O deputado estadual Wellington do Curso (PP) ainda não definiu que posição tomará no segundo turno da eleição para prefeito de São Luís. E, ao que parece, nem sabe se o fará. Faltando 21 dias para os eleitores voltarem às urnas, o progressista revela estar se esquivando dos assédios.
Questionado pelo autor deste blog, na manhã desta terça-feira, sobre uma possível tomada de posição, Wellington disse que não há nada acertado, ainda. Ele confirmou o assédio, mas manteve a indefinição quanto ao lado que escolherá. O parlamentar não deixou claro nem mesmo se apoiará um dos dois candidatos que se enfrentam no turno final. “Estou driblando”, respondeu, laconicamente.
O certo é que Wellington, terceiro colocado no primeiro turno, com mais de 103 mil votos, seria um reforço de peso tanto para a campanha do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) quanto para a do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), que protagonizam uma disputa marcada, até o momento, muito mais por ataques mútuos do que por propostas.
A indefinição de Wellington deixa em aberto espaço importante nos dois palanques. Não que ele seja capaz de transferir toda a expressiva votação que obteve ao seu eventual escolhido, mas um cacife eleitoral tão respeitável pode vir a ser, sim, o fiel da balança na sucessão municipal, em São Luís.
