
A Polícia Federal já encaminhou à Justiça Eleitoral o inquérito referente à denúncia de compra de votos na última eleição apresentada contra o vereador de Caxias Daniel Barros, acusado de captação ilícita de sufrágio para favorecer a sua reeleição e a candidatura a prefeito do aliado Paulo Marinho Júnior, que saiu derrotado das urnas. Marinho tinha como candidata a vice em sua chapa a esposa de Daniel Barros, a ex-vereadora Thais Coutinho.
Prints de conversas no aplicativo de mensagens Whatsapp obtidas pela PF e que fundamentaram a investigação revelaram a movimentação suspeita de valores durante a campanha eleitoral de 2024. Nos diálogos, Daniel Barros dá instruções a um apoiador para que este transfira quantias em dinheiro para diferentes pessoas.
Nas imagens, observa-se uma transferência de R$ 25 mil para o referido apoiador, realizada em 5 de junho de 2024, e depois várias transferências via PIX feitas pelo mesmo apoiador para pessoas indicadas pelo vereador.
Na troca de mensagens, constam, ainda, alguns comprovantes das transações, o que fortalece a suspeita de compra de votos investigada pela PF.
Já em mãos
O inquérito instaurado pela PF, já concluído e remetido à Justiça Eleitoral, está nas mãos da juíza Gisa Fernanda Nery Mendonça Benício, da 19ª Zona Eleitoral de Caixas. Caberá à magistrada dar o devido encaminhamento ao caso.
Diante dos fortes elementos comprobatórios, a denúncia tem tudo para dar origem a uma ação judicial por compra de votos, com graves implicações para Daniel Barros, Paulo Marinho Júnior e demais envolvidos.
Abaixo, os prints das conversas de Whatsapp que levantam suspeita de compra de votos na eleição de 2024 atribuída vereador Daniel Barros:
