O vereador Marlon Botão (PSB) reafirmou, na Câmara Municipal, o seu compromisso na luta pela reforma do campo da Vila Embratel, sonho antigo dos moradores de uma das comunidades mais tradicionais da área Itaqui-Bacanga.
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De acordo com o vereador, o projeto é, além de revitalizar o campo da Vila Embratel, também criar no entorno uma área de cultura e lazer para os moradores que atenda todo o eixo Itaqui-Bacanga.
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“A reforma do campo da Vila Embratel é uma reivindicação muito antiga da comunidade, uma luta que abracei desde o início do nosso mandato por entender a importância desse equipamento público não só para a Vila Embratel, mas para todas as outras comunidades adjacentes da área Itaqui-Bacanga. É por isso que, além da reforma do campo da Vila Embratel, o nosso projeto também visa criar no entorno uma área para fomentar práticas culturais, a saúde e o lazer da população”, disse.
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“A gente sabe como regiões como a Zona Rural e a área Itaqui-Bacanga foram negligenciadas pelo poder público nas últimas décadas. São comunidades, formadas por trabalhadoras e trabalhadores, por famílias humildes que tiveram por muito tempo negado o direito de acesso à cultura, ao esporte e ao lazer. Felizmente, com muito trabalho e responsabilidade, e sempre ao lado das pessoas que vivenciam isso diariamente, nós estamos conseguindo transformar essa realidade”.
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Recurso garantido
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Segundo Marlon Botão, nos últimos meses ele atuou junto a Prefeitura de São Luís e a bancada maranhense no Congresso Nacional para conseguir o recurso para o início das obras.
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“Eu fui a Brasília para levar a luta da comunidade da Vila Embratel aos nossos deputados. Expliquei a importância de fortalecermos cada vez mais as comunidades da nossa área Itaqui-Bacanga, e felizmente consegui garantir parte do recurso para o início das obras a partir de uma emenda do deputado federal Bira do Pindaré”, disse.
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“A outra parte, que também é de determinante importância, nós articulamos com a prefeitura de São Luís, com o prefeito Eduardo Braide – que é um grande parceiro da área Itaqui-Bacanga. O projeto hoje está mais vivo e forte do que nunca. Vamos trabalhar para conseguir tirá-lo do papel já no primeiro semestre de 2023”.
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Desenvolvimento social
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Ainda de acordo com Marlon Botão, espaços para práticas esportivas, para a cultura e o lazer, também precisam chegar nas comunidades mais afastadas da capital.
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“Centros culturais, equipamentos públicos para práticas esportivas, para a dança, o lazer, são muito importantes, mas normalmente ficam restritos à parte mais central da cidade. Isso é fruto de uma cultura política que tende a excluir os mais pobres. Nós trabalhamos desde o início para mudar isso e levar cultura, esporte e lazer para todos os ludovicenses, para combater essa desigualdade social”, disse.
“Para que os jovens da Vila Embratel, do Gapara, do Cidade Nova, e de tantas outras comunidades mais distantes do Centro, também tenham o seu acesso garantido. Ao democratizar o acesso à cultura, ao esporte e ao lazer, nós afastamos os jovens das ruas, envolvemos toda a comunidade nesse processo, e evitamos que muitos deles sejam aliciados pela criminalidade. Esporte e cultura não deveriam ser tratados como luxo, mas como direito básico de todos nós, que é o que realmente são”.
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Fortalecimento
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O vereador disse ainda que o seu objetivo é fortalecer todas as outras comunidades da área Itaqui-Bacanga, e da Zona Rural, criando novos espaços e fomentando as atividades que já existem nessas localidades.
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“Eu não sou vereador de gabinete, estou diariamente nas comunidades, em contato com a população, e foi assim que conheci diversas iniciativas interessantíssimas que já acontecem em muitos bairros da área Itaqui-Bacanga e também da Zona Rural, locais onde o acesso a equipamentos de cultura, esporte e lazer ainda é precário. E nós temos que fortalecer essas iniciativas”, disse.
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“A exemplo da escolinha de futebol da Vila Embratel, do excelente trabalho feito no Centro Comunitário pela Rosa e pelo ‘Nenem’, dois importantes líderes comunitários da região. Estou mapeando, juntamente com a minha equipe, todos os bairros do Itaqui-Bacanga. O objetivo é identificar em quais regiões existem iniciativas como a da Rosa, para que possamos fortalecê-las. E nos bairros onde não houver, nós queremos ajudar a comunidade a criá-las. É assim que vamos continuar transformando a realidade das famílias da área Itaqui-Bacanga”, finalizou.
