O governador Carlos Brandão (PSB), que no final do mês passado anunciou a redução de despesas do Estado da ordem de R$ 314 milhões, começou os cortes pela pasta que atende diretamente ao seu gabinete, a Secretaria de Governo (Segov). E mirou um contrato milionário destinado à locação de veículos de pequeno porte assinado na gestão do seu antecessor, Flávio Dino (PSB), senador eleito e indicado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O medida drástica, tomada no ato da assinatura do segundo termo aditivo ao contrato, firmado com a empresa TCAR Locação de Veículos, refere-se à supressão de 51 carros do total de unidades inicialmente fornecidas ao governo estadual pelo regime de aluguel, por um período de 12 meses.
O número de automóveis que eram disponibilizados à Segov na administração de Flávio Dino não consta do extrato da prorrogação contratual por igual período, publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 21 de novembro.
Corte
A diminuição ordenada por Brandão corresponde a aproximadamente 68% do preço inicial acordado, segundo cálculo do próprio governo. O contrato assinado ainda sob a gestão de Flávio Dino, em 8 de novembro de 2021, tinha como valor total R$ 5.506.400,00 (cinco milhões, quinhentos e seis mil e quatrocentos reais). Com o corte dos 51 veículos, o preço caiu para R$ 2.862.560,00 (dois milhões, oitocentos e sessenta e dois mil, quinhentos e sessenta reais), pouco mais da metade do que era pago na administração passada.
Ao anunciar a economia de gastos em sua gestão, Carlos Brandão garantiu que a medida não comprometerá a prestação de serviços públicos. Em última análise, significa que, na prática, a gastança promovida por Flávio Dino não resultou em ações mais eficientes do Estado, muito menos em melhoria para os maranhenses.
Confira abaixo os extratos do contrato inicial e do termo aditivo:
2 comentários em “Brandão corta quase 70% do valor de contrato milionário da Segov para aluguel de veículos, assinado na gestão de Flávio Dino”
Eu não votei em Brandão, mas essa decisão dele em corta gastos é muito salutar. Quem acompanha com olhar atento o noticiário político sabe como funciona as relações entre empresas privadas, que prestam algum tipo de serviços aos entes públicos, por vezes a relação não é nada republicana. Hoje na estrutura do gov. estadual quase tudo ou 90% dos serviços são ou foram terceirizados, servidores públicos, a exceção de policiais e professores, quase não se veem.
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