, pagamento de multa civil de 20% (vinte por cento) sobre o valor a ser ressarcido, bem como a proibição de contratar com o poder público.
Como medida acautelatória e de urgência, o Município pleiteou a decretação da indisponibilidade dos bens do ex-prefeito, com base no art. 37, § 4º, da Constituição Federal, combinado com o art. 12, inciso I, e com o art. 9º, inciso XI, da Lei n.º 8.429/92, alegando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, este último justificado pelo histórico do réu em outras ações judiciais e pelo risco de dilapidação patrimonial para frustrar eventual reparação.
Em análise detida dos requisitos de urgência, o juiz proferiu decisão interlocutória em 19 de janeiro de 2000, acolhendo detalhado parecer do Ministério Público que apontava a existência de “razoáveis elementos configuradores da lesão”, e deferiu liminarmente a medida cautelar de indisponibilidade de bens de Paulo Marinho, determinando o bloqueio de veículos, imóveis e a abstenção de registro de alterações societárias. A decisão ressaltou a natureza não satisfativa da medida e a ausência de irreversibilidade, permitindo a manutenção da ordem até o provimento final.
Paulo Marinho chegou a interpor recurso (Agravo de Instrumento) no Tribunal de Justiça do Maranhão contra a decisão que deferiu a liminar de indisponibilidade de bens, pleiteando o efeito suspensivo. Ao apreciar o caso, a corte de segunda instância decidiu não o conhecer o agravo, mantendo a medida acautelatória.
Diante dos fatos, juiz Ângelo Antônio julgou procedente o pedido formulado na Ação Civil de Improbidade Administrativa para condenar Paulo Marinho pela prática de atos de improbidade administrativa que resultaram em enriquecimento ilícito, lesão ao erário e que atentaram contra os princípios da Administração Pública, em razão das graves e sistemáticas irregularidades praticadas no exercício do cargo de prefeito de Caxias, em 1993, impondo ao réu as seguintes sanções:
1) Ressarcimento Integral do Dano: Condenar o Requerido ao ressarcimento integral do dano causado ao erário do MUNICÍPIO DE CAXIAS, cujo montante deverá ser apurado em fase de liquidação de sentença, tomando-se como base os valores de danos presumidos ou efetivamente gerados ao erário (R$ 585.192,63) e o total de despesas irregularmente não licitadas, fragmentadas ou licitadas viciadamente (R$ 596.265,73), constantes do Relatório de Auditoria (ID 54087990, p. 25), devendo tais valores ser corrigidos monetariamente desde a data do relatório (setembro de 1999) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou outro que o substitua legalmente, e acrescidos de juros de mora a partir da citação válida.
2) Perda da Função Pública: Decretar a perda da função pública eventualmente exercida pelo Requerido (art. 12, II, da LIA).
3) Suspensão dos Direitos Políticos: Suspender os direitos políticos do Requerido pelo prazo de 8 (oito) anos (o dobro do mínimo legal previsto para a lesão ao erário à época), considerado o grau de gravidade das condutas que envolveram enriquecimento ilícito e burla sistemática à lei de licitações.
4) Multa Civil: Condenar o Requerido, de forma cumulada, ao pagamento de multa civil equivalente a duas vezes (2x) o valor do dano, a ser apurado na liquidação de sentença, devidamente atualizada, nos termos do art. 12, I e II, da Lei n.º 8.429/92 (redação aplicável).
5) Proibição de Contratar ou Receber Incentivos: Proibir o Requerido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 (cinco) anos.
O magistrado ordenou, ainda, a manutenção da indisponibilidade dos bens do ex-prefeito, bem como de seus frutos e rendimentos, já determinada em caráter, até o integral ressarcimento do dano apurado e da multa civil devida.
Paulo Marinho foi condenado, ainda, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios em favor da Prefeitura de Caxias, fixando-os em 10% sobre o valor da condenação (ressarcimento + multa civil).
Daniel Matos
16 de outubro de 2025
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O novo presidente do consórcio, José Martinho dos Santos Barros, prefeito de Catanhede, afirma que sua meta é contribuir com os municípios na solução de problemas comuns a todos eles e prestar serviços
O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional dos Lagos Maranhenses (Conlagos) está sob nova direção e com planos renovados e arrojados para apoiar e atuar para o crescimento dos municípios consorciados, levando soluções técnicas, profissionais e inovadoras para diversas questões do dia a dia dos municípios.
O novo presidente do consórcio, José Martinho dos Santos Barros, prefeito de Catanhede, afirma que sua meta é contribuir com os municípios na solução de problemas comuns a todos eles e prestar serviços, pondo toda a estrutura do Conlagos à disposição dos consorciados, trabalhando em parceria. “Sou prefeito também e conheço bem as necessidades de uma cidade. Sabemos que há problemas inerentes a cada local, mas também há aqueles comuns e é aí que temos que unir forças e nos ajudar, buscando soluções conjuntas para o adequado funcionamento do município e o bem-estar da população. Precisamos acabar com a cultura do individualismo e trabalhar em parceria, pois um Município sozinho não consegue muita coisa. Só vamos para a frente, unidos”, afirma ele.
E o presidente já chegou arrumando a casa. O Consórcio também está em uma nova sede, totalmente estruturada para o apoio aos prefeitos consorciados e com ambiente adequado para os funcionários. “Essa nova sede é a forma de garantirmos conforto à equipe e aos prefeitos. Foi um investimento necessário para termos o espaço à altura dos planos e avanços que temos para o Conlagos e os municípios consorciados. Agora, estamos na fase de acolher os prefeitos e mostrar nossos planos e projetos. Estamos todos empenhados em mostrar resultados”, justificou José Martinho.
Como o gestor é adepto do trabalho em parceria, o Conlagos já se juntou a outros consórcios pelo País, como, Santa Catarina e Rondônia, para trocar experiências e trazer avanços exitosos para o Maranhão.
Procel Reluz
E já colocando em prática os novos projetos, o Conlagos está trabalhando em projetos essenciais para as cidades, como o Procel Reluz 2025, de eficiência energética e iluminação pública, que disponibiliza recursos não reembolsáveis para municípios (R$ 500 mil a R$ 3 milhões) e para consórcios (R$ 2,5 milhões a R$ 5 milhões por proposta). “Esse projeto é fantástico e o município aderindo por meio do consórcio, não precisará se preocupar com as questões burocráticas, como documentação técnica, certidões de regularidade fiscal e outras, que nem sempre ele tem, pois o Conlagos ficará responsável por toda a questão burocrática, com a vantagem de sempre estar regularizado, o que nem sempre acontece com os municípios. Então, o prefeito recebe os recursos e aplica na iluminação pública de sua cidade, por exemplo”, explica o presidente. Ele afirma, ainda, que, quando o Município está inadimplente não pode fazer convênios com os Ministérios, aí que entra o Conlagos com sua regularidade fiscal.
Aterros sanitários
Outro projeto que o Conlagos está trabalhando é o da construção de Aterros Sanitários conjuntos. “Os Municípios tinham um prazo, que encerrou em 02 de agosto de 2024, para construir seus Aterros Sanitários, mas devido ao alto custo de construção e manutenção, não têm condições para cumprir essa determinação, só através de consórcios. Nosso plano é juntar cinco, seis municípios próximos e construírem um Aterro Sanitário conjunto. Nos reunimos, definimos as necessidades de cada cidade e nós, do Conlagos, fazemos o projeto e vamos em busca dos recursos no Governo Federal, com os deputados e outros parceiros. Com isso, ganham as Prefeituras e quem está lá na ponta precisando, a população”, afirma José Martinho. Ele exemplifica que Cantanhede, por exemplo, hoje, assim como outros municípios, leva seus dejetos para o Aterro de Titara, em Rosário, mas a altos custos. O aterro conjunto seria melhor e mais viável solução.
Outra ação já implementada pelo Conlagos foi a contratação de técnicos para criação de projetos e pesquisas sobre editais lançados pelo Governo Federal, verificando a viabilidade de participação e trazer os benefícios para os municípios. Esses profissionais também estão à disposição dos municípios consorciados para orientá-los. “Para participar de editais, o Município em que estar habilitado, e quando não está, pode recorrer ao Conlagos. Nós vamos em busca dos recursos e benefícios para que os nossos municípios consorciados possam ter acesso a eles, agora é preciso que os municípios façam sua parte, participem do Conlagos e juntos, vamos em busca do melhor para nossas cidades”, conclui José Martinho.
O deputado Wellington do Curso destacou a relevância social do projeto de lei e o caráter humano da iniciativa
Durante a sessão plenária desta quinta-feira (16), a Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou o Projeto de Lei nº 043/2024, de autoria do deputado estadual Wellington do Curso, que dispõe sobre a validade indeterminada do laudo médico que atesta doenças autoimunes no âmbito do Estado.
O projeto tem como objetivo desburocratizar os procedimentos e garantir a efetividade dos direitos e benefícios das pessoas diagnosticadas com doenças autoimunes irreversíveis, como Diabetes Mellitus Tipo 1, Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e Esclerose Múltipla.
Com a nova lei, os pacientes não precisarão mais renovar periodicamente os laudos médicos que comprovam essas condições, uma vez que são doenças crônicas e sem perspectiva de cura.
Durante a votação, o autor da proposta, deputado Wellington do Curso, destacou a relevância social da medida e o caráter humano da iniciativa:
“O projeto é de suma importância e ele foi colhido nas ruas de São Luís, nas ruas do estado do Maranhão ouvindo principalmente mães atípicas, mães de crianças com autismo, mães de crianças com síndrome de Down, mães de crianças com deficiência, mães de crianças com doenças raras. E foi ouvindo o clamor dessas mães que nos apresentamos o projeto. Um projeto de suma importância e só quem tem alguém na família ou é próximo a alguém que tem a necessidade de recorrer permanentemente ao apoio do SUS, ao apoio dos planos de saúde, que busca o tratamento, é que sabe o quanto dói e o quanto é difícil.”
Com a aprovação em plenário, o projeto segue agora para sanção governamental.
O parlamentar também aproveitou o momento para anunciar uma audiência pública que será realizada na próxima quarta-feira (22), às 8h da manhã, no auditório Plenarinho, para discutir o descaso dos planos de saúde no Estado do Maranhão.
“Aproveitamos inclusive para destacar que na próxima quarta-feira (22) às 8h, no auditório Plenarinho, teremos uma audiência pública, construída com várias mãos, para tratar sobre o descaso dos planos de saúde no estado do Maranhão”, afirmou o deputado.
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