Reagir é sempre a pior escolha para alguém que se defronta com um bandido. Mas foi justamente o que fez, no início da noite de ontem, o empresário Alessandro Santos Aires, 39 anos, ao ser abordado por dois assaltantes em sua banca, no Mercado Central. O resultado foi o mais trágico possível: a morte de um jovem cidadão, causando dor e desespero em familiares e amigos da vítima, e perplexidade em toda a sociedade.
Reações como a de Alessandro são quase sempre movidas por ímpeto ou por falta de noção do perigo. Ao receber voz de assalto, ele não se intimidou e partiu para cima de um dos criminosos, aplicando-lhe algumas facadas. O comparsa, que ficara livre, não pensou duas vezes e disparou quatro tiros no empresário, matando-o.
Não é de hoje que profissionais especializados em segurança pública e pessoal alertam para o erro de reagir a uma ação criminosa. Em caso de abordagem, o melhor a fazer é deixar que o bandido leve todos os pertences (dinheiro, bolsa, relógio, jóias, celular e até carro). De resto, é acionar a polícia.
Nenhum bem material é mais valioso que a vida. E esta deve ser preservada a qualquer custo.
Foto: Douglas Jr./O Estado do Maranhão
4 comentários em “Reação e morte”
Está aí a prova que o estatuto do desarmamento funcionou. Bandidos armados até o dente e o cidadão trabalhador não pode ter uma arma de fogo. Talvez se ele(o cidadão) estivesse armado o resultado teria sido diferente. Brasil! chega de hipocrisia.Temos o direito de ter armas para nosso própria segurança, pois o Estado falhou a muito tempo em assegura-lá.
Esse é o retrato da insegurança que assola o nosso Estado. Em pleno mercado central. Isso é um atestado de incompetência de quem é responsável pela segurança pública. Haveremos de maudar essa conjutura.
infelismente ele se foi<deixou muitas saudades a familia do guarana te ama muitoo…
a fammilia clama por justiça..
infelismente ele se foi e deixou muitas saudades.
a familia do guarana te ama e clama por justiça…