Alerta permanente

Natalino Salgado Filho*

Natalino Salgado vê com espanto o recrudescimento da febre amarela no Brasil

Dados divulgados esta semana pelo Ministério da Saúde revelam que 154 pessoas já morreram em nosso país, desde julho do ano passado, das 464 que foram diagnosticadas com a febre amarela. Nesse período, foram recebidos poucos mais de 1600 notificações, das quais 478 foram investigadas e 684 casos foram descartados. Os números são alarmantes e em razão deles, o Ministério da Saúde revelou, também nesta semana, que tenciona estender a vacinação contra a doença para todo o país, medida que deverá ser ponderada em julho, quando se encerra o ciclo da doença já diagnosticada. A ideia é fazer com que as campanhas de combate à febre amarela deverão ocorrer todos os anos no Brasil. Números oficiais do Ministério constatam que, desde a década de 40, o país tem 80 a 90 casos da doença na região da Amazônia. A meta é imunizar 23,9 milhões de pessoas.

É espantoso que uma doença como a febre amarela recrudesça e cause tamanho problema. As razões da presente epidemia são diversas e ainda de todo não destrinchadas. É como se tivéssemos voltado no tempo, à primeira década do século XX, quando a doença grassava no Rio de Janeiro, então capital da República. Naquele momento, a varíola e a peste bubônica colhiam sua cesta de mortos numa situação de absoluta precariedade na assistência e no saneamento da capital federal. O jovem médico Oswaldo Cruz empreendeu uma luta titânica no enfrentamento do desafio, contra a vacinação e medidas saneadoras, quando teve que usar as próprias forças armadas, pois recebeu uma brutal oposição de políticos, a população manipulada e quase toda a imprensa que o retratava com caricaturas as mais depreciativas e entre elas, como o cavaleiro da triste figura, D. Quixote.

A bem da verdade, não temos a mesma resistência à vacinação como naquele momento da história sanitária brasileira, não de forma generalizada; outras questões preocupam, inclusive com conotações ecológicas com a caça e a morte implacável de macacos. O principal mosquito (Haemagogus janthinomys) transmissor do vírus tem hábitos silvestres e o principal foco dele são os símios. A espécie humana é secundária em seus hábitos de alimentação. Parece evidente que a morte dos animais, que funciona como uma barreira, terá como resultado a especialização do mosquito em pessoas para se alimentar.

Volta à ordem do dia o questionamento da própria vacinação com a divulgação de algumas mortes por reações que são conhecidas da medicina há muito tempo, mas muito raras. A vacina é segura, mas algumas pessoas podem ter uma reação aguda, uma em cada 450 mil vacinados. Vários postos de vacinação em São Paulo tiveram um grande afluxo de pessoas, mas, devido a notícia de três falecimentos, a população está deixando de realiza a imunização. A questão é delicada e pede mais esclarecimento da população, a fim de que informações descontextualizadas possam causar um dano ainda maior com pessoas expostas ao problema, porém sem proteção.

De qualquer modo, o governo pretende imunizar pouco mais de 23 milhões de pessoas e manterá, por período ainda não definido, uma campanha anual contra a febre amarela. Tanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) tem destacado a rápida resposta do sistema de saúde brasileiro, além do tamanho da operação envolvida, inclusive com a vantagem de que fabricamos aqui mesmo a vacina. A OMS registra que cerca de 60 mil pessoas morrem anualmente. A doença é endêmica em 47 países: 34 localizados na África, que concentra o maior número de mortes e 13, nas Américas Central e do Sul.

Este novo desafio no Brasil prova que a vigilância permanente contra estas e outras doenças devem ser mantidas com tenacidade. Agora mesmo, com o afluxo de venezuelanos migrando para o Brasil, uma doença aqui erradicada em 2016, retoma as nossas fronteiras com crianças que chegaram contaminadas. Uma vacinação em massa dos imigrantes foi determinada pelas autoridades de saúde. Como vimos, o alerta deve ser permanente.

*Médico, doutor em Nefrologia, ex-reitor da UFMA, membro da ANM, da AML, da AMM, Sobrames e do IHGMA

Projeto “Diz a Lenda” leva cultura a deficientes visuais

Edição em braile e com fonte ampliada aborda lendas maranhenses

Não se pode negar que a visão é um dos sentidos mais importantes para conhecer a cultura de um local. No Maranhão, por exemplo, quando você vê uma apresentação de bumba meu boi rica em cores e beleza, aquela imagem fica em sua memória para sempre. E são essas lembranças que ajudam a preservar a cultura maranhense. Mas nem sempre se pode usar a visão para entender o que se passa à sua volta. E foi pensando nisso que o projeto “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas”, idealizado pela Éguas! Paper Toy com o patrocínio da Cemar e Governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, aceitou o desafio de levar a cultura maranhense a jovens deficientes visuais por meio de um livro em braile.

O projeto em si é uma iniciativa inovadora de contar algumas das lendas maranhenses de um jeito bem especial com a ajuda de bonecos feitos de papel, ou se você preferir, com a ajuda de paper toys. No caso dos deficientes visuais, a experiência vai além dos bonecos.

Na verdade, o projeto se preocupou com este público que, muitas das vezes, é deixado de lado em atividades culturais pelo simples fato de não poderem enxergar. Pensando nisso, a Éguas! Paper Toy quis, de alguma forma, manter viva a cultura maranhense mesmo se alguém não puder ver os paper toys.

Ilustração do livro em braile para possibilitar leitura a deficientes visuais

Foi aí que surgiu a ideia de promover inclusão social por meio da criação de um livro em braile. O projeto “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas” é uma verdadeira viagem cultural, com foco na união da literatura e do teatro para estimular e transmitir ao público infantil o fortalecimento da cultura popular do Maranhão. A princípio, seis lendas maranhenses serão trabalhadas com estudantes de escolas da rede pública de São Luís a partir do mês de março. São elas: A Carruagem de Ana Jansen, A Manguda, A Serpente Encantada, O Rei Touro Dom Sebastião, A Gangue da Bota Preta, e, Pai Francisco e Catirina.

“Todas as histórias foram escritas e traduzidas para o braile com o intuito de manter a magia e dar asas à imaginação aguçando a curiosidade e o anseio de reconhecer cada personagem com ilustrações em relevo das lendas, permitindo leitura pelo toque. Nosso desejo é de resgatar, preservar e recontar as lendas maranhenses, unindo design e cultura, de uma forma criativa, inovadora, lúdica e atual”, explicou o designer João Manoel Santos.

O projeto “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas” será desenvolvido em escolas da Região Metropolitana de São Luís. Além de terem acesso à cultura maranhense, os alunos serão estimulados a desenvolver habilidades motoras a partir da construção de bonecos de papel com direcionamento ao tema cultural.

Diz a Lenda

O projeto “Diz a Lenda – Educação e Cultura nas Escolas” surgiu em 2014 como uma maneira de usar a arte dos paper toys como meio de educação para difundir a cultura imaterial popular do Maranhão e auxiliar no desenvolvimento educativo de crianças.

Em cada edição do projeto, os alunos receberão os paper toys da coleção “Diz a Lenda”. Com auxílio de monitores, os próprios estudantes irão participar de uma oficina e aprender a montar os personagens, que serão utilizados, posteriormente, na contação de histórias.

“Transformamos histórias em paper toys. Então, praticamente qualquer coisa pode virar um boneco para nós. E as lendas maranhenses são uma verdadeira inspiração da nossa terra, do desejo de ver união entre design e folclore de maneira criativa e inovadora”, comentou Roouse Santos, uma das idealizadoras do projeto.

Paper toys

Formato permite acesso à leitura a crianças com limitações: ilustração da carruagem de Ana Jansen feita em braile

Paper toys ou brinquedos de papel são modelos em miniaturas 3D de objetos ou personagens capazes de estimular a curiosidade de crianças e adultos. É uma arte mundialmente conhecida que na coleção ‘Diz a lenda’ está somada à riqueza cultural e artística da cultura maranhense. Assim, o material integrante da “Diz a lenda” é composto por seis histórias muito conhecidas em todo o estado e pela representação de seus principais personagens em paper toy e em um livro braile e fonte ampliada que poderá ser utilizado nas ações de escolas, bibliotecas e associações de pessoas com deficiência visual. É um recurso inédito e inclusivo que possibilita o democrático e imensurável acesso aos mais diversos públicos.

Nova ala ampliará capacidade do HU-UFMA em mais de 100 leitos

Ampliação da estrutura e avanços em diversas áreas foram anunciados pela superintendente em evento para prestação de contas

Direção do HU-UFMA tem focado na constante melhoria do atendimento

O Hospital Universitário da UFMA – HU-UFMA ampliará a sua capacidade dos atuais 558 leitos para 668 leitos, com a entrega de uma nova ala que abrigará duas UTIS. Com a ampliação, cuja obra está em fase final, o HU-UFMA passará a ser a maior unidade da rede de hospitais universitários vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A informação foi dada pela superintendente Joyce Santos Lages, na manhã desta quinta-feira, 22, ao apresentar a prestação de contas do hospital referente a 2017, em reunião com chefias e lideranças.

Os dados apontam que o HU-UFMA realizou no ano passado 13.213 cirurgias, sendo 5.461 no Centro Cirúrgico Adulto, 1.343 no Centro Cirúrgico Infantil, 2.838 no Centro Cirúrgico Oftalmológico e 3.571 no Centro Cirúrgico Obstétrico e Ginecológico. Para a superintende, 2018 será um ano de grandes desafios. “O ano de 2017 foi de muito trabalho, de muito empenho, e é na constante melhoria que temos focado. Ao compartilhar os dados com a equipe, queremos evidenciar a preocupação com transparência da gestão”, enfatizou.

Em 2017 o HU-UFMA foi escolhido como hospital multiplicador do Projeto de Expansão do Modelo de Regulação Assistencial criado pela Ebserh para dois hospitais: o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) e o Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (HUCAM-UFES). Equipes dos dois estados estiveram no Maranhão para conhecer as boas práticas implantadas no Hospital Universitário da UFMA.

Entre outros avanços alcançados, a tecnologia da informação mapeou os processos de 17 serviços e desenvolveu seis sistemas baseados nesses processos, entre eles, nutrição parental, fila de espera cirúrgica, gestão de acesso, laudos de exames, movimentação de prontuários e o Pandora, que ainda está em execução, e irá mapear tudo relacionado a suprimentos.

No campo do Ensino, foram realizados 152 projetos de pesquisa. Estagiaram na instituição 1.497 alunos de graduação nas mais diversas áreas. Por meio de intercâmbio com universidades do país foram 16, entre residentes e internos. Sete estudantes estrangeiros procedentes de universidades da Itália, Alemanha e Polônia estagiaram no HU, que recebeu ainda 135 residentes da área médica e 147 da multiprofissional.

A infraestrutura do hospital também passou por melhorias com obras de reforma e adequação, a exemplo do Serviço de Cirurgia Cardíaca, Serviço de Nutrição e Dietética, Laboratório de Análise Clínica e Serviço de UTI Neonatal.

Como exemplo de boa prática, o HU-UFMA aderiu ao projeto de eficiência energética junto a concessionária local para substituir todas as atuais lâmpadas por lâmpadas de LED. Trabalhos desenvolvidos na instituição na área administrativa foram premiados na I Jornada de Controles Internos e Gestão de Riscos do Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia-UFBA. Na área de Gestão de Pessoas, 5.563 profissionais foram capacitados ao longo de todo o ano.

Os números que mostram o desempenho do HU-UFMA, incluindo informações sobre o setor financeiro da instituição, podem ser encontrados no Relatório de Atividades, que será disponibilizado em breve no site do hospital.

Wellington cobra de Flávio Dino prestação de contas de suposta recuperação de rodovia

Deputado Wellington mostra trecho da MA-006 totalmente esburacado

O requerimento Nº 14/2018, de autoria do deputado estadual progressista Wellington do Curso, foi negado na Assembleia Legislativa do Maranhão. Um simples pedido de informação quanto ao procedimento licitatório que resultaria na recuperação asfáltica da MA-006, por parte do Governo do Estado, foi negado. Tal requerimento foi negado pelos deputados da base do Governo Flávio Dino, demonstrando a falta de transparência da atual gestão.

Ao discutir o requerimento, Wellington disse não entender o motivo pelo qual não aprovaram um simples pedido de informação.

“A MA-006 é uma das principais rodovias do Maranhão, com mais de 700 km de extensão, passando por cidades como Grajaú, Arame, Fortaleza dos Nogueiras, Formosa da Serra Negra, Balsas, Alto Parnaiba, entre outras. São trechos totalmente danificados, como os 233 km que vai de Balsas a Alto Parnaíba, passando por Tasso Fragoso. Na propaganda, o Governo do Estado diz que houve a recuperação asfáltica; na realidade, o que identificamos foram trechos quase que intrafegáveis. Apresentamos aqui apenas um requerimento em que solicitávamos informações. Se eles dizem que recuperam a MA-006, por que não querem prestar contas? Ou realmente não fizeram? Ficam os questionamentos! Governador Flávio Dino, não brinque com a população maranhense”, disse Wellington.

O requerimento, que foi apresentado após realização de visita pelo deputado Wellington à MA-006, solicitava todas as cópias dos contratos referentes à obra (pavimentação, recuperação asfáltica e tapa-buracos), o processo administrativo vinculado ao citado contrato, bem como o devido processo licitatório referente à obra em questão, como cópias de todas as notas fiscais e afins. O pedido já foi encaminhado por meio de ofício, baseando-se na Lei de Acesso à Informação.

Osmar Filho “nu e cru” aos olhares comunistas…

Do Blog do Ricardo Santos

“Com toda sua fraqueza, Osmar Filho não dará conta do recado”

Não será novidade alguma que os pedetistas, que comandam boa parte das estruturas do governo municipal da capital, já estejam de olho gordo no comando do legislativo municipal, a Câmara de Vereadores de São Luís.

Só tem um porém: Osmar Filho é visto como fraco.

O vereador Osmar Filho do PDT, visto como um fraco, não daria conta de comandar o ímpeto das 31 cabeças das vereanças, conforme leitura política feita nos bastidores dos poderes locais, inclusive, com aval de boa parte do staff governista no Palácio dos Leões.

Uma boa leitura que se faz sobre as tratativas do comando do legislativo é que o vereador é pouco rodado, e portanto, não daria conta do recado. O Jornal Atos e Fatos fez uma boa análise da conjuntura local, trazendo um fato antigo que lembrou uma situação semelhante nos dias atuais:

Sobre as fraquezas de Osmar, fonte com livre trânsito pelos corredores do Palácio dos Leões informa que o governo do Estado já teria descartado apoio ao vereador como candidato de sua predileção à presidência da Câmara Municipal de São Luis, em substituição a Astro de Ogum.

O primeiro é pelo fato das próprias lideranças comunistas entenderem que apoiar Osmar Filho seria tentar estabelecer uma hegemonia de poder em todas as esferas, já que o PDT detém o comando da Prefeitura de São Luis com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Outro, poderia ser pelo fato dele não exercer qualquer tipo de influência entre os próprios colegas, na condição de líder do governo Edivaldo Holanda naquela casa parlamentar, exercer uma atuação extremamente pífia, sem defender o chefe do Executivo Municipal nos momentos de crise.

“É ausente dos debates, não tem liderança, não tem carisma e seria um presidente marcado pela inércia. Tudo isso faz parte de uma análise que vem sendo feita pelas lideranças governistas. É um aliado fiel, não se pode negar, mas lhe faltam atributos que lhe possibilite administrar uma casa com 31 pares”, disparou o comunista.

Bastante calejado, o referido governista lembrou que, em 1987, o então governador Epitácio Cafeteira pressionou a Câmara para eleger presidente o próprio sogro, o vereador Hilton Rodrigues. A Câmara mostrou independência e elegeu Raimundo Assub.

“O governador Flávio Dino não vai pressionar ninguém, não deve se intrometer nessa história de Câmara, até mesmo como forma de não passar vexame igual ao de Cafeteira”, afirmou o aliado.

Delegada Nilmar da Gama substitui Thiago Bardal na chefia da Seic

Delegada Nilmar da Gama Rocha chefiará combate ao crime organizado no Maranhão

A experiente delegada Nilmar da Gama Rocha toma posse, na tarde desta sexta-feira (23), no cargo de chefe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), segmento da Polícia Civil responsável pelo combate ao crime organizado. Ela substitui o colega Tiago Bardal, exonerado ontem, após ter sido acusado de participar de uma milícia, em associação com policiais militares, entre eles um major, um sargento e um soldado.

Integrante dos quadros da Polícia Civil há mais de 30 anos, Nilmar da Gama destacou-se, ao longo de toda a carreira, pelo destemor no combate à criminalidade, inclusive com participações em operações de rua, muitas vezes, enfrentando bandidos cara a cara.

Já foi chefe da Delegacia de Roubos e Furtos, atuou com êxito no interior e ultimamente estava à frente da Divisão de Combate a Latrocínios, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).

Desilusão   

Anos atrás, a delegada fez um desabafo dramático em sua página nas redes sociais. Dizendo-se desiludida com a profissão, ela confessou, à época, ter desistido do ofício, justamente no momento em que completava tempo para se aposentar, pois chegara à conclusão de que “nada valeu à pena”.

Nilmar não poupou críticas à Justiça, evocando “falhas” e “desacertos” cometidos nos tribunais, que acabam levando à impunidade. Ela acusou os legisladores de estarem movidos por interesses múltiplos e reclamou do tratamento benevolente dado pelo Poder Judiciário aos criminosos, situação que muitas vezes é respaldada pela própria lei, em alguns casos ultrapassada e aplicada por instituições falidas, como o Tribunal do Júri.

Investida em um dos postos mais relevantes do sistema de segurança pública do Maranhão, Nilmar da Gama, agora, ganha novo gás para continuar fazendo valer o distintivo que tantos outros parecem não honrar.

Deputado Sousa Neto cobra de Flávio Dino cumprimento de promessas feitas a militares

Para Sousa, Dino iludiu militares 

O deputado estadual Sousa Neto (PROS) falou da insatisfação e das cobranças de policiais militares e bombeiros com o Governo Flávio Dino (PCdoB), pelo descumprimento do acordo e das promessas feitas às entidades militares, ainda em 2015.

O assunto foi destaque na Assembleia, nessa quinta-feira (22), quando o parlamentar anunciou que entrará com um requerimento para que o Governo dê explicações e que atenda às reivindicações e aos anseios das duas categorias militares.

“O acordado seria o governo cumprir todos os itens até o fim deste ano, mas até agora nada avançou”.

Assista:

Enquadrou…

Adriano apresentou números incontestáveis que comprovam déficit na economia do Maranhão no terceiro ano de governo Flávio Dino

Adriano Sarney (PV) rechaçou a liderança do governo na Assembleia, que tentou, sem sucesso, desqualificar a denúncia de que a gestão Flávio Dino deixou um rombo de mais de R$ 1 bilhão no Maranhão.

“Não vou responder as asneiras de Cafeteira. Nem Flávio Dino entende de economia, muito menos ele, que é líder do desgoverno. Se quiserem um debate sério faremos”, desafiou Adriano.

Fonte: Blog Resenha Maranhense

Quadra esportiva abandonada no bairro Liberdade é agora criadouro de Aedes aegypti

Cézar Bombeiro alertou para risco à saúde pública provocado pelo abandono da quadra

“Recebi hoje de moradores da comunidade Japão no bairro da Liberdade, fotos que mostram uma quadra esportiva que teve a construção iniciada em julho de 2015 pela Prefeitura de São Luís e conclusão marcada para outubro do mesmo ano, mas que simplesmente foi abandonada”. A declaração é do vereador Cézar Bombeiro (PSD), acrescentando: “À época os recursos destinados para as obras eram de R$ 222 mil reais e os serviços foram suspensos, segundo a empreiteira registrou aos moradores, por falta de pagamento”.

Cézar Bombeiro e vários lideres comunitários lutaram bastante para a conclusão das obras, mas não conseguiram sensibilizar a prefeitura, levando-se em conta que os recursos destinados para as obras são do governo federal. Ao ser eleito vereador, Cézar Bombeiro recebeu a responsabilidade de lutar para a conclusão da quadra, o que o tem mobilizado constantemente.

Recentemente, o Ministério Público Itinerante chamou o município de São Luís à responsabilidade para a conclusão das obras, mas parece que recomendação da promotoria itinerante não foi levada a sério pelos gestores municipais.

Abandonada e inundada, quadra esportiva do Japão virou criadouro do mosquito Aedes aegypti

A maior indignação dos moradores do local é que a quadra com as fortes chuvas que têm caído em São Luís, foi transformada um criadouro de aedes aegypti, colocando em risco a vida de milhares de pessoas com iminência de um surto da dengue.

Constantemente moradores do local, temendo pelas suas vidas e dos demais se reúnem para retirar a água, mas nem bem conseguem retirar uma parte, a chuva retorna, dando origem a operações enxuga gelo. “Todos esperam que o Serviço de Prevenção Epidemiológica do Município, pelo menos consiga operações imediatas para evitar a proliferação da dengue na comunidade do Japão e naturalmente na Liberdade”, acentua Cézar Bombeiro para finalizar dizendo que “o prefeito Edivaldo Holanda Júnior tem todo o direito de se pronunciar para as milhares de família das comunidades do bairro da Liberdade”.

MATERNIDADE DA VIDA – Maternidade Carmosina Coutinho registra ZERO MORTES maternas e neonatais em janeiro de 2018

Em 2017, 3.469 crianças nasceram na Maternidade Carmosina Coutinho, sendo que 65% das pacientes são caxienses

Antes conhecida como maternidade da morte, a Maternidade Carmosina Coutinho hoje celebra a vida. Francinete da Silva, Glena Camila Costa e Ilária Alve, jovens mães que deram à luz na maternidade, falam como foram acolhidas.

“Fui atendida há um mês e nove dias. Fui bem acolhida, pra mim foi tudo bem, eu passei uns três dias aqui com o Enzo Gabriel”, disse Francinete da Silva, residente no povoado Centro das Cabeceiras, 3º Distrito.

“Com o nascimento do bebê, nasce também uma mãe, a gente vai aprendendo com o tempo. Essa é minha primeira bebê, é maravilhoso. A minha bebê teve que ficar na UTI e berçário, mas sempre a equipe médica atendeu muito bem, então o atendimento foi muito bom comigo e minha bebê”, ressaltou Glena Camila Costa, que reside no bairro São Francisco.

“Para mim foi ótimo, quando nasce um filho, nasce uma mãe, é uma sensação única ser mãe, todo mundo tem que ser mãe pra sentir. Aqui foi muito tranquilo para mim, fui bem atendida, no terceiro dia fui embora. Mas o Arthur, meu filho, sempre muito saudável, me acolheram muito bem”, disse Ilária Alves, do bairro Cangalheiro.

Mães e bebês passaram a ter atendimento de qualidade e humanizado na Maternidade Carmosina Coutinho, na gestão do prefeito Fábio Gentil

Em 2017, 3.469 crianças nasceram na Maternidade Carmosina Coutinho, sendo que 65% das pacientes são caxienses. A Maternidade é referência para 06 municípios da região de saúde de Caxias e para mais de outros 50 municípios da Macrorregião.

Depois de um ano de muito trabalho, mudanças de posturas, protocolos e capacitações, em janeiro de 2018 o maior dos resultados, Caxias registrou Zero Mortes maternas e neonatais, ou seja, nenhuma morte de mães ou crianças foi registrada em janeiro. Para a diretora administrativa, a vitória é do trabalho em equipe.

“Realmente não tivemos nenhum óbito neonatal no mês de janeiro de pacientes residentes em Caxias. Isso só mostra o nosso trabalho que realizamos durante o ano de 2017, onde nós fazemos parte de um projeto de reestruturação dos hospitais públicos a nível de Brasil, onde nós montamos novos protocolos, normas, rotinas, mudamos nossa forma de trabalhar. Estamos dando mais atenção, acolhimento e humanização às nossas gestantes, avaliando melhor essas mulheres, fazendo a transferência das crianças que vêm de fora, dando um transporte seguro para as transferências. Nós também nos reunimos com o pessoal do alto risco e Planificação do CEAMI e Atenção Primária, fazendo com que tenhamos esses resultados de um trabalho árduo com toda a equipe da saúde. Agora estamos colhendo esses frutos! É uma vitória para a Prefeitura de Caxias, para a Secretaria de Saúde”, explica Márcia Sousa, diretora administrativa da Maternidade Carmosina Coutinho.

Profissionais qualificados e comprometidos e equipamentos modernos elevam qualidade do atendimento

A Maternidade Carmosina Coutinho possui 75 leitos, sendo 10 de UTI, e realiza o trabalho de média e alta complexidade. A secretária municipal de Saúde, Socorro Melo, lembra que o resultado alcançado com a reestruturação da maternidade foi fruto de uma grande articulação com órgãos de saúde.

“É com muita alegria que a gente comemora a mortalidade materna e infantil zero em Caxias. Caxias, que foi conhecida mundialmente como maternidade da morte, com um dos maiores índices do Brasil em mortalidade infantil. Quando nós assumimos a gestão, tínhamos esse desafio. Não poupamos esforços, tivemos o apoio 100% do prefeito Fábio Gentil, conseguimos reestruturar toda a Maternidade, em termos de mudanças de profissionais, condutas e estrutura. Contamos com o apoio da OPAS, CONASS, da Organização Mundial de Saúde, de instituições muito sérias, como o Hospital Alemão Sírio Libanês. Nós somos o primeiro município do país a chegar com a Planificação na Atenção Terciária. Conseguimos fazer as mudanças nas atitudes dos nossos profissionais, motivá-los instituindo protocolos e seguindo-os. Então, graças a todo um conjunto de esforços de todos os profissionais de toda a rede municipal de saúde, graças a isso, chegamos a mortalidade materna e infantil zero”, disse Socorro Melo, secretária municipal de Saúde.

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