Flávio Dino humilha professores de nível superior ao pagar “merreca” de R$ 2 mil

Flávio Dino na cerimônia em que assinou o ato de criação da Uemasul

O governador Flávio Dino (PCdoB) autorizou a contratação de professores para a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), mas quer pagar uma “merreca”. Resenhas de contrato publicadas no Diário Oficial do Estado em 21 de setembro passado revelam o salário irrisório oferecido pelo governo comunista aos educadores: pouco mais de R$ 2 mil.

Os educadores contratados para receber a baixa remuneração, mais precisamente R$ 2.000,20 (dois mil reais e vinte centavos) lecionarão disciplinas nos centros de Ciências Humana, Sociais, Tecnológicas e Letras (CCHSTL); de Ciências Exatas, Naturais e Tecnológicas (CCENT); e de Ciências Agrárias (CCA).

Há professor contratado para ganhar menos do que esse valor. É o caso de Antônio Célio Mendes da Cunha, que teve o contrato prorrogado por um ano, período que receberá a bagatela de R$ 1.904,95. Todas as resenhas contratuais são assinadas pela coordenadora de Gestão de Pessoas, Maria José da Silva Rocha.

Resta saber que motivação um educador terá para ministrar aulas de qualidade e preparar acadêmicos para o mercado de trabalho em troca de uma remuneração tão baixa. O ato desmonta mais uma farsa do governador Flávio Dino, que prega em seus discursos a excelência educacional e, na prática, humilha professores de nível superior com míseros R$ 2 mil ou até menos.

Abaixo, algumas cópias de resenhas contratuais, publicadas no Diário Oficial do Estado:

2 comentários em “Flávio Dino humilha professores de nível superior ao pagar “merreca” de R$ 2 mil”

  1. Aqui na UEMA de São Luís não existe um corpo técnico-administrativo, tem
    poucos atuando neste segmento. Por falta dessas carreiras, a
    universidade é obrigada a improvisar professores para atuar
    nessas áreas administrativas, reduzindo assim a eficiência dos
    serviços prestados para a comunidade acadêmica. Além disso,
    a universidade contrata profissionais sem contrato
    empregatício junto a uma fundação(FAPEAD), sem carteira
    assinada e sem função comissionada, o que por lei é ilegal. O
    que pedimos é que seja criados cargos e carreiras
    administrativas na universidade e concursos públicos para
    resolver estes problemas.

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