O vereador Marcial Lima (Podemos) voltou a percorrer áreas críticas do Conjunto Habitacional Turu e adjacências durante o período chuvoso, que tem destruído a Infraestrutura de diversas vias públicas e impõem múltiplos transtornos à população. Buracos de diferentes diâmetros e profundidades comprometem a mobilidade e expõem motoristas a risco de acidentes com danos físicos e materiais.
Uma das vias em situações mais críticas é a da Avenida Brasil, na Chácara Brasil, na área do Turu, via interbairros que dá acesso a outras regiões, algumas bastante populosas e com movimento comercial intenso. Sem serviço de capina há tempos, vários trechos de calçada estão cobertos por mato, que superam a altura de uma pessoa adulta. Como se não bastasse a limitação da mobilidade aos pedestres, a vegetação expõe transeuntes ao risco de acidentes, pois todos são obrigados a caminhar na pista, junto ao trânsito, que é intenso em alguns momentos do dia. O perigo de assaltos e outros crimes também não pode ser ignorado, pois nada impede que criminosos se escondam no meio do mato para espreitar possíveis vítimas.

Os buracos também tomam conta da avenida, que ameaça cortar por falta de ação das autoridades, especialmente da Prefeitura de São Luís, que há menos de um mês anunciou um amplo programa de recuperação de vias, mas parece ter esquecido o polo Turu, um dos mais importantes núcleos habitacionais da capital.
Interdição para pressionar
Na Avenida Pernambuco, também no Turu, outra interbairros, o tráfego flui em meio a imensas crateras, que aumentam dia após dia, sem qualquer intervenção recente do poder público municipal. Motoristas relatam a dificuldade que enfrentam para se locomover ao se deparar com tantos buracos. Todos alertam que quando chove, a pista fica repleta de armadilhas, pois a água esconde a buraqueira e para não cair é preciso cuidado redobrado. A situação não é diferente na Rua Mato Grosso, segundo os condutores. Revoltados, alguns populares apontam como único meio de pressionar a administração pública a solucionar o grave problema é interditar a via.

Drama semelhante vivem as pessoas que residem na Avenida 7 do Habitacional Turu ou se locomovem pela via. O trecho mais crítico fica nas imediações do posto de saúde, onde uma imensa cratera já apresenta dimensões de uma piscina. No local, motociclistas já caíram, perderam pneus e outros componentes e peças dos seus veículos.

Marcial Lima lamenta a situação, se solidariza aos moradores e observa que a população do pólo Turu paga caro pelo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e, ainda assim, não conta com a atenção do poder público. O vereador diz que a população já não tem mais a quem reclamar e chama a atenção do prefeito Eduardo Braide (PSD).
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