Desconto irregular do subsídio da 1001 pela Prefeitura põe cidade em novo risco de greve de ônibus

Sistema de transporte público de São Luís pode ter nova greve por causa de desconto irregular aplicado pela prefeitura

O desconto efetuado irregularmente pela Prefeitura de São Luís referente ao subsídio da empresa 1001 por causa da greve realizada pelos trabalhadores, em novembro deste ano, está estrangulando a empresa, que pode enfrentar nova greve, já informada pela categoria, segundo fontes.

O subsídio representa 30% da tarifa e os constantes descontos irregulares deve trazer o sistema ao colapso até o início do ano.

O prefeito Eduardo Braide, vem, reiteradamente, descumprindo decisões judiciais, causando prejuízos às empresas e ao sistema de trânsito.

Uma delas foi do Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, Douglas Martins, que determinou que a Prefeitura de São Luís apresentasse, em um prazo de 10 dias, a memória detalhada do cálculo das tarifas e subsídios dos contratos de concessão, mas, até o momento, isso não foi feito.

Agora, o Município descumpre decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu trecho da Lei Complementar nº 07/2025, sancionada pelo prefeito de São Luís, Eduardo Braide, que autoriza a Prefeitura a reter valores das empresas de transporte público para cobrir os custos de contratação de carros por aplicativo durante paralisações dos rodoviários. Em apenas 10 dias, a Prefeitura pagou cerca R$ 9 milhões a empresa de transporte por aplicativo, dinheiro até superior ao que devia por um mês às empresas de ônibus.

Para o ministro, a legislação municipal não definiu critérios claros e não assegurou às empresas o direito de se defender antes de terem os recursos retidos. Pela decisão do STF, a Prefeitura está proibida de usar os repasses ou subsídios destinados às empresas de ônibus para pagar os serviços de aplicativo até que o mérito da questão seja julgado.

A questão, agora, é que a Prefeitura ainda não devolveu à 1001 os valores retidos indevidamente e a empresa não tem como pagar o 13° dos seus funcionários, que já estão programando nova greve.

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