Feirinha movimenta pré-Carnaval em São Luís

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A Feirinha São Luís tem se firmado como um dos pontos de folia momesca no pré-Carnaval da capital. O programa, implantado na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior e vencedor da etapa estadual do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor 2018 na categoria Inclusão Produtiva e Apoio ao Microempreendedor Individual, tem aglutinado foliões de todas as idades desde a edição de pré-Réveillon quando deu seu primeiro grito para o Carnaval 2019.

O programa Feirinha São Luís surgiu em junho de 2017 agregando, além de atrações culturais, economia criativa com venda de produtos agrícolas, artesanato, literatura, e gastronomia, sempre aos domingos de 7h às 15h, na Praça Benedito Leite, Centro Histórico.

Neste período que antecede as festas, a coordenação do evento vem apostando cada vez mais em atrações culturas com ritmos carnavalescos, como neste domingo (13). Com as cores e a vibração dos tamborins do bloco tradicional Os Vampiros, e o show Antigos Carnavais, com Pipiu e Banda, o público, que lotou a Praça Benedito Leite durante a 82ª edição da Feirinha São Luís, se divertiu para valer no clima da folia. Quem também contagiou os presentes com muita animação foi o grupo de samba Os Parças e ainda o Boi de Nina Rodrigues e Grupo de Capoeira Óbvio, além da anfitriã Banda da Feirinha.

“É contagiante o sentimento da população em ver sua cultura que tem este espaço como vitrine tanto para os turistas quanto para os ludovicenses, que tem esse ambiente familiar permanente para o lazer, como bem determina o prefeito Edivaldo”, destacou o secretário de Relações Parlamentares e coordenador geral da Feirinha, Ivaldo Rodrigues.

A advogada Suellen Cavalcante esteve pela primeira vez na Feirinha e levou seu filho Davi, de 7 anos. “É impressionante o calor humano e a energia boa das pessoas que vem para se divertir com suas famílias nesse evento, onde podemos nos sentir seguros com o policiamento constante, além de poder comprar várias coisas interessantes e já almoçar  deliciosos pratos típicos. Aqui tem tantas opções, que a gente vai comprando e experimentando de tudo um pouco. Valeu muito vir conhecer o programa, pena não ter vindo antes, vou indicar pra todos meus familiares e amigos”, disse Suellen.

Foto: Renato Carvalho

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Preparando a tela para pintar

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Por Joaquim Haickel

O jogo político é sempre intrincado!… O quadro surgido depois da eleição de outubro de 2018 confirmou o estabelecimento de um novo poder hegemônico na política maranhense. Destrona-se o grupo Sarney, e agora, ao que parece, definitivamente, passa a reinar o grupo Dino.

A última frase do parágrafo anterior pode confundir e enganar os incautos, mas os astutos e experientes sabem que o novo coronelato de nossa política assume também os ônus do poder, e não apenas os bônus, coisa que alguém mais desatento possa não ter imaginado.

A hegemonia traz em si doenças que são comuns a todas as de sua espécie. Gigantismo, hipoglicemia, pressão alta, diabetes, enfisema, depressão… Isso, se nós formos comparar o grupo no poder com pessoas, ou seja, muita gente para aquinhoar, muita gente precisando de “docinhos”, intolerância ao sal do suor, intolerância ao açúcar da compreensão, pouca capacidade de respirar, devido certas intoxicações, desespero por ver que a situação está complicada… Isso sendo metafórico ou ao constatar os defeitos, idiossincrasias e necessidades de alimentar e manter uma tropa composta de peças assim tão díspares, como sempre ocorre em casos como esse.

A primeira coisa que acontecerá logo nos próximos meses é a sedimentação do novo grupo. Os mais tolos dirão: como assim, novo grupo!?… Eu, pacientemente, explico! Flavio Dino foi muito astuto ao ter passado os seus primeiros quatro anos de governo, como se estivesse ainda na oposição, mas agora que ele sucede a si mesmo, isso será muito difícil de fazer! As pessoas, não mais vão aceitar que ele coloque na conta de seus adversários, todas as mazelas que nos assolam! Essa é a sedimentação de que falei!

A segunda coisa que irá acontecer é a construção e o estabelecimento de torres de poder nas muralhas do novo castelo da política maranhense. Uma dessas torres será construída pelo político que pode ser visto como a luz no fim do túnel, o político por cujas mãos, irremediavelmente, passará, de um jeito ou de outro, a decisão de rumo e futuro deste grupo, e quem sabe de todo nosso estado, o vice-governador Carlos Brandão.

A outra torre será construída pelo jovem senador Weverton Rocha, único político deste grupo que tem pessoalmente a capacidade de articulação partidária e política consolidada, excetuando-se, é claro, o governador.

Apaixonado por história lembro-me das dezenas de vezes em que um rei velho teve que administrar as tensões entre seu herdeiro natural e seu duque mais poderoso… Mas imagino que esse rei ainda não esteja velho o suficiente para essa comparação e que o herdeiro natural e o duque mais poderoso irão se entender, para seu próprio bem.

Ocorre que, como já disse diversas vezes, a mecânica da política não faz distinção de pessoa, grupo, ideologia ou modus operandi. Como a natureza, ela flui como sempre fez, faz e fará para sempre.

Flavio Dino vai dirigir seu grupo como sempre o fez, mas a cada dia que se passar, vai enfraquecendo, à proporção que os ocupantes das torres ao seu redor irão se fortalecendo. Isso é natural e acontece com todos na mesma condição.

O único jeito de Carlos Brandão não ser o fiel da balança deste grupo, será se Flavio Dino não se desincompatibilizar ao final deste mandato para se candidatar a outro cargo eletivo!

O único jeito de Weverton Rocha perder espaço e poder será se ele não conseguir eleger uma boa quantidade e qualidade de prefeitos em municípios importantes, na eleição de 2020.

Como afirmo no título desta crônica, ela corresponde apenas ao trabalho que o pintor de quadros realiza ao preparar uma tela para nela colocar sua obra.

PS: Poderia ter citado outros personagens que compõem esta “pintura”, mas ao seu tempo comentarei sobre os deputados Eduardo Braide e Josimar de Maranhãozinho, entre outros.

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Flávio Dino mantém silêncio sobre chacina em SL

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O governador Flávio Dino (PCdoB) mantém silêncio sobre a chacina de jovens da zona rural de São Luís, que a abalou a população na última semana.

Os jovens, que tinham entre 14 e 17 anos, foram encontrados mortos na região do Coquilho, nas proximidades de uma obra de construção de um residencial do programa Minha Casa Minha Vida.

Todos tinham perfurações de arma de fogo nas mãos e na nuca. O crime, que pode envolver agente de segurança pública, chocou a população.

Na semana passada vigilantes da empresa que faz a segurança da obra e dois policiais militares foram ouvidos pela Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) da Polícia Civil.

“As armas dos policiais e do agente penitenciário que estavam realizando serviços de vigilância, pessoais ou da corporação, serão apreendidas, para serem periciadas”, disse na ocasião, Lúcio Reis, titular da SHPP.

Apesar de o crime bárbaro ter abalado a população da capital e ter chamado a atenção da imprensa nacional, o governador Flávio Dino ignorou o tema.

Ele havia dito, duas semanas antes da chacina, em seu perfil em rede social, que os índices de violência em São Luís haviam diminuído em sua gestão.

Na publicação, o chefe do Executivo pediu para que o internauta fizesse uma comparação nos gráficos, dos dados referentes ao seu governo em relação à gestão passada.

Depois da chacina, contudo, não voltou a falar no assunto.

O Estado

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