
O Movimento Sampaio é do Povo, exercendo um direito constitucional de cidadania e defesa do interesse coletivo, informa que, por meio de seus advogados legalmente constituídos, protocolou perante o Poder Judiciário uma Ação Popular, instrumento jurídico destinado à proteção do patrimônio público e dos bens de relevante interesse social e cultural.
A ação judicial requer, de forma fundamentada e responsável:
- o afastamento imediato de toda a diretoria do Sampaio Corrêa Futebol Clube;
- decretação de intervenção judicial, como medida excepcional, porém necessária, para estancar danos continuados;
- bloqueio dos bens dos gestores, a fim de assegurar o ressarcimento integral do patrimônio do Clube;
- proteção jurídica plena do CT José Carlos Macieira, bem de valor histórico, esportivo e simbólico para o Maranhão;
- realização de auditoria administrativa, contábil e patrimonial independente;
- garantia de transparência absoluta dos atos de gestão;
- preservação da democracia interna e a responsabilização civil e administrativa dos gestores por eventuais ilegalidades.
A medida não é política, pessoal ou oportunista. Ela é jurídica, constitucional e moralmente necessária.
A ação busca impedir a continuidade da dilapidação do patrimônio material e imaterial de um clube centenário, ocorrida ao longo de 18 anos de gestão temerária, marcada por práticas ilegais, antidemocráticas e frontalmente contrárias ao interesse coletivo da torcida e da sociedade maranhense.
O Sampaio Corrêa não é propriedade privada, não é herança familiar, não é capitania hereditária.
É um bem cultural, esportivo e afetivo do povo do Maranhão.
Esperamos que o Poder Judiciário reconheça a relevância histórica, social e cultural do Sampaio Corrêa Futebol Clube e determine sua devolução ao seu verdadeiro e legítimo proprietário: a sua torcida.
O Sampaio é do Povo.
E ao Povo retornará porque a história não absolve a injustiça.