Está previsto para o próximo mês o lançamento comercial de um foguete sul-coreano que levará três satélites brasileiros, incluindo o Jussara, desenvolvido no Maranhão

Durante participação no 2º Seminário Espaço em Pauta: Projetos Estruturantes do Programa Espacial Brasileiro, promovido na última quarta-feira (15) pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, em Brasília (DF), a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, confirmou previsão do lançamento comercial de um foguete sul-coreano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em novembro, que levará três satélites brasileiros: o Jussara, desenvolvido no Maranhão (MA), e dois experimentos de empresas nacionais.
De acordo com a ministra, há a previsão do lançamento comercial de um foguete sul-coreano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em novembro, que levará três satélites brasileiros: o Jussara, desenvolvido no Maranhão (MA), e dois experimentos de empresas nacionais.
“É uma nova era que se abre para nosso programa espacial, que combina soberania, desenvolvimento tecnológico e geração de benefícios concretos para nossa população. Estamos construindo um Programa Espacial Brasileiro à altura do Brasil e do seu papel no mundo”, afirmou a ministra.
O seminário teve o objetivo de ampliar a articulação entre autoridades civis e de defesa, representantes de instituições e especialistas do setor espacial para promover o diálogo estratégico em torno do Programa Espacial Brasileiro. A iniciativa visa ampliar a competitividade nacional e impulsionar a inovação no setor espacial.
A ministra Luciana Santos destacou que, nos últimos dois anos, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ao lado da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), deu prioridade a ações do Programa Espacial Brasileiro.
“Já contratamos quase R$ 1 bilhão no setor, com uma perspectiva de alcançar mais de R$ 5,5 bilhões nos próximos anos, se incluirmos os investimentos na continuidade do Programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres [CBERS]”, acrescentou. A ministra ressaltou que esses números refletem a determinação do Governo do Brasil em construir um programa espacial à altura do País, que é uma das dez maiores economias do mundo.
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