Moto vence na Segundona

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Nada melhor do que uma vitória para espantar a crise no Moto Club. O time venceu o Viana, neste domingo, por 2 a 1, no Estádio Daniel Filho, na estreia, na 2º divisão do Campeonato Maranhense.

Os gols foram todos marcados no 2º tempo. Didi Cearense fez 1 a 0 para o Moto, aos 6 minutos, cobrando pênalti. O lateral-esquerdo Rigo aumentou a vantagem, aos 29 minutos. Prego diminuiu para o Viana, aos 33 minutos.

Com o resultado, o Moto assumiu a 1ª colocação com 3 pontos ganhos. Se vencer o Chapadinha na quarta-feira e a partida entre Santa Quitéria e Viana que acontece no próximo domingo (13) terminar empatada, o Moto conquistará o 1º turno e já estará de volta à 1ª divisão do futebol maranhense.

A partida entre Moto e Chapadinha está marcada para a próxima quarta-feira, às 20h30, no Nhozinho Santos, mas deverá ter o seu horário antecipado por conta do jogo entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O Viana joga contra o Santa Quitéria, no próximo domingo (13), às 15h45, no Estádio Rodrigão, em Santa Quitéria.

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Taça Cidade

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Resultados deste domingo

Maranhão 1 x 2 Bacabal
Iape 0 x 2 JV Lideral

Classificação

1 – Sampaio – 19 pontos
2 – Iape – 14 pontos
3 – Bacabal 12 pontos
4 – JV Lideral – 11 pontos
5 – Moto – 10 pontos
6 – São José – 7 pontos
7 – Maranhão – 5 pontos

Próximos jogos

10/09 – Quinta-feira
18h30 – São José x Bacabal
18h30 – Sampaio x JV Lideral

13/09 – DOmingo
15h – Iape x São José
17h – Moto x Maranhão

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JV desbanca o Iape

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O campeão maranhense não tomou conhecimento do Iape e venceu por 2 a 0, neste domingo, no Nhozinho Santos. O resultado deixou o JV com 11 pontos e chegou à 4ª colocação, na primeira fase, da Taça Cidade de São Luís. Esta foi a 2ª vitória consecutiva fora de casa, do JV Lideral na fase de volta.

Os gols do JV Lideral foram marcados por Daniel Mendes, cobrando pênalti, aos 28 minutos do 1º tempo. Toninho cobrando pênalti fez 2 a 0, aos 42 minutos da etapa final.

O proximo adversário do JV será o Sampaio, na quinta-feira, às 20h30, no Estádio Nhozinho Santos. O Iape pega o São José, no domingo, às 15h, na preliminar de MAC e Moto, no Nhozinho Santos.

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BEC vence e afunda o MAC

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O Bacabal venceu o Maranhão, neste domingo, por 2 a 1, no Estádio Nhozinho Santos e assumiu a terceira colocação na primeira fase da Taça Cidade de São Luís, com 12 pontos ganhos.

A derrota foi a segunda consecutiva do MAC na fase de volta. O time atleticano terá que vencer os quatro jogos que ainda terá pela frente e ainda torcer por tropeços dos outros adversários para sonhar com a classificação à 2ª fase.

André Cassaco abriu o placar para o BEC cobrando pênalti, aos 32 minutos do 1º tempo. O veterano Vanin ampliou para o Bacabal aos 7 minutos, do 2º tempo. O gol do MAC foi marcado por Elton, aos 11 minutos.

O próximo adversário do MAC será o Moto, no clásico, do próximo domingo (13), às 17h, no EStádio Nhozinho Santos. O Bacabal enfrenta o São José, na próxima quinta-feira, às 18h30, também no Nhozinho Santos.

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Estamos na Copa

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Primeira chamada. Destino: África do Sul. Os argentinos rezaram, pediram ajuda divina antes da partida. Nada adiantou. Os deuses do futebol são brasileiros. Com direito a aplausos dos torcedores hermanos e gritos de “olé” dos brasucas, o Brasil carimbou o passaporte para a Copa do Mundo de 2010 neste sábado, em Rosário, com uma atuação de gala, que misturou talento e frieza. Sem cair na provocação e no clima de guerra da torcida, a seleção venceu a Argentina por 3 a 1 e garantiu uma das quatro vagas sul-americanas para o Mundial com três rodadas de antecedência devido à derrota do Equador por 2 a 0 para a Colômbia. Luís Fabiano, autor de dois gols, assumiu a artilharia das eliminatórias com nove, superando o boliviano Botero, que tem oito. O zagueiro Luisão fez o outro gol brasileiro. Dátolo descontou. Com o resultado, a Argentina ficou em uma situação delicada. Em quarto lugar com 22 pontos, ainda vai enfrentar Paraguai e Uruguai fora de casa nos três jogos que restam na competição.

Dunga conquistou a terceira vitória sobre os argentinos desde que assumiu a seleção brasileira, em 2006. E o Brasil confirmou a superioridade nesta década. Foram dez duelos, com seis vitórias brasileiras, dois empates e duas derrotas. Além disso, acabou com duas enormes invencibilidades dos nossos hermanos. Eles não perdiam uma partida em casa há 41 jogos. E foi a segunda derrota da Argentina como mandante na história das eliminatórias em exatas 50 partidas. A outra havia sido para a Colômbia, em 1993, por 5 a 0.

Na próxima quarta-feira, o Brasil encara o Chile, em Salvador, em um jogo festivo, que vai servir para comemorar a classificação. A Argentina vai até Assunção para enfrentar o Paraguai.
 
A vaga para a Copa do Mundo premiou um momento abençoado da seleção brasileira. A equipe comandada por Dunga está invicta há quase 15 meses. Desde então, foram 18 jogos, com 14 vitórias e quatro empates. O Brasil vem de dez vitórias consecutivas: Peru, Uruguai, Paraguai e Argentina nas eliminatórias; Egito, Estados Unidos (duas vezes), Itália e África do Sul pela Copa das Confederações; e o amistoso contra a Estônia.

Diego Maradona, que foi um velho freguês dos brasileiros como jogador, manteve a tradição também como técnico. Com a camisa argentina, ele enfrentou seis vezes o Brasil e só conquistou uma vitória. Foram três triunfos brasileiros e dois empates. Após assumir a seleção em outubro do ano passado, substituindo Alfio Basile, Maradona tem três derrotas e seis vitórias em nove partidas.

Com os três gols contra os argentinos, a seleção chegou aos 100 na era Dunga. São ainda 33 vitórias, dez empates e quatro derrotas. Luis Fabiano é o artilheiro neste período, com 19 gols.

Baile brasileiro no primeiro tempo

O clima hostil no Gigante de Arroyito foi notado antes da partida. Uma bomba foi atirada no goleiro Julio César quando ele fazia o aquecimento perto da torcida argentina. O susto foi grande, mas ainda bem que não passou disso. Pouco depois, quando os jogadores reservas do Brasil se dirigiam para o banco, uma garrafa de água foi jogada em direção a eles pelos torcedores. Não acertou ninguém. Dunga pegou o objeto com tranquilidade do chão e o entregou a um representante da Conmebol, que levou a garrafa até o quarto árbitro.

Kaká deu o primeiro toque na bola. Mas foi a Argentina quem começou a mil por hora. A seleção arriscava ao deixar Messi com uma certa liberdade no meio-campo. Mas o entusiasmo dos nossos hermanos não refletia em boas jogadas. O Brasil, assustado, também não criava e procurava esfriar a partida.

O primeiro lance de perigo aconteceu aos 12 minutos. Messi recebeu livre na entrada da área e chutou no ângulo direito de Julio César. O goleiro só observou a bola sair muito perto da trave. Kaká passou, então, a pedir com gestos para a seleção brasileira marcar mais à frente. Mas o problema era que Messi continuava livre. Aos 17, ele deu uma arrancada, passou por quatro brasileiros e foi travado na hora do chute por Maicon. Foi por pouco. O Brasil estava acuado em campo. Em um mesmo lance, Lúcio e Kaká receberam cartão amarelo. Os dois, com isso, estão fora da partida contra o Chile, na próxima quarta-feira, em Salvador. Assim como Luis Fabiano, que pouco depois também foi advertido pelo árbitro.

Mas a seleção brasileira tem estrela. Luis Fabiano sofreu uma falta na intermediária. Elano cobrou para a área e Luisão, livre de marcação, cabeceou no canto esquerdo de Mariano Andujar. Brasil 1 a 0, aos 24 minutos. Foi o segundo gol do zagueiro em cima dos argentinos. Em 2004, na final da Copa América, o brasileiro também havia feito um de cabeça. E o gol saiu justamente na jogada mais ensaiada por Dunga nos treinos.

O jogo esquentou. Após uma falta em Kaká, Mascherano foi para cima de Robinho. O árbitro Oscar Ruiz chamou os dois. E deu uma bronca no brasileiro, que pouco antes havia pedalado em uma jogada na lateral. O atacante não ficou nada feliz com o questionamento. Alegou que estava tentando o drible.

Mas a seleção respondia na bola. Kaká foi até a linha de fundo e tocou para Maicon. O lateral chutou rasteiro. Mariano Andujar espalmou para o meio da área e Luis Fabiano, com toda tranquilidade, só tocou para o fundo da rede. Brasil 2 a 0, aos 30 minutos. Na comemoração, os jogadores brasileiros chutaram a bola para o meio da torcida argentina, que ficou calada. Foi o oitavo gol do Fabuloso.

Com a vantagem, os barulhentos torcedores brasileiros começaram a fazer a festa. Logo veio o grito de “ei, ei, ei, Maradona é nosso rei” em ironia ao ídolo e técnico local. Em seguida, o tradicional “mais um, mais um”. Julio César fez o primeiro milagre aos 37 minutos. Tevez cruzou para a área, e Maxi Rodriguez chegou tocando rasteiro. Com os pés, o camisa 1 evitou o gol. A resposta veio em uma outra cobrança de falta. Elano cobrou, Luisão e Luis Fabiano fecharam pelo meio e o goleiro Andújar se esticou assustado para evitar o terceiro gol. E o primeiro tempo terminou com o Brasil soberano em campo e os torcedores argentinos em total silêncio. Maradona caminhou para o vestiário preocupado e coçando a cabeça.
 
Golaço de Luis Fabiano fecha o placar

Veio o segundo tempo e as provocações dos torcedores brasileiros continuavam. O grito agora para os argentinos era de “eliminados”. Maradona fez uma substituição no time. Saiu Maxi Rodriguez e entrou Aguero, genro do treinador. Nada adiantou. A Argentina continuava com a maior posse de bola, mas não tinha criatividade para chegar ao gol brasileiro. O chute de Véron na arquibancada (a bola passou por cima da proteção que existe atrás do gol) retratava bem como estava a partida.

Mas aos 19 minutos, Datolo acertou uma bomba de fora da área. Um chute de muito longe, cruzado, que entrou no ângulo esquerdo de Julio César. O goleiro brasileiro, que ainda tocou na bola, nada poderia fazer. A Argentina diminuía e incendiava, novamente, a partida: 2 a 1. Maradona, que não parava de roer as unhas, beijou um crucifixo que levava no pescoço. Tinha fé na virada. Tudo em vão.

A resposta veio em grande estilo, três minutos depois. Kaká arrancou no contra-ataque e deu um passe perfeito para Luis Fabiano. O Fabuloso, com toda categoria, tocou por cima do goleiro Andujar. Brasil 3 a 1. Foi o nono gol do atacante, que assumiu a artilharia das eliminatórias. Na comemoração dos jogadores reservas, os argentinos jogaram uma pedra para o campo, que acertou Juan. Ele caiu no chão e foi carregado pelos companheiros para o banco. A comissão técnica da seleção ficou revoltada. Américo Faria pegou a pedra e levou até o quarto árbitro.

O jogo seguiu. Mas a Argentina se entregou. Maicon chutou cruzado e Ramires, de carrinho, quase marcou o quarto. O meia, que havia entrado na partida, chegou atrasado no lance. Dunga, então, chamou Adriano para entrar no lugar de Luis Fabiano. A torcida brasileira foi à loucura e começou a gritar “o Imperador voltou”. Conhecido como carrasco dos argentinos, o atacante entrou em campo. Mas a sua entrada serviu apenas para deixar os argentinos ainda mais assustados. O Brasil estava mais uma vez garantido na Copa do Mundo.

Por Leandro Canônico e Thiago Lavinas, Globoesporte.com/Foto: editoria de Arte: Globoesporte.com

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