Professor do Grupo Ceuma, infectologista Davi Uip alerta para aumento de casos de HIV em jovens com a combinação sexo, álcool e drogas

No Dia Mundial de Combate à Aids, o médico David Uip, professor do Grupo Educacional Ceuma, fala em entrevista ao GLOBO sobre a evolução dos tratamentos e o que falta ser feito para eliminar a doença

O infectologista Davi Uip é um dos maiores especialistas em HIV/AIDS (Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo)

O infectologista David Uip, reitor do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e professor do Grupo Educacional Ceuma, é um dos maiores especialistas em HIV/Aids e um dos pioneiros no tratamento de pacientes com a doença no país. Uip foi um dos autores do estudo sobre o primeiro caso autóctone da doença no Brasil e é um dos fundadores da Casa da Aids, um serviço inovador de atendimento de pacientes com HIV/Aids.

No Dia Mundial de Combate à Aids, Uip relembra como foi o diagnóstico do primeiro caso da doença transmitido no Brasil, fala sobre a evolução do tratamento ao longo dessas quatro décadas, quais são os grupos de risco atualmente e o que falta ser feito para eliminar a doença.

Ao longo dessas quatro décadas, houve mudança no grupo mais vulnerável à infecção?

Em 1982-83, nós não sabíamos que a Aids era causada por um vírus nem como era a transmissão. Tanto que, nas minhas primeiras aulas sobre o assunto, eu colocava alguns países como grupo de risco porque eram lugares que as pessoas visitavam para ter relações sexuais mais abertas. Então era muito diferente. Depois que se descobriu a forma de transmissão, isso foi ficando mais claro. Hoje sabemos que a Aids é transmitida pelo sangue, por relação sexual e também há transmissão materno-fetal. Nos lugares com acesso aos medicamentos, a transmissão materno-fetal deixou de existir. O controle dos bancos de sangue também eliminou a transmissão via transfusão de sangue ou derivados. A transmissão pelo uso de drogas injetáveis varia muito de país para país. O que continua é a transmissão por via sexual. Nesse sentido, os grupos mais vulneráveis são a população de travestis, transexuais, gays, homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e pessoas privadas de liberdade, além do usuário de drogas. Nesses grupos, é preciso ter uma atenção redobrada, inclusive com campanhas esclarecedoras muito dirigidas.

Dados do Ministério da Saúde apontam para um aumento dos casos de HIV em jovens. Esse grupo da população ainda desdenha da doença?

Eu estou muito preocupado com os jovens em geral. Pessoalmente, eu tenho visto um aumento no número de casos de HIV em jovens tanto homens quanto mulheres. O que nós estamos vendo na prática são alguns grupos em absurdo exagero: bebida alcoólica, uso de drogas e sexo sem nenhum nível de proteção. Esse tripé é muito complicado não só para a Aids, mas para inúmeras outras doenças, tanto as doenças sexualmente transmissíveis como as hepatites B e C, por exemplo. Quando as pessoas entram nesse embalo, além de não se protegerem do ponto de vista sexual, elas saem muitas vezes do estado de racionalidade pelos excessos que cometem. Há quem diga que sempre foi assim. Mas eu não acho. Está pior. As pessoas nem cogitam o uso de preservativo.

Qual é a reação do jovem quando recebe o diagnóstico de HIV positivo hoje em dia?

A notícia é sempre ruim. Eles desdenham da doença e acham que estão totalmente protegidos, mas quando vem a notícia que tem HIV, o choque é igual ao de antigamente. Então o médico precisa explicar que a doença mudou e que hoje em dia é possível tratar melhor.

De fato, a vida de quem toma antiretroviral é praticamente igual a de quem não tem a infecção?

Hoje, os pacientes com HIV tratados, bem conduzidos e aderentes ao tratamento, não morrem de HIV. Eles têm que se dedicar ao tratamento, fazer exames periódicos, mas vivem uma vida muito semelhante ao indivíduo que não é HIV positivo. Mas é claro que tem as consequências da rotina de fazer exames, do uso dos medicamentos a longo prazo e dos efeitos adversos desses medicamentos. Mas o que foi uma sentença de morte no passado, hoje não é mais.

Como funciona o tratamento hoje em dia e quais são os efeitos colaterais?

Hoje, o esquema básico são dois comprimidos por dia. Para fator de comparação, no início dessa história, o indivíduo começava a tratar o HIV com, no mínimo, 20 comprimidos. Era uma loucura. Os efeitos colaterais também diminuíram muito, mas ainda tem alterações metabólicas. O indivíduo tem resistência insulina, aumenta o colesterol e o triglicérides. Além disso, o paciente precisa fazer exames periódicos. Os meus pacientes que estão controlados passam em consulta a cada três meses, por exemplo. Nessa periodicidade eles também fazem exames para ver o CD4 e o CD8, que são marcadores de imunidade, e a quantificação do vírus. Além disso eu faço a prevenção de todos as eventuais complicações de medicação, as alterações cardiovasculares, a densitometria óssea, etc. Eu resumo isso tudo dizendo: essa doença continua não sendo boa. Não vale a pena você se arriscar a pegar.

Por que, apesar de todos os avanços, ainda não há cura nem vacina para a Aids?

O HIV é um vírus complicado. Claro que o mundo inteiro procura remédios definitivos. Mas é muito difícil, mesmo medicando, que você garanta a supressão total do vírus. Provar a cura é muito difícil porque o vírus se esconde em reservatórios. A prevenção por vacinas também é um desafio porque esse é um vírus muito complexo e mutante. As pessoas que não acompanham a literatura pensam que a ciência não está mais preocupada com a Aids. Mas não é isso. É difícil mesmo. Evoluiu-se muito no tratamento e virão novidades, como novos grupos de medicamentos, velhos grupos com medicamentos mais atuais. Mas, na verdade, hoje nós não temos a prevenção completa nem a cura.

Existem casos pontuais de pacientes que foram curados com transplante de medula óssea. O senhor é otimista com esse tratamento?

Não há hipótese de se implementar o transplante de medula como medida terapêutica para o HIV. Eu trabalho a vida inteira com infecção e transplante. As consequências de um transplante, em termos de rejeição e infecção, são dramáticas. Mas é possível usar o conhecimento trazido pelo transplante para ir em busca de novos medicamentos. Isso abre uma linha de pesquisa muito interessante.

Não existe vacina, mas existe a PrEP, que é a Profilaxia Pré-Exposição. Qual é o papel desse tratamento na prevenção da doença?

O uso de medicamentos pré e pós exposição ajudaram muito no combate à Aids. A PrEP em si foi um grande avanço que continua a evoluir. Hoje existe a PrEP que é uma injeção por mês e, em breve, será uma a cada seis meses. Isso é um grande avanço na prevenção, mas tem que ser entendido que não é uma forma isolada de prevenção. Ela complementa outras, como o uso de preservativo e a educação de formas mais seguras de relacionamento. Essas medidas devem ser conjuntas. A terapia pós-exposição também é uma medida importante de segurança, mas não é 100%. Conheço um indivíduo que usou a PEP no tempo adequado e soroconverteu. Além disso, as pessoas precisam lembrar que existem outras doenças que não são preveníveis pela PrEP ou pela PEP. Hoje temos uma epidemia de sífilis, de HPV, de gonorreia causada por gonococo resistente aos antibióticos e um aumento muito expressivo de herpes tipo dois, transmitido por sexo.

O Brasil vive um aumento preocupante dos diagnósticos de sífilis. O que o senhor acha disso?

É estarrecedor, inclusive o aumento do número de casos de sífilis congênita. O indivíduo pode pegar sífilis na relação habitual, mas estamos vendo um aumento do número de casos de sífilis adquirida por sexo oral. Isso não é uma novidade, mas estamos vendo aumentar.

O sexo anal com proteção é seguro?

Hoje na literatura está muito claro quais são as formas de maior exposição. A principal é o sexo anal receptivo, seguida do sexo introdutivo anal. Mas com o uso de preservativo, desde que ele não rompa, o sexo anal é seguro. É preciso lembrar que a lubrificação vaginal é diferente da anal. Eu digo isso porque há um aumento das escoriações e machucaduras dos dois lados, com aumento do risco do rompimento do preservativo. Por isso, também tem que haver lubrificação e cuidados adequados.

Na sua opinião, o que falta no Brasil em termos de políticas públicas de combate à Aids?

Os serviços de saúde voltados à Aids foram muito bem organizados no Brasil desde o começo. O paciente tem acesso a um diagnóstico fácil e correto, tem acesso aos medicamentos e às consultas. O Brasil, sem dúvida, saiu muito na frente e ainda é um programa exemplar. Mas precisamos de mais campanhas em cima dos grupos-chave. A gente só fala de HIV no dia 1º de dezembro. Eu me decepciono muito comigo mesmo porque eu falo de HIV há mais de 40 anos e tem muitas coisas que eu continuo a ver que não estão acontecendo, como a prevenção. Isso tem que ser política pública constante. Tem que falar todos os dias de HIV e de doenças sexualmente transmissíveis.

O senhor é um dos autores do estudo sobre a detecção do primeiro caso autóctone de Aids no Brasil, há 40 anos. Poderia contar como foi isso?

O primeiro caso que nós vimos foi em 1982. Foi um indivíduo que veio para a consulta com febre e emagrecimento e, na investigação, ele culminou com uma cirurgia de vesícula. Nesse procedimento, o cirurgião, que era muito experiente, viu que ele tinha mais gânglios do que deveria para um problema de vesícula e fígado aumentado e decidiu fazer uma biópsia. Naquele momento, sabia-se muito pouco de Aids e não tinha exames para a detecção da doença. Mas a análise patológica mostrou que ele estava infectado com uma mico-bactéria prima da tuberculose e essa era justamente uma das infecções oportunistas que estavam sendo associadas aos primeiros casos de Aids em São Francisco e Nova York. Então embora não tivessem exames para Aids, nós conseguimos isolar uma bactéria e mostrar a deficiência. Depois, foi feito um grande estudo imunológico desse caso e a descrição feita cientificamente em 1983 é muito interessante porque mostra todo o sistema imunológico deficiente. Esse caso foi publicado como o primeiro caso autóctone do Brasil, ou seja, foi o primeiro brasileiro que pegou Aids de outro brasileiro. Soubemos disso porque se tratava de um paciente que morava no interior de Minas Gerais e que nunca viajou para outro lugar. Então nós tínhamos certeza que ele adquiriu de alguém dentro do Brasil.

Quais são os principais desafios no combate à Aids?

A meta da Unaids para acabar com a pandemia de Aids até 2030 é uma estratégia que chama 95, 95,95. Ou seja, que 95% das pessoas que vivem com HIV sejam diagnosticadas, que 95% das pessoas que conhecem seu status sorológico estejam sob tratamento e que 95% das pessoas em tratamento estejam com supressão viral. Países africanos que eram tidos como os mais afetados conseguiram alcançar os 95 95 95. Isso tem que ser meta brasileira. Eu, e muitos que começamos essa luta, merecemos isso. Tem que ser política pública. Não pode reduzir orçamento para HIV e DST. Tem que aumentar a divulgação da prevenção e visar os grupos-chave para uma prevenção bem acentuada. Uma última coisa que melhorou muito, mas que ainda precisamos combater é preconceito e o estigma. Isso não cabe mais nesse mundo.

Maranhão institui protocolo para uso de maconha medicinal para tratar epilepsia em crianças e adolescentes

Terapia alternativa está disponível desde agosto deste ano, com distribuição da substância pela Farmácia Estadual de Medicamentos Especiais (FEME)

O Governo do Maranhão instituiu, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Uso de “Cannabis” Medicinal para Epilepsia de Difícil Controle em pacientes infantojuvenis. O documento, que contém a assinatura do governador Carlos Brandão e do secretário da SES, Tiago Fernandes, foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 30 de agosto deste ano.

O protocolo foi elaborado pela equipe técnica da Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde da SES, tendo a consultoria de profissionais especialistas com larga experiência e atuação na área assistencial de prestação do cuidado aos pacientes acometidos por epilepsia.

As consultas recomendadas pelo protocolo são baseadas em evidências que têm motivado a regulamentação do uso clínico de extrato padronqizado contendo canabidiol para tratamento de casos graves de epilepsia no Brasil e devem servir como orientação de conduta diagnóstica e terapêutica, sempre levando em conta os aspectos individuais de cada paciente.

Elaboração e distribuição

O protocolo foi elaborado pela neurologista Sílvia Raimunda Costa Leite e tem validade até 13 de junho de 2025, com revisão de profissionais do sistema estadual de saúde, sob a responsabilidade de técnicos da Farmácia de Medicamentos Especiais do Estado (Face), que fará a distribuição da substância aos pacientes.

O tratamento terá prazo indeterminado por se tratar de doença crônica. Será preciso assinar termo de esclarecimento e responsabilidade para uso do canabidiol e seus potenciais efeitos benéficos para a saúde, como diminuição dos eventos convulsivos e melhora da qualidade de vida. Pacientes e familiares também terão que declarar ciência dos efeitos adversos e risco do uso do medicamento.

Efeitos adversos da “cannabis” medicinal:

Neurológicos: alteração da memória de curto prazo, redução da capacidade de manter concentração, sonolência, visão turva, ataxia (sensação alterada de equilíbrio e posicionamento) e tontura.

Psiquiátricos: alterações de comportamento e de humor, ideação suicida, alucinações, paranoia, depressão, euforia, disforia, psicose, ansiedade e dependência. Risco de psicose, particularmente em indivíduos com histórico familiar ou pessoal de doenças psiquiátricas. Risco de dependência.

Cardiovasculares: palpitação, taquicardia, síncope, vasodilatação com diminuição da pressão arterial (exteriormente se manifesta por olhos vermelhos) e hipotensão postural.

Saiba mais

A.epilepsia é uma doença em que há perturbação da atividade das células nervosas no cérebro, causando convulsões.A epilepsia pode ocorrer como resultado de um distúrbio genético ou de uma lesão cerebral adquirida, como traumatismo ou acidente vascular cerebral.

Confira:

CDL comanda chegada de Papai Noel na Rua Grande

Papai Noel e sua trupe vão interagir com a população e seguir pela Rua Grande, ao som da Banda do Bom Menino

A Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) faz a abertura da temporada natalina na capital maranhense nesta sexta-feira (dia 1°), a partir das 15h, com o lançamento da campanha Natal Show de Prêmios. O evento acontece em frente ao Shopping Rua Grande (Rua Oswaldo Cruz), onde a CDL receber o Papai Noel e o cortejo natalino, numa programação aberta ao público.

O Bom Velhinho e sua trupe vão interagir com a população e seguir pela Rua Grande, ao som da Banda do Bom Menino, contribuindo para criar o clima natalino, comemorar a melhor época do ano e resgatar o espírito do natal.

A programação será comandada pelo presidente da CDL São Luís, Fábio Ribeiro, que explica a importância do cortejo. “O lançamento do Natal Show de Prêmios será uma grande festa para marcar a abertura da temporada natalina como um momento feliz para a população”, afirma.

O Natal Show de Prêmios é uma campanha desenvolvida pela entidade com o objetivo de provocar o incremento das vendas do comércio no final do ano, por meio de premiação aos consumidores. 

A campanha, que está em sua sexta edição acontece de 1° a 30 de dezembro, com mais de 500 pontos de venda cadastrados, onde o consumidor vai receber um cupom a cada 100 reais em compras e concorrer ao sorteio de um caminhão de prêmios, duas motos elétricas e dois vales compras. 

Esquenta do Tributo ao Rei do Baião nesta sexta-feira, 1º de dezembro, no Picuí Tábua de Carne

Nesta sexta-feira, 1º de dezembro, o tradicional Forró do Restaurante Picui Tábua de Carne será um grande ESQUENTA DO TRIBUTO AO REI DO BAIÃO – 2023, a partir das 21h.

Lá mesmo no Picui, o público já pode adquirir sua camisa do Tributo ao Rei do Baião – 2023, curtir e dançar muito forró.

Apareça por lá, com Cícero, “Forró Pegado” e convidados. Vai ser gostoso o arrasta pé!

São Luís Shopping inicia a segunda etapa da Campanha de Natal

Carro Haval H6 HEV zero quilômetro será sorteado; para participar, basta trocar as notas fiscais de compras a cada R$ 550,00

Já é Natal no varejo. Depois do sucesso de vendas com a Black Week, o São Luís Shopping inicia sexta-feira, 1 de dezembro, a segunda etapa da campanha natalina 2023, que vai sortear um carro Haval H6 HEV zero quilômetro da GWM, considerado o SUV híbrido mais vendido no Brasil. O carro possui alta tecnologia e características inovadoras, o que garante a perfeita combinação de performance e eficiência.

Para participar do sorteio, a cada R$ 550,00 de compras o cliente garante o direito a concorrer ao prêmio (carro Haval híbrido). E mais: ele recebe na hora da compra um presente Natura (dois sabonetes Todo dia Romã e Flor de Amora) até 26 deste mês ou enquanto durarem os estoques.

“O Natal é uma data muito significativa para o varejo e diante dos resultados positivos da Black Week estamos muito otimistas para o sucesso de vendas neste período natalino. Preparamos com muito carinho a campanha de Natal, oferecendo aos nossos clientes a oportunidade de ganhar um prêmio valioso”, afirmou o gerente de Marketing do São Luís Shopping, Igor Quartin. A campanha se estende até 4 de janeiro de 2024. O regulamento completo no app www.saoluisshopping.com

Campanha

Para participar, basta trocar as notas fiscais no aplicativo do São Luís Shopping disponível para download na Play Store e App Store. Já o Presente Natura poderá ser retirado no Posto de Trocas localizado em frente a Praça de Alimentação do piso 2, de segunda a sábado das 10h às 22h; e aos domingos das 12h às 22h. Vale lembrar que Papai Noel está no shopping, em frente à loja Adidas, de segunda a sábado das 15h às 21h e domingo das 14h às 20h.

“Neste período de Natal estamos de portas abertas oferecendo muito conforto, beleza e segurança para receber todos que desejam momentos de lazer, diversão e, claro, fazer boas compras de final de ano”, finalizou Igor Quartin.

AD Shopping

O São Luís Shopping é administrado pela AD Shopping, que está presente em todas as regiões brasileiras. Seu portfólio é composto por 43 empreendimentos de diversos formatos, localizados tanto em capitais quanto no interior. São 30 anos de experiência em planejamento, comercialização e gestão de shopping centers. A AD maior administradora independente de shoppings do país.

Diretor executivo do SET São Luís faz balanço das mudanças no setor de transporte público em 2023

O diretor executivo do SET, Paulo Renato Pires, informou que a previsão é que 100 novos ônibus sejam acrescentados à frota logo no início de 2024

O ano de 2023 foi de muito avanço para o sistema de transporte público em São Luís. A conclusão é de Paulo Pires, diretor executivo do SET São Luís. “Esse foi um ano que conseguimos oferecer mais agilidade e conforto ao nosso passageiro, principalmente pela implantação do novo Sistema de Bilhetagem Eletrônica, que integrou os ônibus urbanos e semiurbanos da capital maranhense com mais segurança e tecnologia”, afirmou.

Em setembro, por exemplo, mais de 70 novos ônibus foram colocados à disposição do sistema de transporte coletivo e assim a oferta de serviço o foi ampliada com mais qualidade à população. A previsão é que 100 novos ônibus sejam acrescentados à frota logo no início de 2024, o que representa um compromisso de renovação da frota da nossa cidade e consequentemente de oferta de serviço de transporte público de qualidade à população.

“É um grande avanço, vez que o setor de transporte enfrentou uma grave crise como outros setores em razão da pandemia ocasionada pela Covid 19, que de certa forma atrasou o calendário de inovações previstas para a área, mas que agora começa a dar sinais de recuperação”, informa Paulo Pires. A frota, que contava com 715 veículos, passou para 786 e com a informação de novas entregas, passará para mais de 800 veículos em operação.

Modernidade

Os novos ônibus já estão circulando por toda a cidade, inclusos zona rural e região metropolitana; além de ar-condicionado, os veículos estão adaptados com elevadores para uso de pessoas com deficiência e possuem três portas, que facilitam o embarque e desembarque de passageiros, principalmente nos Terminais de Integração.

Também possuem uma nova tecnologia de motorização, que possui emissão muito mais baixa. Dos novos veículos, 20 deles contam com entrada USB para recarga de smartphones e outros dispositivos eletrônicos.
Tanto esses veículos como os demais que serão entregues também já estão adaptados para os validadores do novo sistema da bilhetagem eletrônica, ofertando as facilidades de pagamento que já estão sendo implantadas.

Novo sistema

A implantação de todo o Sistema de bilhetagem eletrônica vem fazendo a substituição de todos os validadores existentes nas catracas dos coletivos urbanos e semiurbanos da região metropolitana de São Luís; a troca dos cartões de transporte (gratuidades, estudantes e vale transporte) pelos novos modelos; e inserção gradativa de outras formas de compra de créditos de passagem, que incluem Pix, Carteira Digital e pagamento com QR Code.

Nos moldes que vem sendo implantada em diversas capitais do País, a Bilhetagem Eletrônica é um grande avanço para o Sistema de Transporte Público de São Luís, pois é composto por equipamentos e softwares projetados para prover segurança, confiabilidade e rastreabilidade aos processos relacionados ao fluxo de crédito. Essa total segurança nas etapas de gerenciamento dos créditos eletrônicos é um ponto fundamental, que passa por todos os processos de distribuição até a utilização pelo usuário. Um controle que garante ainda transparência e praticidade.

Esta praticidade também pode ser traduzida em redução do problema do troco para o usuário, com novas opções de pagamento das passagens, a exemplo da Carteira Digital, Pix e QR Code, que podem ser acessados via celular. Com isso, vemos a redução da quantidade de dinheiro nos ônibus, diminuição do risco de assaltos, e consequente redução do tempo de embarque. É importante ressaltar que com dados extraídos do novo Sistema de Bilhetagem será possível conhecer as demandas e planejar melhor a oferta do serviço.

PF prende 3 suspeitos de comercializar madeira ilegalmente no Maranhão

Operação Araribóia Livre combate recebimento ilegal de madeira oriunda de Terras Indígenas

Policiais federais se deparam com área dentro de reserva indígena onde houve extração ilegal de madeira

São Luís/MA – A Polícia Federal no Maranhão, juntamente com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) Batalhão Ambiental e brigadistas do ICMBio, deflagrou na terça, 28/12, a 2ª fase da operação Araribóia Livre, com o objetivo de reprimir comércio irregular de madeira extraída da Terra Indígena Araribóia, localizada no sudoeste do estado. A ação ocorre no município de Buriticupu/MA e emprega mais de 100 agentes públicos.

Equipe da Polícia Federal fizeram incursão na terra indígena e localizaram serraria

Até o momento, 32 empreendimentos madeireiros foram alvos de fiscalização, 74 motores foram destruídos, 11 pessoas foram conduzidas por possuir madeira sem comprovação da origem e também por não possuírem licença para o funcionamento do estabelecimento. Três foram presas em flagrante.

Pois mais federais interromperam funcionamento de empreendimentos madeireiros que operavam em desacordo com a lei

O trabalho da Polícia Federal conta com o Programa Brasil M.A.I.S, ferramenta adquirida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública que possibilita o recebimento de imagens de alta definição.

Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de receptação qualificada, e ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, dentre outros.

Até o momento, 32 empreendimentos madeireiros foram alvos de fiscalização dentro da terra indígena

A operação se trata de uma continuidade de série de medidas que vem sendo adotada no ano de 2023 para frear e reprimir os ilícitos ambientais na terra indígena.

Iracema Vale destaca benefícios da construção da Avenida Metropolitana em São Luís

Comitiva de deputados acompanhou assinatura da Ordem de Serviço da obra, que será executada em quatro etapas com recursos dos Governos do Maranhão e Federal

Presidente da Alema, Iracema Vale, governador Carlos Brandão e demais autoridades com a Ordem de Serviço que autoriza início da obra

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou, na manhã desta quinta-feira (30), ao lado de uma comitiva de deputados, da solenidade de assinatura da Ordem de Serviço que autoriza a execução do primeiro trecho da construção da Avenida Metropolitana, em São Luís. O ato foi comandado pelo governador Carlos Brandão (PSB).

“Essa importante obra irá facilitar o transporte público, estimular o desenvolvimento econômico e gerar empregos, aumentando a renda da população. Parabenizo o governador Carlos Brandão, que tem construído boas parcerias para trazer cada vez mais desenvolvimento para o nosso Estado”, afirmou a chefe do Legislativo maranhense.

Iracema Vale, Carlos Brandão, deputados estaduais e demais autoridades na solenidade de assinatura da ordem de serviço

Etapas

Segundo o governador Carlos Brandão, a nova avenida será construída em quatro etapas, pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra). O primeiro trecho percorrerá a Vila Funil, localizada no KM-02 da BR-135, até a Avenida Principal do bairro São Raimundo, totalizando 1,6 quilômetro de via.

“A iniciativa é um importante marco viário que objetiva economizar tempo e reduzir a distância no trajeto entre os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, conectando-os de forma estratégica e prática. Essa é mais uma importante ação em parceria com o Governo Federal, que tem apoiado todos os nossos projetos”, ressaltou o governador.

Carlos Brandão, Iracema Vale e deputados estaduais em momento do ato de assinatura da OS

A obra será executada com recursos do Governo do Maranhão e do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades. O investimento deste primeiro trecho será de R$ 26.219.106,10, sendo R$ 18 milhões de recursos do Tesouro Estadual. Somada as quatro etapas, a obra terá um investimento total de R$ 118 milhões.

“A Avenida Metropolitana terá seis pistas para veículos, calçadas de ambos os lados, ciclovia e canteiro central com iluminação. A obra deve beneficiar mais de 1 milhão de pessoas com mais empregos diretos, facilidade nos meios de transporte coletivo e a dinamização do tráfego urbano da região”, acrescentou o secretário da Sinfra, Aparício Bandeira.

Iracema Vale, Carlos Brandão, deputados estaduais e demais autoridades no ato, que reuniu dezenas de pessoas no Ceprama

No ato solene, também estiveram presentes os deputados estaduais Neto Evangelista (União Brasil), Fernando Braide (PSD), Arnaldo Melo (PP), Roberto Costa (MDB), Solange Almeida (PL), Rafael (PSB), Júlio Mendonça (PCdoB), Daniella (PSB), Yglésio Moyses (PSB), Carlos Lula (PSB), Ana do Gás (PCdoB), Hemetério Weba (PP), Cláudia Coutinho (PDT) e Ricardo Rios (PCdoB), além do vice-governador Felipe Camarão (PT), do presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Paulo Victor (PSDB) e outras autoridades.

Universidade Ceuma recebe auditores do TCE em atividade do programa “Conhecendo o TCE”

Alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Ceuma participaram de palestra interativa com auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA)

Dando sequência às atividades do programa Conhecendo o TCE, alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Ceuma participaram, na manhã desta segunda-feira (20) de palestra interativa com os auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), Clécio Jads, gerente de Fiscalização, e Fábio Alex de Melo, secretário de Fiscalização do órgão. A visita encerra as atividade de extensão neste ano relacionadas ao curso de Ciências Contábeis.

Coordenada pelo coordenador presencial do curso, professor Evílson Campos, auxiliado pelo coordenador de EAD, professor Paulo Carneiro, a atividade reuniu 25 estudantes do primeiro ao quarto período em torno de dois momentos distintos: no primeiro deles, o secretário de Fiscalização abordou aspectos relativos à missão constitucional do órgão, e principalmente, sua importância como campo de trabalho para o profissional a área contábil, quer atuando como servidor do órgão, quer atuando junto aos fiscalizados, a exemplo de prefeituras, câmaras e secretarias em todo o estado.

Auditor abordou de forma mais específica o trabalho de controle desenvolvido pelos TCE à luz da sua missão constitucional

No segundo momento, o auditor Clécio Jads abordou de forma mais específica o trabalho de controle desenvolvido pelos Tribunais de Contas à luz da sua missão constitucional, enfocando as diversas atividades destinadas a assegurar, dentro de seu âmbito de atuação, a legalidade e a qualidade do gasto público. Ao abordar o controle social, o auditor enfatizou a responsabilidade dos futuros profissionais na disseminação e no exercício desse direito da sociedade, que inclui a cobrança por transparência da máquina pública em suas diversas esferas.

Após as duas exposições, os auditores responderam à perguntas dos estudantes, a maioria voltadas para aspectos ligados à missão constitucional do órgão, seu alcance e limites. Na questão do combate à corrupção, por exemplo, o secretário de Fiscalização destacou a atuação colaborativa, por meio da Rede de Controle da Gestão Pública, tanto nacional como no plano estadual. “A Rede de Controle envolve órgãos diretamente ligados ao combate à corrupção, como Polícia Federal e Ministério Público que, em sua atuação, contam com o suporte das informações levantadas pelos Tribunais de Contas, entre outros órgãos”, informou.

Encontros interativos como ganharão destaque durante a graduação em razão dos evidentes benefícios que proporcionam aos estudantes

Na avaliação do coordenador do curso, encontros interativos como este deverão ganhar destaque no calendário de atividades do curso, diante dos evidentes benefícios que trazem aos estudantes. “É fundamental que a missão, estrutura e atividades de um órgão com a importância do Tribunal de Contas possam ser conhecidas por futuros profissionais da área contábil, por meio desse contato direto”, afirmou.

“Para nós, que fazemos o cotidiano do TCE maranhense, é sempre muito estimulante esse contato com o mundo acadêmico, e o programa ‘Conhecendo o TCE’ é uma via de mão dupla, por meio da qual tanto podemos receber a academia em nossa sede como nos deslocar até ela para atividades como essa”, analisou o secretário de Fiscalização, Fábio Alex de Melo.

Saúde de Caxias era um desastre quando Daniel Barros ocupava cargo de secretário adjunto

Daniel Barros participou como secretário adjunto de gestão recordista em mortes na rede municipal de saúde de Caxias

O cenário político sempre traz consigo discussões acaloradas, especialmente em ano de eleições municipais. Entre as pautas m destaque, as condições do Complexo Hospitalar Gentil Filho, como HGM, têm sido alvos de atenção e denúncias feitas pelo vereador e pré-candidato a prefeito de Caxias Daniel Barros. No entanto, as acusações feitas pelo político oposicionista caem por terra quando se compara o período em que ele foi secretário adjunto de Saúde do Município, na gestão anterior, e a administração atual, com base em informações extraídas do banco de dados do Ministério da Saúde (DATASUS). Os números comprovam a melhoria significativa dos indicadores de saúde do povo caxiense desde que o prefeito Fabio Gentil assumiu o primeiro mandato.

Nesse contexto, buscamos traçar uma análise comparativa entre os anos de 2012 a 2016, período em que Daniel Barros ocupava o cargo de secretário adjunto de Saúde, na gestão do ex-prefeito Léo Coutinho, e os anos de 2017 a 2020, durante o primeiro mandato do prefeito Fábio Gentil.

Antes de continuarmos a nossa análise, é necessário deixar esclarecido que foi incluído o ano de 2020, uma vez que o mesmo faz parte do mandato de Fábio Gentil, mas este representa o ano inicial da pandemia de Covid-19, que se alastrou pelo mundo, inclusive por Caxias.

Taxa de mortalidade: uma mudança de paradigma?

Durante os anos de 2012 a 2016, a taxa de morbidade no HGM Gentil Filho apresentou tendência de crescimento constante, atingindo uma média anual de aproximadamente 9% de mortes a cada mil internações no hospital. Contudo, nos anos subsequentes, de 2017 a 2020, observamos uma mudança significativa. A média anual de morbidade diminuiu para aproximadamente 6,5%, indicando uma vertiginosa melhoria na saúde da população atendida e uma eficácia aprimorada nos tratamentos, já que representa uma queda de 30% da taxa de morbidade do hospital.

Essa redução pode ser vista como reflexo das ações implementadas durante a gestão do prefeito Fabio Gentil, indicando um impacto positivo nas condições de saúde locais.

Óbitos: tendências e desafios emergentes

A análise dos dados de óbitos revela uma mudança notável nos anos mais recentes. Durante o período de 2012 a 2016, a média anual foi de 420 óbitos, apresentando um variabilidade considerável entre os anos. Já nos anos de 2017 a 2020, a média anual diminuiu para aproximadamente 215 óbitos, que consiste em uma redução de quase 50% das mortes no HGM.

Esse declínio está diretamente ligado a avanços nos cuidados de saúde e demonstra notável administração de recursos públicos em período de emergência, já que nesse cálculo está incluído o ano de 2020, que apesar da epidemia de Covid-19, não superou a marca do ano co menor número de óbitos da gestão Coutinho/Daniel, que foi de 382 óbitos em 2013, enquanto na gestão Fábio houve apenas 361 óbitos no HGM, em 2020.

Gestão municipal e desafios na saúde

O período analisado compreende a transição de gestões municipais, com Fábio Gentil assumindo a prefeitura em 2017. A redução das taxas de morbidade e óbitos durante seu primeiro mandato pode ser considerada um indicativo de eficiência nas políticas de saúde implementadas. E o aumento em 2020 sugere que desafios emergentes, como a pandemia, demandaram constante atenção e adaptação do atual prefeito, que conseguiu manter a gestão em níveis baixos de morbidade.

O atual cenário de saúde no Complexo Hospitalar Gentil Filho reflete não apenas a gestão municipal, mas também a complexidade de fatores que influenciam a saúde pública.

Um olhar crítico sobre os dados é essencial para a tomada de decisões informadas e para garantir que os desafios identificados sejam abordados de maneira eficaz e direta, sem utilização disso para fins eleitoreiros.

O papel ativo dos cidadãos e dos seus representantes, como o vereador Daniel Barros, é fundamental para promover a transparência e o aprimoramento contínuo do sistema de saúde local, desde que feito com seriedade e de maneira correta, buscando sempre melhorar a vida dos caxienses, não por cargos ou títulos políticos.

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