Maranhão se aproxima dos 60 mil casos da Covid-19

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O boletim da Secretaria de Saúde aponta que o  Maranhão registrou mais 991 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, neste domingo (14). Foram 123 casos na Região Metropolitana de São Luís, 43 em Imperatriz e 820 nas demais regiões. O baixo número de casos tem a ver com a pouca quantidade de testes que é realizada no fim de semana.

O Maranhão tem desde o início da pandemia 59 mil 850 casos, com 1 mil 467 mortes, 34 mil 210 pessoas recuperadas e 745 suspeitos

O boletim registrou mais 31 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. No mês de junho já alcançamos 490 óbitos em 14 dias. Em março foram 63 óbitos, em abril 203 e em maio 705 mortes pelo novo coronavírus no Maranhão. 

Os novos óbitos foram registrados nas cidades de Paço do Lumiar (1), São Bernardo (1), Anapurus (1), Imperatriz (1), Coroatá (1), Araguanã (1), Zé Doca (1), Santa Luzia do Paruá (1), Timon (2), Açailândia (2), Bacabal (2), São José de Ribamar (3), Santa Inês (6) e São Luís (8).  

A taxa de ocupação de leitos de UTI na Região Metropolitana é de 77,50% e de leitos clínicos de 24,87%. Em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI é de 100% e de leitos clínicos de 82,72%. Nas demais regiões, a ocupação de leitos de UTI é 92,90% e de leitos clínicos de 83,13%.

Segundo o boletim, 1 mil 598 profissionais da Saúde já foram infectados, destes 1 mil 460 estão recuperados e foram registrados 29 óbitos.

Confira os óbitos em junho:

14/06 – Domingo (31 mortes)
13/06 – Sábado (37 mortes)
12/06 – Sexta (39 mortes)
11/06 – Quinta (38 mortes)
10/06 – Quarta (37 mortes)
09/06 – Terça (38 mortes)
08/06 – Segunda (39 mortes)
07/06 – Domingo (38 mortes)
06/06 – Sábado (38 mortes)
05/06 – Sexta (37 mortes)
04/06 – Quinta (33 mortes)
03/06 – Quarta (34 mortes)
02/06 – Terça (31 mortes)
1º/06 – Segunda (21 mortes)

Foto: Divulgação

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Flávio Dino antecipa primeira parcela do 13º salário

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O governador Flávio Dino (PCdoB), anunciou, nas redes sociais, a antecipação do pagamento da primeira 1ª parcela do 13º salário.

De acordo com o calendário de pagamento dos servidores públicos do Maranhão, a 1ª parcela seria paga no dia 3 de julho, mas segundo o governador será antecipada para o próximo sábado (20).

“13º salário de 2020 dos servidores do governo do Maranhão: primeira parcela será paga no próximo dia 20 de junho”, anunciou Dino.

A 2ª parcela do 13º salário será paga no dia 16 de dezembro, de acordo com o calendário.

Foto: Divulgação/Secap

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Boletim informa piora no quadro de José Gentil

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O boletim médico divulgado neste domingo (14), informa “piora importante do quadro geral” do deputado estadual José Gentil (Republicanos), pai do prefeito de Caxias Fábio Gentil.

Segundo o boletim assinado pelo médico Rafael Lima, diretor-técnico do Hospital Unimed Primavera, em Teresina, o deputado José Gentil apresentou “instabilidade hemodinâmica e parada cardiorrespiratória e mantém-se grave, instável, com ventilação mecânica e necessidade de drogas vasoativas”.

José Gentil que tem 80 anos é paciente diabético, hipertenso e renal crônico. Ele está internado desde o último dia 7 de junho com Covid-19.

Foto: Reprodução

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Eliziane doa 100 mil máscaras para abertura das igrejas

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A senadora Eliziane Gama (cidadania-MA) encaminhou junto ao Governo do Maranhão 100 mil máscaras para atendimento a primeira fase de reabertura dos templos religiosos no Maranhão. A informação foi divulgada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) durante reunião com pastores, lideranças religiosas e autoridades.

“Encaminhei junto ao Governo do Maranhão 100 mil máscaras para apoiar as igrejas nesse processo de reabertura gradual”, destacou Eliziane Gama.

Neste sábado (13), Eliziane Gama cumprimentou o governador Flávio Dino pela portaria nº 038 publicada pela Casa Civil do Governo do Maranhão que contém medida sanitária para o funcionamento das igrejas.

Entre as medidas de prevenção por causa da Covid-19 está o uso obrigatório de máscaras, higienização do ambiente, distanciamento de cadeiras e bancos.

“Muito importante a medida tomada pelo governador Flávio Dino e que atende pedido de pastores. Participei da reunião entre o governador pastores, lideranças religiosas e autoridades onde foi definida essa retomada atendendo protocolo de higiene e distanciamento social nos templos”, destacou Eliziane Gama.

Foto: Divulgação/Agência Senado

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São João do MA: história, tradição e patrimônio cultural

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Por Anderson Lindoso

Conhecer a nossa cultura é uma forma de conhecer a nós mesmos. A nossa história, costumes, linguagens, tradição. Assim nos conectamos mais facilmente a outras culturas, aprendemos a preservar o antigo e a construir o novo.

O São João do Maranhão, maior festa popular do estado, nos diferencia e nos une culturalmente. Este ano, infelizmente, não teremos a celebração nos arraiais a céu aberto. Um ano atípico causado pela pandemia do Covid-19. É necessário evitar aglomeração e nos adaptar à nova realidade.

Mas nada impede que possamos nos reunir em torno da memória, do conhecimento, do que há por trás dessa festa tão extraordinária que é o São João do Maranhão, e que muitas vezes nos passa desapercebido quando estamos nos divertindo.

Com saberes passados de geração em geração as festas juninas foram se adaptando à cultura de cada região. Mas é bom saber que bem antes de celebrar os santos católicos elas marcavam em vários pontos da Europa o ciclo das estações e a proximidade das colheitas, quando se acendiam fogueiras pedindo tempos de fartura. “Toda a Europa conheceu essa tradição de acender fogueiras nos lugares altos e mesmo nas planícies, as danças ao redor do fogo, os saltos sobre as chamas, todas as alegrias do convívio e dos anúncios de meses abundantes” (Câmara Cascudo – Dicionário de Folclore Brasileiro).

Uma curiosidade é que inicialmente os festejos no Brasil comemoravam apenas São João. Tradição herdada dos portugueses a festa foi incorporando os outros santos juninos São Pedro e Santo Antônio, e no Maranhão celebramos também São Marçal marcando o encerramento do festejo.

No Maranhão a festa junina é singular. É um dos lugares onde se tem a figura do ‘boi’ como elemento central. É o nosso Bumba meu boi tão rico em múltiplas expressões, ritmos, sotaques e uma narrativa que celebra o ciclo da vida. O boi nasce, é batizado, morre e ressuscita. Sua história atravessou o tempo, se valorizou e hoje é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. “Os grupos de Bumba-meu-boi constituem um vasto e complexo conjunto de características em suas expressões artísticas, estéticas e simbólicas. O folguedo se desenvolve sob inúmeras variantes, apresentando diversos ritmos, danças, instrumentos, músicas, personagens, dramas e indumentárias” (Dossiê Bumba Meu Boi).

Sobre o Bumba meu boi tem muito mais a se falar, que é festejado não só no período junino mas ao longo do ano, dos cinco sotaques (zabumba, matraca, orquestra, baixada e costa-de-mão), do artesanato, do sincretismo religioso, e por ai vai.

Mas o São João do Maranhão é marcado por muitos sons, cores, cheiros, dança, tudo fazendo parte de uma extraordinária alegria e devoção. Outras brincadeiras tradicionais também marcam a festa. Tambor de Crioula, Cacuriá, danças do coco, lelê, caroço, dança portuguesa, quadrilhas e tantas que mostram a riqueza da nossa diversidade.

Durante o mês de junho vou falar um pouco sobre nossa cultura e tradições, nos próximos artigos. Aguardem para juntos reverenciarmos essa grande festa do Maranhão.

*Anderson Lindoso é advogado e secretário de Cultura do Maranhão

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Rubens Jr lança movimento Diálogos por São Luís

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Apostando no debate democrático como ferramenta para construir o futuro, o deputado federal licenciado, ex-secretário da Secretaria de Cidades e pré-candidato a prefeito de São Luís, Rubens Jr (PCdoB), lança, nesta segunda-feira (15), o movimento Diálogos por São Luís. A transmissão do evento acontecerá nas redes sociais do parlamentar.

“Nós estamos criando o Diálogos por São Luís para debater diversos temas importantes e encontrar novas soluções para velhos problemas. Este movimento só pode acontecer de forma participativa”. Por conta da pandemia da Covid-19, os encontros serão virtuais e terão dinâmicas que garantam a participação coletiva.

Conforme explicou Rubens, o movimento Diálogos pelo Maranhão foi criado pelo governador Flavio Dino (PCdoB) no período da pré-campanha de 2014. Objetivo era debater o estado, montar um plano de governo, e depois, executá-lo com excelência. “É exatamente isso que queremos fazer por São Luís”, finalizou.

O evento acontece a partir das 19h, com transmissão nas redes sociais do pré-candidato: https://linktr.ee/rubensjr. Assista ao vídeo que Rubens faz o convite: https://youtu.be/iw9MnKbELO4.

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Quarentena, solidão e medo

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Por José Sarney

Nunca pensei em minha vida que passaria meses em prisão domiciliar, sem culpa nenhuma, mas por absoluta necessidade de autodefesa.

Só que esta circunstância também é inédita no mundo, pois jamais a Humanidade esteve sob a ameaça de um vírus de ação tão “eficiente”. Ele veio montado na globalização dos meios de transporte, capazes de cobrir o mundo em vinte e quatro horas.

A quarentena, na acepção de reclusão e isolamento para evitar contágio, é atualmente a única maneira que temos para evitar a Covid-19. O esforço mundial para descobrir vacinas, remédios e curas tem mobilizado os laboratórios e centros de pesquisa do mundo inteiro e é até agora infrutífero.

O isolamento para evitar o contágio é prática muito antiga, já registrada na lei mosaica (o Levítico é do século VII a.C.) e na lei islâmica (século VII d.C.). A Newsweek reproduziu esta semana instruções do Profeta: “Se ouvir notícia de praga numa terra, não entre nela; mas se a praga começa num lugar onde você está, não saia dele.” Talvez daí venha certa irritação com a OMS: mandou fazer o mesmo.

O nome que usamos para essa prática de saúde pública data do século 14, para combater a peste negra que se julgava — e era — trazida pelas galeras que aportavam em Veneza. A palavra veneta quarentena queria dizer quarenta dias.

Até as primeiras décadas do século passado, era costume depois do parto as mulheres cumprirem um período chamado de quarentena ou resguardo, para atravessar o puerpério, período a que a OMS considera que não se dá suficiente atenção.

Muitas tribos brasileiras são mais machistas e, em vez da mulher cumprir essa quarentena, são os homens que descansam, ficando recolhidos enquanto as mulheres logo começam a trabalhar. Como as mulheres sofreram ao longo da evolução e ainda continuam na luta para evitar a discriminação!

Eu desejava falar mesmo era sobre a nossa quarentena. No princípio a encaramos com certa naturalidade. Com o desenrolar do tempo, diante do avanço da doença — destruindo todas as economias nacionais, dizimando o emprego, espalhando a fome e colocando à mostra a fragilidade dos sistemas de saúde do mundo inteiro, que não estavam preparados —, foi invadindo todos nós uma solidão misturada com medo, e foi crescendo dentro da gente a falta dos amigos, o martelar das notícias cada vez mais trágicas e certa apatia pelos fatos, distantes e próximos, e ela cada vez mais chegando perto de nossa rua, de nossa casa, com a perda dos amigos sem a misericórdia de um sepultamento cristão, e começou a crescer dentro da gente um sentimento para o qual não fomos feitos. Se pensarmos em algo semelhante, lembramos o banzo, que misturava saudade e o sentimento permanente da morte.

Nossa esperança está na fé de que Deus nos criou e mandou Seu filho à Terra para que não nos sentíssemos abandonados e sem algo superior ao nosso lado.

O medo e a solidão doem. Como dizia Drummond de Itabira:  “Apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!”

Vamos sair logo de tudo isso e voltarão a alegria e a vida, se Deus quiser!

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