Com medo da derrota, Flávio Dino recorre à baixaria e à boataria contra Roseana e Braide

O governador Flávio Dino (PCdoB) está visivelmente em pânico com a ameaça de perder o poder, tamanha a densidade eleitoral dos seus principais adversários na sucessão estadual, especialmente Roseana Sarney (MDB) e Eduardo Braide (PMN). Com medo de não se reeleger, o comunista tenta, a todo custo, desqualificar os rivais, seja fomentando a baixaria do seu exército virtual nas redes sociais, seja propagando boatos para confundir o eleitorado.
O primeiro alvo de Flávio Dino foi Roseana. Antes da pré-campanha, quando a emedebista ainda não havia confirmado oficialmente a sua intenção de voltar ao Palácio dos Leões, o governador escalou seus porta-vozes na imprensa e na blogosfera para anunciar que a ex-governadora não seria candidata, uma hora citando como motivo questões familiares, outra propagando que ela não teria coragem de enfrentá-lo nas urnas por “ter a certeza da derrota”.
Como o boato não colou e Roseana não só garantiu que é candidata, como já caiu em campo, com excelente recepção popular, o comunista comanda uma campanha odiosa contra a adversária nas redes sociais, marcada por insultos e outras manifestações hostis. A baixaria inclui montagens e fotos em que a ex-governadora é exposta em ângulos, expressões, gestos e situações desfavoráveis por internautas que parecem ter sido arregimentados para confrontá-la no terreno virtual, levando à suspeita de uso de dinheiro público para patrocinar tais ataques.
Já houve até quem dissesse que o governador infiltrou espiões, dentre os quais fotógrafos e cinegrafistas, na Caravana da Esperança, liderada por Roseana entre os dias 8 e 17 deste mês, em 30 municípios maranhenses, onde foi muito bem acolhida pelo povo e pela classe política.
Para tentar minar a candidatura de Eduardo Braide, Flávio Dino orientou a sua poderosa máquina de divulgação a repetir exaustivamente a versão mentirosa, concebida nos porões palacianos, de que o deputado estadual não será candidato, a exemplo da artimanha usada, sem sucesso, contra Roseana. A razão, de acordo com a mídia governista, seria simples: o parlamentar não dispõe de estrutura partidária para concorrer ao pleito, uma vez que o partido de Braide não tem representação na Câmara Federal, o que tornaria irrisório o seu tempo na propaganda eleitoral e o impediria de participar de debates televisivos e em outros meios de comunicação com outros candidatos.
Ao lançar mão de tal argumento, os governistas dão como certa a ampla aliança partidária em torno da reeleição de Flávio Dino e esquecem que uma ou mais siglas podem desfalcar o palanque comunista para viabilizar, nada menos, do que o projeto do próprio Braide, para desespero de comunistas e seus aliados, que sonham em manter o poder e já começam a ter pesadelos com a possibilidade, cada vez mais real, de perdê-lo.
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