Prefeitura sofre assédio de empresas de todo o país por contrato emergencial para coleta de lixo

A Prefeitura de São Luís está sendo alvo de assédio permanente por parte de empresários de todo o Brasil que desejam assumir, em caráter emergencial, a coleta de lixo na cidade. A avidez das empresas pelo contrato é tamanha que algumas enviaram representantes à capital maranhense tão logo souberam da oportunidade surgida com o banimento da Limp Fort da lista de prestadores de serviços da administração municipal.
Executivos de empresas especializadas em coleta de lixo de todas as regiões do Brasil estão hospedados em hotéis de São Luís. De olho nos milhões que serão pagos pela prefeitura, todos têm a mesma estratégia: fazer pressão pelo contrato. Alguns já procuraram pessoalmente a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), responsável pela contratação, na tentativa de conquistar preferência. Outros telefonam o dia todo para oferecer os préstimos das companhias que representam, destacando os bons serviços que realizam em outros estados.
“Eles estão como urubus na carniça”, comentou o secretário-adjunto da Semosp, Ricardo Medeiros, em uma analogia que não poderia ser mais adequada à atual situação. Apesar das investidas, Medeiros informou que o nome da empresa a ser contemplada com o contrato emergencial só será revelado na próxima segunda-feira.
Empresas de pequeno, médio e grande porte entraram na disputa pelo contrato. Todas usam os mais diferentes argumentos para convencer a administração municipal de que têm competência para assumir a empreitada. Uma delas, com sede em São Paulo, candidatíssima ao contrato, apresentou-se como a que tem melhores condições para limpar São Luís. Em sua exposição, o representante da companhia enalteceu a suposta qualidade que costuma marcar os seus serviços. Porém, ao checar o histórico da empresa, a prefeitura descobriu que a mesma tem reputação semelhante à da Limp Fort.
Se estiver primando pela competência para a escolha da nova contratada, a Prefeitura de São Luís está de parabéns. Mas se o critério for outro, é alto o risco de o serviço de limpeza pública voltar a entrar em colapso. Sem falar que tal postura causará o agravamento da crise de credibilidade que vem marcando a atual gestão.
Foto: Flora Dolores/O Estado do Maranhão

O Ministério Público do Maranhão obteve da Justiça liminar favorável, na 1ª Vara da comarca de Bacabal, determinando o afastamento do cargo do prefeito de Lago Verde, Raimundo Almeida (foto). Ele já havia sido afastado mais de uma vez pela Câmara de Vereadores por falta de prestação de contas e depois reconduzido por decisão judicial.
O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu o pedido de Habeas Corpus (HC) 103109, impetrado pela defesa do senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), com o objetivo de trancar a Ação Penal (AP) 496, instaurada contra o parlamentar. O argumento é de que o processo alcançou a prescrição, ocasionando constrangimento ilegal ao senador.
Apesar de o ano letivo da rede pública ter começado desde o último dia 8 em Serrano do Maranhão, a 480 km de São Luís, nenhum estudante residente em povoados do município assistiu a uma única aula. Tudo porque o prefeito Vagno Pereira, o Banga, ainda não disponibilizou o transporte para levar os alunos até as escolas. Indignadas com o descaso, as famílias cobram providências das autoridades.
Mergulhado em profundo ostracismo desde que deixou o cargo de comandante-geral da Polícia Militar, na esteira da cassação do ex-governador Jackson Lago (PDT), há exatos 11 meses, o coronel Francisco Melo mostra-se ressentido pelo que chama de desprestígio. Conhecido como um policial atuante, habituado a acompanhar as ações dos seus comandados diretamente nas ruas, ele amarga hoje a condição de mera peça figurativa, excluído de qualquer missão importante na tropa. Como prova do tratamento nada cortês que lhe vem sendo dispensado, Melo cita a demora na cessão de uma sala no quartel do Comando Geral da PM, no Calhau, para que ele passe a exercer sua nova função, a de chefe do Comando de Policiamento de Área (CPA) de Pinheiro, com abrangência em toda a Baixada Maranhense. Nomeado há alguns meses, ele revela que jamais viajou à região para conhecer a estrutura que terá à disposição, ou seja, nunca atuou efetivamente no cargo.
Comentários