Caminhos mostram incoerência de Dino

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O anúncio recente do senador Fernando Collor (PTC) de que deverá disputar a eleição para a Presidência da República pode trazer consequências para o Maranhão. O senador é do mesmo partido do deputado estadual, Edivaldo Holanda, que já anunciou que a sigla vai se aliar ao governador Flávio Dino (PCdoB). Com Collor candidato a presidente, ele será mais um para compor o palanque eclético do comunista em relação aos candidatos a presidente.

Além de Collor, levando em consideração os partidos que poderão apoiar Dino no pleito deste ano, o governador terá um palanque que poderá receber ainda os candidatos a presidente Ciro Gomes (PDT), Luz Inácio Lula da Silva (PT), Paulo Rabello Castro (PSC) e Marina Silva (Rede). Caso o DEM lance um candidato a presidente da República, este no Maranhão também terá o apoio do governador Flávio Dino.

Há ainda a candidatura do próprio PCdoB, que lançou a ex-deputada Manuela D’Ávila, em novembro do ano passado. E um cenário como este não será novidade já que em 2014, Flávio Dino abraçou e trocou elogios com quatros candidatos ao Palácio do Planalto. Sempre quando questionado sobre o palanque eclético, o comunista dizia que não declararia seu voto, mas estava apoiando todos os candidatos, cujos partidos eram aliados.

E segundo o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, não há problemas dessa diversidade de apoios mesmo com ideologias diferentes ser reeditada.

O Estado

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